agosto 16, 2024
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Demanda interna na indústria siderúrgica já cresce acima de 2% | Siderurgia

Demanda interna na indústria siderúrgica já cresce acima de 2% | Siderurgia
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Executivos do setor siderúrgico já trabalham com uma expansão da demanda no mercado interno semelhante, ou até um pouco maior, às expectativas de crescimento do Produto Interno Brasileiro (PIB), que gira em torno de 2%. A projeção do Instituto Aço Brasil (IABr), por enquanto, é de aumento de 1% no consumo aparente de aço em 2024, totalizando 24,2 milhões de toneladas. É um número conservador.

“Com uma expansão do PIB de 2%, o consumo de aço no ano deverá crescer entre 2% e 3%”, avalia Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil. Os elementos para uma expectativa mais otimista para o ano estão relacionados à expansão da demanda da construção civil, da indústria e do setor automobilístico. “Os indicadores para o mercado brasileiro são positivos no segundo semestre”, afirma Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, que se diz “cautelosamente mais otimista”.

Werneck cita como exemplo de mercado promissor a previsão da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) de aumento de 8,5% nos lançamentos imobiliários em 2024. Em julho, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que reúne dados do mercado imobiliário e também da construção pesada, anunciou que espera um crescimento de 3% para o setor no ano.

Outro sinal positivo vem da indústria automobilística. A projeção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é de aumento da produção de 4,9% em 2024. O destaque é a expansão da produção de veículos pesados ​​– caminhões e ônibus –, que deve atingir 32,1% no ano. Por outro lado, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), setor que está entre os maiores consumidores de aço do mercado brasileiro, estima uma retração de 7% em suas atividades para o ano.

Ao analisar a produção industrial como um todo, o primeiro semestre de 2024 registrou crescimento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento da renda e do poder de compra da população gera expectativas de aumento do consumo. No primeiro semestre foram criados mais de 1 milhão de empregos formais. O IBGE calcula que a expansão da massa salarial do país foi de 9% em um ano, entre o trimestre encerrado em maio de 2024 e o mesmo período de 2023.

Para De Paula, as condições cíclicas deverão permanecer estáveis ​​em 2025, e deverão proporcionar um aumento de cerca de 2% na demanda por aço no país. “Deve ser um bom ano”, diz ela.

O consultor Helcio Takeda, sócio-diretor da Pezco Economics, estima que o consumo aparente de aço no Brasil deverá continuar crescendo um pouco acima da evolução do PIB do país nos próximos anos, atingindo 28,8 milhões de toneladas em 2027 e 2028, igualando o nível anterior a 2015- Recessão de 2016. “Parte importante desse crescimento será resultado de investimentos em infraestrutura contratados por meio de leilões de concessão e PPPs [parcerias público-privadas] realizado entre 2017 e 2022”, diz Takeda.

A realização de investimentos públicos e privados de R$ 1,7 trilhão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) é outro fator que gera expectativas no setor. Um ano se passou desde que o programa foi lançado, mas pouco foi alcançado. “Ainda não é possível ver demanda por aço nas plantas do PAC”, diz De Paula. “São projetos necessários para o país, que precisam sair do papel.”

Parte desse crescimento virá do investimento em infraestrutura por meio de leilões de concessões e PPPs.”

– Hélcio Takeda

A Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias Básicas (Abdib) estima que o Brasil precise de investimentos anuais de 4,31% do PIB durante uma década para superar suas principais deficiências em infraestrutura de saneamento básico, transportes, energia elétrica e telecomunicações. Nos últimos dez anos, este investimento foi, em média, inferior a 2% do PIB.

A ampliação dos investimentos em infraestrutura é vista pelos executivos da indústria siderúrgica como o principal fator capaz de aumentar de forma sustentável o nível de demanda por aço no Brasil, estagnado há anos em torno de 110 quilos por habitante por ano, contra 230 kg/habitante. da média mundial. A superação dessa lacuna é o que motiva o programa de investimentos em aço do país, que totaliza R$ 100 bilhões de 2023 a 2028, segundo o IABr. “Os investimentos são uma aposta no futuro. Um dia, o Brasil terá que enfrentar seus problemas de infraestrutura e a demanda por aço aumentará. Estejamos preparados”, diz De Paula.

O maior plano de investimentos em andamento é da ArcelorMittal, que detém cerca de 42% da capacidade produtiva brasileira, com 15,5 milhões de toneladas por ano. São R$ 25 bilhões programados entre 2022 e 2026, dos quais R$ 11 bilhões foram para a compra em 2023 da Companhia Siderúrgica de Pecém. Os R$ 14 bilhões restantes envolvem projetos de geração de energia renovável, mineração, modernização e aumento de capacidade siderúrgica, que deverão atingir 17,5 milhões de toneladas por ano em 2026.

A CSN anunciou investimentos entre 2023 e 2028 de R$ 15,3 bilhões em projetos de mineração e outros R$ 7,9 bilhões destinados à modernização do parque siderúrgico.

A concorrência chinesa levou a Gerdau a reajustar suas atividades e hibernar sua fábrica em Barão de Cocais (MG). A empresa, porém, manteve seu plano de investimentos de R$ 6 bilhões em 2024 voltado para manutenção, expansão e atualização tecnológica de suas operações. Uma nova capacidade de produção de minério de ferro de 5,5 milhões de toneladas está prevista para entrar em operação no final de 2025, em Ouro Preto (MG). Na planta de Ouro Branco (MG), um novo laminador de bobinas a quente com capacidade de 250 mil toneladas por ano está previsto para entrar em operação em 2024.

“A indústria brasileira investe constantemente e possui processos produtivos que a tornam muito sustentável e competitiva”, afirma Werneck. “Mas não é suficiente.” Para o presidente da Gerdau, um novo ciclo de crescimento sustentável do setor depende do país corrigir assimetrias competitivas, como o custo Brasil. “As empresas brasileiras, em um ambiente de negócios mais competitivo, poderiam gerar 20% mais receita”, afirma o executivo.

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