agosto 2, 2024
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Dólar abre em alta e vai a R$ 5,77 nesta sexta-feira

Dólar abre em alta e vai a R$ 5,77 nesta sexta-feira
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Na véspera, a moeda americana fechou a R$ 5,73, maior cotação desde 21 de dezembro de 2021. O principal índice de ações da bolsa fechou em queda de 0,20%, aos 127.395 pontos. Dólar Karolina Kaboompics/Pexels Após fechar o último pregão no maior valor desde 21 de dezembro de 2021, o dólar volta a subir nesta sexta-feira (2), com o cenário de juros ainda no radar. Os investidores refletem sobre os últimos movimentos da política monetária no Brasil e nos Estados Unidos e tentam entender se os juros podem subir aqui e quando devem cair no exterior. Nesse sentido, a atenção do mercado hoje se volta para a divulgação de novos dados de emprego na maior economia do mundo. Veja abaixo um resumo dos mercados. ENTENDA: Copom endurece discurso e deixa a dúvida: a Selic pode subir? ENTENDA: A cronologia da alta do dólar impulsionada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula CONSEQUÊNCIAS: A alta do dólar deve pressionar a inflação e impactar o consumo das famílias no 2º semestre, especialistas diz dólar Às 9h, o dólar subia 0,54%, cotado a R$ 5,7656. Veja mais citações. Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,43%, cotada a R$ 5,7349. Com o resultado, acumulou: alta de 1,36% na semana; ganho de 1,43% no mês; aumento de 18,18% no ano. Ibovespa O Ibovespa começa a operar às 10h. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,20%, aos 127.395 pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumulou: queda de 0,08% na semana; queda de 0,20% no mês; perdas de 5,06% no ano. LEIA TAMBÉM 30 anos do Real: como era a vida antes do plano econômico que deu origem à moeda brasileira DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual é o melhor momento para comprar a moeda? Entenda o que faz o preço do dólar subir ou descer O que movimenta os mercados? Os agentes do mercado financeiro analisam cuidadosamente os resultados das reuniões de política monetária do Banco Central do Brasil e dos EUA. No Brasil, o Copom optou por manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, numa decisão que já era amplamente esperada. O tom da declaração foi mais duro, o que reforçou a perspectiva de que o conselho poderia aumentar novamente as taxas de juros se considerasse necessário. “A situação atual, caracterizada por uma fase do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, um aumento na desancoragem das expectativas inflacionárias e um cenário global desafiador, exige serenidade e moderação na condução da política monetária”, diz trecho do documento. Em reportagem desta segunda-feira, o g1 mostrou a reação de alguns analistas à afirmação. Para Adriana Dupita, economista de mercados emergentes da Bloomberg Economics, o tom geral do comunicado do Copom foi, na verdade, mais duro do que o da reunião de junho – e em linha com a piora das perspectivas para a inflação. “Mas ainda não foi desta vez que o BC sinalizou que pretende aumentar os juros que o mercado está precificando”, afirma. O especialista afirma que, até a próxima reunião do Copom, em setembro, novas informações relevantes serão divulgadas e avaliadas pelo Comitê. Entre eles, o Orçamento para 2025, a possível nomeação de novos membros para a autoridade monetária e o possível início de cortes nas taxas de juros por parte do Federal Reserve. “Nesse sentido, o comunicado desta quarta ainda deixa alguma flexibilidade para o BC reagir aos novos dados.” O economista Danilo Passos, do WHG, destaca que o comunicado desta quarta mostra que o Copom ainda está um pouco indeciso sobre se realmente precisa ser mais hawkish (no sentido de aumentar os juros). “A declaração tem vários marcadores hawkish [tom mais duro]. Em vários trechos, o BC fala em monitoramento diligente, em cautela na política monetária. Por outro lado, há sinais de que o mercado esperava, mas não veio”, afirma. Passos destaca, por exemplo, que o texto não mencionava “assimetria no balanço de riscos por conta da inflação”. “Isso poderia ser um marcador mais claro de que o cenário está, na visão do próprio BC, se deteriorando muito – e que o próximo passo pode ser um aumento nas taxas de juros.” No exterior, a decisão do Fed já era esperada pelo mercado e veio depois de o comitê ter mantido a mesma referência na última decisão, em junho —chegando agora à oitava reunião consecutiva com juros inalterados. Jerome Powell, do Fed, disse que um corte nas taxas poderia ser discutido na próxima reunião se os dados econômicos correrem conforme o esperado. “Uma redução na nossa taxa básica de juros poderá estar em discussão na próxima reunião em setembro”, disse ele. Powell. “As leituras de inflação do segundo trimestre impulsionaram a nossa confiança e novos dados positivos fortaleceriam ainda mais essa confiança.” Em nota, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) afirmou que, nos últimos meses, houve algum avanço adicional em direção à sua meta de inflação, que é de 2%. Apesar disso, voltou a afirmar que não considera adequado reduzir a faixa de juros até ter “maior confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável” em direção à meta. Segundo o colegiado, a inflação diminuiu no ano passado, “mas continua um pouco elevada”. O FOMC também destacou que está “preparado para ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado, caso surjam riscos que possam impedir a realização dos seus objetivos”. Relativamente ao mercado de trabalho, a comissão afirmou que “os ganhos de emprego permaneceram moderados e a taxa de desemprego aumentou, mas permanece baixa”. Afirmou também que “os riscos para atingir as suas metas de emprego e de inflação continuam a evoluir no sentido de um melhor equilíbrio”. O colegiado considerou, no entanto, que as perspectivas econômicas são incertas, e que permanece “atento aos riscos para ambos os lados do seu duplo mandato”. Os participantes do mercado acreditam que o corte deverá ocorrer já em setembro, dado o ambiente inflacionário mais controlado na maior economia do mundo. O PCE — que é o índice de inflação preferido do Fed, pois considera, no seu cálculo, apenas uma cesta de bens e serviços mais utilizada pela população num determinado período — desacelerou no mês passado para uma taxa anual de 2,5%, em linha com as projeções. Hoje, o mercado observa os resultados do payroll, o relatório de emprego dos EUA, que mostra o aquecimento do mercado de trabalho e sua potencial pressão sobre a inflação americana. Outra recuperação importante no fortalecimento do dólar advém do agravamento do conflito geopolítico no Médio Oriente. Segundo investigação do “The New York Times” publicada nesta quinta-feira (1º), o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto não por um ataque aéreo, mas pela detonação de uma bomba escondida em uma base militar em Teerã, no Irã , por dois meses. O Irão e o Hamas, além de vários países do Médio Oriente, culparam Israel, que não se posicionou. Hanyieh foi assassinado dentro da residência militar onde estava hospedado. Seu guarda-costas também foi atingido e morreu. O funeral do chefe do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, foi realizado nesta quinta-feira (1º) em Teerã, no Irã, com protestos e promessas de vingança contra Israel. “Perseguiremos Israel até o arrancarmos da terra da Palestina”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do Hamas, Khalil Al Hayya, que participou na cerimónia. Também esta quinta-feira, Israel anunciou que matou o chefe do braço militar do Hamas, Mohamed Deif. Deif comandou a brigada Al-Qassam, uma espécie de força armada do Hamas, e foi um dos terroristas que arquitetou a invasão de Israel em 7 de outubro de 2023. No entanto, Israel não assumiu a responsabilidade pelo assassinato de Haniyeh. Na quarta-feira, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse apenas que o seu país desferiu “golpes esmagadores” nos aliados do Irão, mas não mencionou o chefe do Hamas. “Várias companhias aéreas americanas estão cancelando voos para Tel Aviv, há uma escalada de tensão por lá. Na minha opinião, [a alta do dólar] Não é um fenômeno brasileiro, até porque esta manhã a curva de juros estava caindo. Esse movimento começou a se agravar esta tarde”, afirma Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.

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