agosto 16, 2024
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Ânimo renovado no setor de siderurgia | Siderurgia

Ânimo renovado no setor de siderurgia | Siderurgia
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É perceptível uma mudança de ânimo entre os executivos da siderurgia brasileira, que agora projetam uma expansão das atividades do setor em 0,7%, com produção de 32,2 milhões de toneladas de aço bruto em 2024. A expansão é pequena, mas a previsão inicial do ano foi uma queda de 3% no setor em relação a 2023, um ano que já havia sido ruim, com queda de 6,5% na produção. “Não teremos um ano brilhante em 2024, mas sairemos dos problemas”, afirma Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil.

O clima de moderado otimismo no setor foi captado pelo Instituto Aço Brasil (IABr) no Índice de Confiança da Indústria Siderúrgica (ICIA), que ficou em 53,4 pontos em julho, melhor desempenho desde outubro de 2022. Índices acima de 50 pontos indicam confiança. Abaixo, desconfiança. O ano de 2023 terminou com a confiança abalada, com 37,7 pontos.

O novo clima se deve à entrada em vigor, em junho, de uma política governamental de defesa comercial que estabelece um sistema de cotas para aço importado, que terá validade inicialmente de 12 meses. O sistema desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) impactará 11 produtos siderúrgicos. As cotas foram estabelecidas com base na média das importações de cada item de 2020 a 2022 aumentadas em 30%. Até esse patamar, o aço estrangeiro continua pagando a tarifa padrão, que varia de 9% a 14% dependendo da especificação do produto. O volume que exceder a cota pagará tarifa de importação de 25%.

A política de cotas busca estagnar o grande aumento da participação do aço importado no mercado brasileiro. Em 2023, as importações cresceram 50%, para 5 milhões de toneladas. No primeiro semestre de 2024, a presença de importações aumentou 23,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 2,7 milhões de toneladas. Esta expansão das importações não foi acompanhada no mesmo ritmo pelo aumento do consumo no mercado interno, que cresceu apenas 1,5% em 2023, para 23,9 milhões de toneladas, e 6% (12,4 milhões de toneladas) no primeiro semestre do ano. 2024.

A principal reclamação dos executivos do aço, que levou o Mdic a implementar a política de cotas, é o avanço da siderurgia chinesa no Brasil. “Enfrentamos uma concorrência desleal e predatória. O aço chinês chega ao Brasil em média US$ 20 por tonelada abaixo do seu custo. Em alguns casos o valor chega a US$ 50 negativos”, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do IABr. “Não dá para competir com um produto subsidiado”, afirma Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.

A produção na China em 2023 excedeu a sua capacidade de consumo em cerca de 90 milhões de toneladas de aço e espera-se o mesmo nível em 2024. O excedente é direcionado para os mercados internacionais. Os países europeus, os Estados Unidos e o México adoptaram rapidamente barreiras para proteger os seus mercados, com uma tarifa de 25% sobre todo o aço proveniente da China. Essa também foi a demanda dos brasileiros. O governo brasileiro, porém, demorou a reagir e adotou uma política de defesa comercial mais branda com o sistema de cotas. “Não era o que queríamos, mas deveria funcionar”, admite De Paula. “O importante é que o governo esteja disposto a conversar e se comprometa a fazer ajustes nas cotas, se necessário”, afirma.

Não teremos um ano brilhante em 2024, mas sairemos dos problemas.”

—Jefferson DePaula

As cotas, segundo contas do IABr, poderiam reduzir em 12% as importações totais de aço entre junho de 2024 e junho de 2025. “Agora o vendedor chinês sabe que não adianta reduzir o preço tanto quanto ele quer inundar o mercado, há limite às importações”, afirma a consultora Patrícia Seoane, sócia da PwC Brasil. As cotas vão gerar um “respiro” para a indústria local, diz ela. “As empresas poderão planejar a produção sabendo o volume de aço importado que entrará no país e a margem de rentabilidade esperada.”

Um horizonte de negócios estável é essencial para a viabilidade do investimento. Segundo o IABr, as siderúrgicas brasileiras têm um pipeline de projetos que totalizam R$ 100 bilhões entre 2023 e 2028. Esses investimentos incluem aumento da capacidade produtiva – não tanto por meio de projetos greenfield, mas principalmente por meio de modernização e expansão de ativos circulantes -, investimentos na na exploração de minério de ferro, na geração de energia renovável para autoconsumo, no meio ambiente, na inovação e no desenvolvimento de novos produtos.

Um estudo do Movimento Brasil Competitivo, divulgado em 2023 pelo Mdic, comparou os custos operacionais de uma empresa no Brasil devido às condições do ambiente de negócios do país, como disponibilidade de infraestrutura, impostos e marcos regulatórios, aos custos operacionais de empresas nos países desenvolvidos. países. A diferença é o custo no Brasil, calculado em R$ 1,7 trilhão por ano, 19,5% do PIB de 2022.

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