A proposta de taxar as emissões de carbono provenientes do transporte marítimo, em discussão na IMO (Organização Marítima Internacional), tem vindo a causar preocupação entre as entidades do setor, considerado um dos modais mais sustentáveis. Ao avaliar o ABAC (Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem)a medida sobrecarregará os transportes e não reduzirá eficazmente a emissão de gases poluentes.
Segundo Luis Fernando Resano, diretor executivo da ABAC, o modal marítimo, que inclui a cabotagem, é o que menos emite carbono e gases de efeito estufa por tonelada transportada. E isso foi apoiado por pesquisas.
O executivo destaca que a proposta de criação da taxa não considera pontos importantes para a cabotagem. “Existem outras opções de transporte marítimo, que são mais poluentes, mas que poderiam ser mais baratas em comparação, tendo o efeito contrário na cobrança da taxa. Isso porque incentivará o uso de modais menos sustentáveis”, destaca Resano.
Segundo o diretor executivo da ABAC, a IMO tem dificuldade em lidar com o controle de emissões. Isso porque nem sempre a bandeira do navio está vinculada à origem ou destino da carga. A empresa proprietária do navio, explica ele, muitas vezes é de apenas um país, mas a bandeira do navio é um registro aberto.
“Para superar esta dificuldade, foi desenvolvida uma medida económica sob a liderança dos países desenvolvidos. No entanto, para proteger os países mais pequenos, bem como os países insulares (muitos deles com registos abertos), o imposto especial sobre o consumo de combustíveis foi concebido para formar um fundo que financia a investigação para reduzir/eliminar os efeitos da combustão dos navios. . continuar a utilizar combustíveis derivados do petróleo. Porém, quem terá acesso a estes recursos serão, infelizmente, os países que desenvolverem a tecnologia, que, uma vez desenvolvida, será vendida a quem não conseguiu desenvolvê-la. Seria um pagamento duplo”, enfatiza Resano.
João Bottoni, gerente técnico de frota da Norsul, destaca que o modal hidroviário se destaca por ser menos prejudicial ao meio ambiente em comparação com outras alternativas. Levantamento da Norsul, empresa líder de cabotagem no segmento, mostra que a navegação marítima é a alternativa mais sustentável com base no critério “gramas de CO2 por tonelada/km percorrido. Cada embarcação seria capaz, segundo o estudo, de substituir a função de 714 caminhões, com emissões de dióxido de carbono significativamente menores nas viagens de ida e volta.
Além disso, as “rodovias azuis” já estão prontas, destaca Aline Carvalho, diretora de gente e gestão da empresa de cabotagem. “Então, o nível de investimento é zero. Não precisa de manutenção, não tem desgaste”, destaca Aline.
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