agosto 2, 2024
3 mins read

Ibovespa tropeça em medo de recessão nos EUA e perde os 127 mil pontos | Bolsas e índices

Ibovespa tropeça em medo de recessão nos EUA e perde os 127 mil pontos | Bolsas e índices
Antecipação saque aniversário fgts


Em todo o mundo, os ativos de risco entraram no clima. Em Nova York, os índices afundaram mais de 2% somente neste pregão. A bolsa brasileira não escapou da forte aversão ao risco e também caiu 1,29% na semana, com a maior parte da queda concentrada nos últimos dois dias, quando as perspectivas de recessão ganharam corpo e força. O “índice do medo”, VIX, que mede a volatilidade no S&P 500, disparou quase 40% para o seu nível mais alto em quase dois anos.

  • o Ibovespa caiu 1,21%, aos 125.854 pontos, sofrendo desvalorização de 1,41% em agosto e de 6,21% no acumulado do ano;
  • O volume negociado no Ibovespa voltou a ganhar força, atingindo R$ 18 bilhões nesta sexta, ante a média diária e os R$ 16,6 bilhões registrados nos últimos 12 meses.

“Tivemos dados americanos que ficaram abaixo do esperado, o que na verdade acaba sendo positivo quando olhamos para a política monetária, mas acabou virando um gatilho para conquistas”, comenta Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.

O mercado esperava que o aperto monetário terminasse antes que a economia se deteriorasse como resultado de um longo período de taxas elevadas. Trata-se da chamada “aterragem suave”, algo difícil de conseguir e que agora se tornou mais distante no caso dos EUA. O Índice de Gerentes de Compras (PMI), divulgado nesta quinta-feira, mostrou que o setor está em território contracionista. Ou seja, houve uma queda significativa nas encomendas, indicando enfraquecimento económico. E o relatório sobre o emprego reforçou a tese da perda de força económica do país.

Até então, eram comemorados o arrefecimento do mercado de trabalho e a queda da inflação, rumo à meta de 2%. Mas a soma da contração da indústria e a redução abrupta do número de posições abertas levantou o sinal de alarme, aumentando a pressão vendedora sobre ativos de risco

Perante uma China com uma economia já em desaceleração e os Estados Unidos caminhando para uma recessão, o mundo inteiro está à beira do precipício. O medo é de uma recessão global.

“Além dessa cautela com a desaceleração da economia americana, temos também a economia chinesa, que acabou dando sinais de desaceleração. Portanto, também tivemos commodities sofrendo com a baixa demanda nesta ponta, refletindo algumas das dificuldades da China. prioridade em relação aos investimentos e não ao consumo”, acrescenta Iarussi.

A amargura do mercado de ações brasileiro foi limitada em comparação com seus pares estrangeiros. Do lado positivo, o destaque ficou para as empresas que se beneficiaram com a queda nas taxas de juros.

  • Das 86 ações do Ibovespa, 41 subiram, mas as outras 43 que registraram queda tiveram peso muito maior na composição do índice.
  • Depois de atingir máxima em 4 anos, o dólar fechou em queda, a R$ 5,71; na semana, subiu 0,91%. A moeda valoriza 0,97% no mês e 18,8% no ano frente ao real.

Recentemente, o dólar tem experimentado um movimento ascendente. O desmantelamento das operações de “carry-trade” acelerou a desvalorização do real frente à moeda americana. Esse tipo de estratégia utiliza taxas de juros e câmbio de um país para outro para obter ganhos.

Como o Japão passou anos com taxas de juros negativas, muitos investidores pegaram dinheiro emprestado em ienes, pagando taxas baixas, e investiram em países com taxas de juros altas, como o Brasil. A ideia é ganhar com a diferença entre taxas e moedas.

À medida que o iene se valorizava e o banco central japonês aumentava as taxas de juro, estes carry-trades deixaram de fazer sentido e as operações foram desfeitas ainda antes do anúncio oficial da autoridade monetária, divulgado na última quarta-feira.

À medida que a diferença de taxas de juros se estreitava entre os dois países e o real perdia valor quando o iene se valorizava, os investidores correram para evitar perdas ao verem um cenário alinhado com o que esperavam encontrar. Com a saída desses investimentos, a moeda brasileira perdeu ainda mais valor frente ao dólar.

As taxas de juros no Brasil acompanharam a queda constante das taxas dos títulos públicos americanos. Em cenários de recessão, as taxas de juros tendem a cair como forma de equilibrar consumo e inflação. O movimento se intensificou quando um dos diretores do Banco Central dos EUA reconheceu que os cortes deveriam ocorrer em breve.

  • As taxas de Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2025 passaram de 10,69% para 10,55%. Os prêmios em contratos de prazo mais curto estão mais ligados às expectativas dos investidores em relação à Selic;
  • Para janeiro de 2034, passaram de 11,97% para 11,77%. Estas taxas mais longas geralmente medem o “risco fiscal”, que é a capacidade do governo de manter as contas públicas atualizadas.
Pânico — Foto: Getty Center

juros de empréstimo bancário

simular empréstimo pessoal itau

empréstimo aposentado itau

quem recebe bpc pode financiar

simulador de empréstimo em dinheiro

Quanto tempo leva para cair um empréstimo do FGTS Pan Bank

empréstimo do Banco do Brasil

O post Ibovespa tropeça com medo de recessão nos EUA e perde 127 mil pontos | Bolsas de Valores e Índices apareceram primeiro no WOW News.



Wow News

Ibovespa fecha em queda firme com apreensão sobre economia dos EUA | Finanças
Previous Story

Ibovespa fecha em queda firme com apreensão sobre economia dos EUA | Finanças

Política da Fox News: Se a coroa servir
Next Story

Política da Fox News: Se a coroa servir

Latest from Blog

Go toTop

Don't Miss

Empréstimo conta luz.