Sabatina O GLOBO, Valor e CBN: Tabata é a terceira entrevistada entre os candidatos a prefeito de SP; assista

O candidato do PSB será ouvido a partir das 10h30 desta quinta; Marçal e Boulos serão os próximos a participar na próxima semana A deputada federal Tabata Amaral (PSB) é a terceira entrevistada da audiência com os candidatos a prefeito de São Paulo realizada pelos jornais O GLOBO e Valor e pela rádio CBN, nesta quinta-feira, às 10h30. Na próxima semana, dia 23, será a vez de Pablo Marçal (PRTB), seguido de Guilherme Boulos (PSOL), no dia 24. Candidato à reeleição: Nunes avalia que Datena errou na agressão, mas que nível de provocação de Marçal é algo inaceitável’ em audiência no GLOBO, Valor e CBN Presidente, radares e presença no segundo turno: audiência de José Luiz Datena no GLOBO, Valor e CBN Acompanhe aqui a entrevista: As entrevistas com os candidatos em São Paulo são transmitidas ao vivo pela rádio e pelos sites e redes sociais dos três veículos. Eles começam sempre às 10h30 (horário de Brasília), com duração aproximada de uma hora. A cobertura, no site e na edição impressa do GLOBO, contará com reportagens e análises sobre cada entrevista. A ordem das audiências foi definida por sorteio, mas as datas tiveram que ser ajustadas devido ao calendário de debates. Foram convocados os cinco candidatos mais bem colocados na última pesquisa eleitoral paulista divulgada pelo instituto Datafolha. Segundo o Datafolha mais recente, divulgado no dia 12, Nunes tem 27% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com o deputado federal Guilherme Boulos, que tem 25%. Marçal aparece longe do atual presidente da Câmara, com 19% das menções, empatado tecnicamente no limite da margem de erro com o psolista. Tabata está em quarto lugar na disputa, com 8%, e Datena obteve 6%. As audiências representam uma oportunidade para os candidatos detalharem propostas para a cidade, e também serem questionados sobre diferentes aspectos de sua atuação política. Os entrevistadores dos candidatos paulistas serão as colunistas Vera Magalhães e Malu Gaspar, do GLOBO e CBN, os âncoras de rádio Débora Freitas e Fernando Andrade, e a colunista Maria Cristina Fernandes, do Valor e CBN. Na segunda-feira, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi entrevistado. Na quarta, foi a vez de José Luiz Datena (PSDB) ser ouvido. Na semana passada, foram entrevistados os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas nas eleições cariocas: Eduardo Paes (PSD), Tarcísio Motta (PSOL) e Alexandre Ramagem (PL). Anteriormente, também passaram pela sabatina os candidatos a prefeito de Belo Horizonte: Mauro Tramonte (Republicanos), Fuad Noman (PSD), Bruno Engler (PL), Duda Salabert (PDT) e Carlos Viana (Podemos). Estratégias A campanha de Tabata tem buscado apresentar a trajetória da deputada federal como uma pessoa que trocou a periferia de São Paulo pela educação, sua principal bandeira. Tabata se apresenta como a única candidata capaz de dialogar com o presidente Lula (PT) e com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e tenta atrair o voto de quem rejeita a agressividade já demonstrada por outros candidatos na atual campanha. Nunes tem se concentrado em destacar as entregas que fez durante sua gestão para mostrar aos eleitores a importância da continuidade, tanto que seu slogan é “caminho seguro para São Paulo”. Por um lado, tenta antagonizar Boulos, a quem chama de “extrema esquerda”, e por outro luta com Marçal pelo eleitorado de direita. Ele conta com o apoio formal de Jair Bolsonaro (PL), mas o ex-presidente ainda não realizou eventos de campanha com Nunes. Boulos, por sua vez, busca ser eleito pela segunda vez prefeito da capital (em 2020, chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Bruno Covas), e aposta no apoio do presidente Lula (PT) para vencer sobre os eleitores. Marçal avançou desde o início de sua campanha entre os eleitores de direita, especialmente entre os apoiadores de Bolsonaro, e investe no discurso conservador, na defesa da livre iniciativa e na sua força nas redes sociais para derrotar o que chama de “oponentes comunistas”. . José Luiz Datena, por sua vez, tem destacado propostas voltadas à população de baixa renda, segmento onde os marqueteiros avaliam que o candidato tucano tem maior potencial para aumentar votos. Propostas de fácil compreensão, como ampliação do horário de funcionamento de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e creches são alguns dos exemplos, além de programas de assistência social, como tarifa zero no transporte público para famílias cadastradas no Bolsa Família. Datena tem tentado apresentar-se como uma alternativa “à polarização” entre Nunes e Boulos e também classificou Marçal como uma “ameaça à democracia”. Porém, o jornalista protagonizou alguns dos momentos mais tensos da campanha, com a cadeira jogada para Marçal no debate da TV Cultura.

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