Paralimpíada de Paris: Brasil terá maior delegação da história em jogos fora do país | Olimpíadas

A competição ainda nem começou e já é histórica para a delegação brasileira. O Comitê Paraolímpico do país terá 280 atletas na capital francesa. É a maior delegação do Brasil em uma Paraolimpíada fora do país. Eles vão disputar medalhas em 20 das 22 modalidades da competição.

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Para Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, o país tem tudo para chegar no dia 8 de setembro com recorde de medalhas conquistadas.

“Nossa meta estabelecida no planejamento estratégico para 2017 é conquistar entre 70 e 90 medalhas e ficar entre as 8, até a oitava posição. Em Tóquio já conquistamos 72 medalhas, sendo 22 de ouro. pode superar a campanha de Tóquio. Essa é a expectativa, foi para isso que trabalhamos e estamos bastante confiantes de que esta edição de Paris terá de fato a melhor participação do Brasil de todos os tempos”, afirma Conrado.

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Ele destaca que os esportes em que nossos competidores têm maiores chances de ganhar medalhas são atletismo, natação, goalball, taekwondo, bocha, levantamento de peso, canoagem e tênis de mesa.

Brasil está entre os 10 países com mais medalhas

Desde as Paraolimpíadas de Pequim, o Brasil está entre os 10 países com mais medalhas na competição. Este ano, o narrador do SporTV Sérgio Arenillas acredita que podemos disputar uma vaga entre os cinco melhores países. Para isso contribui não só o bom desempenho dos nossos atletas, mas também as ausências da Rússia e da Ucrânia, devido à guerra entre os dois países.

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“A Ucrânia é uma potência paralímpica, também está sempre na chave do Brasil. Portanto, veremos também o impacto da invasão, da guerra dos últimos anos, na delegação ucraniana. top 5 junto com China, Grã-Bretanha, Estados Unidos A Austrália não está mais no seu melhor. Por isso acho que o Brasil pode até sonhar em estar no top 5. De repente com a melhor posição histórica”, explica Arenillas.

Três em cada 10 atletas brasileiros são estreantes

Três em cada dez atletas brasileiros este ano estream nas Paraolimpíadas. A delegação, porém, também conta com veteranos. É o caso do nadador Phelipe Rodrigues, maior medalhista paralímpico do nosso país. Com oito medalhas no peito, ele diz que o ciclo atual foi mais desafiador, pois a edição de Tóquio foi adiada por conta da pandemia da Covid-19, diminuindo o espaço entre as edições.

Rodrigues destaca que o bom desempenho do esporte paralímpico brasileiro atualmente é resultado dos investimentos realizados para as Paraolimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.

“Esperamos sempre o melhor para uma competição deste nível e treinei muito, estamos muito focados. Hoje o reconhecimento que temos nacionalmente vem do resultado do que foi investido e do que foi feito durante os jogos Rio 2016 e nós temos, costumo dizer que temos a era pré-2016 e pós-2016”, afirma Rodrigues.

Além das medalhas, os campeões brasileiros levarão para casa R$ 25 mil a R$ 250 mil como prêmio do comitê brasileiro. Os valores variam conforme o tipo de medalha e competição, mas são cerca de 56% superiores em relação a 2020.