agosto 6, 2024
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Valor Inovação: No 2º lugar, Suzano centra atenções em operação sustentável | Inovação

Valor Inovação: No 2º lugar, Suzano centra atenções em operação sustentável | Inovação
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Maior produtora de celulose do mundo e uma das líderes na produção de papel na América Latina, Suzano não é novidade no ranking Valor Inovação Brasil. Segunda colocada na lista das empresas mais inovadoras do país e primeira no setor de celulose e papel, a empresa alcançou o topo do ranking geral no ano passado. Em 2024, a Suzano passou a integrar o seleto grupo de empresas centenárias e, ao contrário do que se imagina de um negócio com tanta tradição, sua cultura de inovação é um dos seus pilares estratégicos.

Com histórico de pioneirismo em pesquisa e desenvolvimento, a Suzano deu os primeiros passos em inovação na década de 1950, quando começou a produzir papel e celulose com fibras de eucalipto, mais adaptáveis ​​ao solo brasileiro, mas que até então não eram vistos como competitivos no mercado. O investimento ajudou a popularizar o insumo, que hoje representa cerca de metade da produção mundial do setor. A empresa continuou a inovar com técnicas de plantio e clonagem e até ganhou um prêmio global na década de 1980 por seu trabalho científico no desenvolvimento florestal.

O movimento mais recente em direção a uma cultura de inovação ocorreu com a criação da Nova Suzano — após a fusão com a Fibria em 2019 — consolidando-se como o maior produtor mundial de celulose. Com a posição de liderança no mercado nasceu também um novo objetivo estratégico, a “inovabilidade”. “É a inovação a serviço da sustentabilidade”, afirma Fernando Bertolucci, vice-presidente de sustentabilidade e inovação da Suzano. Não é por acaso que a sua posição representa a união dos dois temas. “Nosso objetivo é substituir dez milhões de toneladas de produtos fósseis por soluções renováveis ​​até 2030”, afirma.

Para apoiar essa estratégia, a empresa investe mais de 1% da receita líquida em inovação e conta com uma equipe de 120 cientistas focados em pesquisa e desenvolvimento, em quatro centros no Brasil e três no exterior. “Acreditamos que, para enfrentar os desafios da crise climática, é necessário desenvolver soluções que não existem atualmente, mas que podem ser aplicadas em escala”, afirma o vice-presidente.

Além dos tradicionais produtos de papel e celulose, a Suzano vem crescendo em outras categorias, como copos, canudos e embalagens flexíveis, alternativas renováveis ​​ao plástico. O objetivo é oferecer opções mais sustentáveis, com qualidade e custo semelhantes aos já existentes no mercado. A nova estratégia exigiu uma transformação nas unidades de negócios, que incluíam embalagens, além de focar em outros tipos de produtos. Uma delas é a celulose fluff, muito utilizada em fraldas, até agora dominada por outro tipo de fibra, presente nas coníferas. A pesquisa permitiu ao eucalipto, mais uma vez, competir em um mercado já consolidado.

Bertolucci explica que o aumento da produção se baseia na eficiência e não na utilização de mais recursos naturais. “Desde a década de 1970, duplicamos a nossa produtividade florestal e continuamos a aumentar a uma taxa de 3% ao ano. Começando pelo preparo do solo, uso de fertilizantes específicos, processos que exigem menos água e produtos químicos, buscamos sempre entregar produtos melhores e mais sustentáveis”, afirma.

Essa eficiência também se traduz no reaproveitamento de resíduos da produção de papel e celulose, como a lignina, que era utilizada para a produção de bioenergia e que a Suzano passou recentemente a aplicar em uma nova fábrica comercial de resinas e borracha. A geração de novos negócios com biomateriais já existentes nas florestas, mas que exigiam processamentos mais complexos, é outra vertente do investimento. Bertolucci cita a nanocelulose, que pode ser utilizada na fabricação de fios têxteis mais sustentáveis. O projeto foi desenvolvido em parceria com a startup finlandesa Spinnova e está em fase pré-comercial.

Bertolucci, VP de sustentabilidade: “Quando se trata de inovação, colaboração é o nome do jogo” — Foto: Ehder de Souza/Divulgação

Esse tipo de colaboração ganhou força com a criação da Suzano Ventures, uma venture capital com fundo de US$ 70 milhões para novos investimentos. A Suzano Ventures possui um comitê técnico e de investimentos para avaliar a relevância de projetos e empresas inovadoras para o negócio e já investiu US$ 14 milhões em startups ao redor do mundo. Além do ramo Corporate Venture, a Suzano também forma parcerias com universidades e institutos de pesquisa para identificar projetos e atrair talentos inovadores.

Beatriz Salvatori, diretora de pessoas e gestão da Suzano, afirma que talentos diversos e alinhados à cultura da empresa são essenciais para resultados positivos em inovação. Durante o processo de recrutamento, os candidatos têm seu perfil avaliado em competências como inspirar e transformar, essenciais para manter o “inconformismo positivo” que é cultivado na Suzano.

Ao longo da jornada do colaborador, a empresa também promove uma cultura de inovação por meio de treinamentos formais, mentorias e programas de desenvolvimento personalizados. Uma das plataformas disponíveis é uma academia digital que utiliza uma metodologia de design, estimulando o pensamento disruptivo para resolver problemas complexos. Outro ambiente em que os colaboradores podem aprender com cases de inovação é o Cubo Itaú, que a Suzano apoia como patrocinadora e onde promove discussões com outras empresas de setores como agronegócio e logística.

Beatriz explica que um pilar muito importante desse processo é o envolvimento dos líderes, que precisam demonstrar interesse genuíno pela inovação, criando um ambiente seguro para suas equipes e sendo exemplo por meio de suas atitudes. “Um dos atributos que utilizamos para avaliar nossa liderança é a capacidade de transformação, que exige um perfil curioso, com coragem para mudar e que lide com os erros de forma positiva”, afirma. Esse atributo é medido em avaliações de desempenho e está vinculado à remuneração variável dos executivos.

Para potencializar essa capacidade de transformação do ambiente, a Suzano investe no intercâmbio entre líderes seniores e startups, em um programa de inovação aberta que conta com forte elemento de mentoria reversa: ao mesmo tempo em que os executivos da empresa compartilham sua experiência de gestão com os empreendedores, eles também beneficiar do pensamento dinâmico dos atores deste ecossistema. Há cerca de um ano, a lógica da mentoria bidirecional também começou a ser aplicada em programas internos de desenvolvimento de talentos, onde executivos seniores se conectam com gestores mais jovens, incentivando a troca de experiências entre gerações.

Muitos projetos colaborativos, internos e externos, traduzem-se em resultados tangíveis. Aos 100 anos e 40 mil colaboradores, a empresa continua expandindo suas fronteiras. Hoje, a Suzano é líder em depósito de patentes no setor, com 790 no Brasil e no exterior, além de ter 75 cultivares — nome utilizado para seleção genética de plantas cultivadas — protegidas. Membro de associações e cooperativas, iniciativas multissetoriais e associações profissionais, a empresa também colabora com concorrentes em projetos específicos de pesquisa e desenvolvimento, dentro e fora do Brasil. “Quando se trata de inovação, colaboração é o nome do jogo. Muitas vezes as soluções para os nossos problemas não são encontradas internamente, mas sim numa startup ou mesmo na concorrência. É assim que o mundo avança”, afirma Bertolucci.

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