Ao observar a dinâmica do fluxo de energia durante um dia, é possível compreender o desafio que o Operador Nacional do Sistema (ONS) deve garantir a segurança do abastecimento de energia no “hora do rush”. Entre 18h e 19h de um dia útil, o consumo dispara quando o iluminação pública está ligado e a maioria das pessoas chega em casa, liga o luzuse o chuveiro elétricoabra o geladeira etc. Ultimamente, os picos de consumo nas estações mais quentes do ano são registrados por volta das 15h, com o acionamento de aparelhos elétricos. ar condicionado nas tardes de aquecimento.
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Na segunda-feira (19), entre o final da tarde e o início da noite, o ONS teve que recorrer ao despacho usinas termelétricasmais caro, para proporcionar maior confiabilidade ao abastecimento do país. A medida elevou o custo operacional marginal (CMO) para R$ 1.248 por megawatt-hora (MWh), permitindo o acionamento de quaisquer usinas térmicas até esse limite de preço. Nas últimas semanas, o custo marginal não atingiu R$ 500/MWh.
A situação tornou-se delicada nas últimas semanas devido à dificuldade em gerar grandes usinas hidrelétricas da região Norte. Eles são: Belo Monte, Jirau e Santo Antônio. A operação dessas empresas é afetada por seco que chega em rios de Região amazônica. As usinas hidrelétricas e térmicas são importantes porque compensam as flutuações no fornecimento de fontes solares e eólicas.
Na segunda-feira, às 18h44, o consumo de energia elétrica no país já se aproximava do máximo do dia: 90,6 GW, conforme abaixo:
Por outro lado, um grande aliado geração renovávelo parque geração solarRapidamente deixa de gerar energia por um motivo óbvio: o fim da radiação solar ao entardecer. Em geral, o comportamento do setor nesse período do dia se repete diariamente, exceto nos finais de semana.
No início da tarde desta segunda-feira, a geração solar entregou quase 30 gigawatts (GW), entre meio-dia e 13h. Esse volume caiu drasticamente, às 18h30, para menos de 50 megawatts (MW) —esses valores incluem a forma de autogeração de energia pelo consumidor, que instala painel solar no telhado, a chamada geração distribuída (GD). Veja abaixo:
Como não há controle sobre os ventos de parques eólicosO fornecimento de energia dessa fonte registrou seu volume máximo nesta segunda-feira (19) após o horário de pico. A geração máxima ocorreu apenas às 21h44, com 20 GW.
Mesmo sem contar as usinas na Amazônia, o ONS conseguiu aproveitar 56,7 GW de geração hidráulicano período de maior procura, às 18h34.
Finalmente, o Usinas nucleares de Angra 1 (640 MW de potência) e Enseada 2 (1.350 MW) — em comportamento completamente oposto ao geração eólica e solar – manter um fornecimento estável. Foi registrado um fornecimento estrito de 2 GW ao longo do dia. Tal eficiência levou o governo a tentar adiar possíveis paradas para manutenção em suas fábricas no segundo semestre deste ano. Ele também defende o plano de viabilização do projeto Angra 3, apesar das polêmicas relacionadas ao péssimo histórico de governos anteriores nas tentativas de avançar com o projeto.
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