agosto 2, 2024
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Ibovespa fecha em queda firme com apreensão sobre economia dos EUA | Finanças

Ibovespa fecha em queda firme com apreensão sobre economia dos EUA | Finanças
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Ó Ibovespa encerrou a sessão com queda firme desta sexta-feira, influenciada pelo mau humor global diante da incerteza com a economia dos Estados Unidos, seguindo dados do relatório do mercado de trabalho (“folha de pagamento”) indicam um abrandamento na criação de emprego e um aumento inesperado na taxa de desemprego. O preço de Petróleo no mercado internacional também pesou nas participações de importantes exportadores para o índice, como Petrobrás. As ações ordinárias da empresa caíram 3,04% e as preferenciais caíram 3,01%.

Ao final do dia, o índice caiu 1,21%, aos 125.854 pontos e acumulou queda de 1,29% na semana. Nas mínimas intradiárias, atingiu 125.731 pontos e, nas máximas, 128.104 pontos. O volume financeiro negociado no pregão (até 17h45) foi de R$ 18,02 bilhões no Ibovespa e de R$ 24 bilhões na B3. Em Nova Iorque, o S&P 500 caiu 1,84%, para 5.346 pontos, o Dow Jones fechou em queda de 1,51%, para 39.737 pontos e o Nasdaq caiu 2,43%, para 16.920 pontos.

O relatório do mercado de trabalho americano revelou que foram criados 114 mil empregos em julho, face a uma estimativa de 185 mil. A taxa de desemprego foi de 4,3% no período, acima da expectativa de 4,1%. Os dados reforçaram os receios dos participantes no mercado de que os Estados Unidos pudessem enfrentar uma recessão e a curva de rendimentos americana começou a descer 0,5 pontos em Setembro.

O CEO e estrategista-chefe da Eleven Financial, Raphael Figueredo, afirma que a nova rodada de indicadores justifica a apreensão do mercado. Para ele, havia um prognóstico preocupante quanto à possibilidade de desaceleração da economia global desde o início do ano. “Um dos fatores que levaram a isso foi quando o mercado julgou mal o IPC, com uma inflação acima do esperado no início do ano nos EUA, e teve que corrigir a trajetória das taxas de juros. Foi uma forma do mercado dar um tiro no pé, porque exigiu que o Fed permanecesse em uma postura mais restritiva por mais tempo, o que não era esperado”, explica.

Assim, afirma que os dados atuais corroboram “uma desaceleração e, quem sabe, uma recessão, porque a curva de juros ficou mais tempo invertida”, o que manteve as taxas elevadas e a concentração de ativos em renda variável. Em geral, nos EUA, uma inversão da curva de juros, ou seja, quando as taxas de curto prazo são superiores às taxas de longo prazo, antecipa um momento de recessão económica.

Em plena sessão que penalizou os ativos da bolsa brasileira, Figueredo destaca ainda que houve um movimento de realização de lucros, logo no início dos primeiros dias de agosto e antes do fim de semana, mas acredita que é algo específico. Na esteira da aversão ao risco, a Vale ON caiu 1,39%, embora o minério de ferro tenha subido em Dalian.

Contudo, a tendência de queda das taxas de juros nos EUA refletiu-se na curva de juros local, com queda firme das taxas de longo prazo no pregão desta sexta-feira. Assim, ações mais sensíveis à dinâmica dos juros subiram na sessão, como Magazine Luiza (+7,13%), Vamos ON (+6,38%) e Petz ON (+6,14%). Após reportar resultados trimestrais positivos, a EZTec ON avançou 6,51%.

O aumento das expectativas em relação ao corte dos juros americanos em setembro abriu as portas para o retorno dos investidores estrangeiros, segundo o profissional. “Ele vai voltar com mais força. Em julho acabámos com a primeira captação líquida face aos restantes meses do ano e deverá ser uma tendência natural”, argumenta. Em julho, a entrada de estrangeiros fechou o mês com superávit pela primeira vez no ano, com saldo positivo de R$ 3,55 bilhões.

Ele considera que os investidores estrangeiros poderiam ter mais apetite “se estivéssemos fazendo o dever de casa em relação à agenda fiscal, por causa da desancoragem das expectativas de inflação, que são elevadas”. Mas mesmo assim, diz Figueredo, “digo que ele vai voltar, dados os juros que continuam altos”, e será o contraponto ao investidor local que vai para a renda variável.

Em julho, o Bank of America (BofA) aponta que os maiores ingressos externos foram registrados na B3 em um mês desde dezembro de 2023: R$ 9 bilhões no mês (mais em futuros do que em ações à vista), ante ingressos de R$ 11 bilhões até dezembro de 2023 (principalmente ações em dinheiro).

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