O apresentador havia sido internado com H1N1 em julho, teve alta, mas o caso evoluiu para pneumonia e ele não sobreviveu. Silvio Santos morreu em decorrência de broncopneumonia Lourival Ribeiro/O apresentador do SBT Silvio Santos morreu aos 93 anos neste sábado (17), em São Paulo. Segundo boletim médico do hospital Albert Einstein, ele morreu em decorrência de broncopneumonia após infecção pela Influenza (H1N1). Silvio foi internado em julho, quando foi diagnosticado com a doença e recebeu alta dias depois para se recuperar em casa. No início deste mês, porém, ele foi hospitalizado novamente. O quadro evoluiu para broncopneumonia. A broncopneumonia é um tipo de pneumonia que causa inflamação nos alvéolos, estruturas dos pulmões responsáveis pela troca de oxigênio com o sangue. A pneumonia é causada por microrganismos (vírus, bactérias ou fungos) ou pela inalação de substâncias que comprometem as estruturas pulmonares. Em alguns casos, uma infecção causada por vírus e bactérias também pode ocorrer ao mesmo tempo. Silvio Santos morre em São Paulo, aos 93 anos. Confira abaixo como é transmitida, os fatores de risco e tratamentos para pneumonia: Tipos de pneumonia Virais: causadas por vírus. A gripe (vírus influenza) e o resfriado comum (rinovírus) são as causas mais comuns de pneumonia viral em adultos. A broncopneumonia de Silvio Santos foi causada justamente pelo vírus influenza (H1N1), conforme relatado por Albert Einstein. O vírus sincicial respiratório (VSR) é a causa mais comum de pneumonia viral em crianças pequenas. Muitos outros vírus podem causar pneumonia, incluindo o SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19. Bacteriana: causada por diversos tipos de bactérias, mas principalmente pelo pneumococo. Fungo: mais comum em pessoas com problemas crônicos de saúde ou sistema imunológico enfraquecido e em pessoas que inalaram grande quantidade de fungo. Os fungos causadores da doença podem ser encontrados no solo ou nas fezes de aves, como pombos. A broncopneumonia é um tipo de pneumonia que causa inflamação nos alvéolos, estruturas dos pulmões responsáveis pela troca de oxigênio com o sangue. O médico José Pereira Rodrigues, pneumologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica, porém, que tanto os casos de pneumonia em geral quanto os casos específicos de broncopneumonia são tratados da mesma forma, e não apresentam grandes diferenças em termos de sintomas. O vírus mais comum que causa pneumonia é o influenza e começa a aumentar sua circulação no Hemisfério Sul desde o início do outono até o inverno. Essa pneumonia, quando diagnosticada precocemente e tratada com medicamentos antivirais, tem evolução mais favorável que a pneumonia bacteriana. Entenda o que é pneumonia e os riscos da transmissão da doença Segundo o Ministério da Saúde, a pneumonia pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções ou, no inverno, por mudanças bruscas de temperatura. Essas alterações comprometem o funcionamento dos pelos do nariz responsáveis pela filtragem do ar inspirado, o que leva a uma maior exposição aos microrganismos causadores da doença. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), a pneumonia pode afetar pessoas de todas as idades. No entanto, duas faixas etárias correm maior risco de desenvolver pneumonia e ter um quadro mais grave. Os bebés e as crianças até aos 2 anos de idade correm maior risco porque o seu sistema imunitário ainda está em desenvolvimento. Este risco é maior para bebês prematuros. Os adultos mais velhos, com 65 anos ou mais, também correm maior risco porque o sistema imunológico geralmente enfraquece à medida que as pessoas envelhecem. Os idosos também têm maior probabilidade de ter outras condições de saúde crónicas (de longo prazo) que aumentam o risco de pneumonia. Ciclo de transmissão Rodrigues diz que o período de transmissão da doença geralmente dura 7 dias, mas em relação ao risco de contágio, a Dra. Margareth Dalcomo explica que, à medida que o tratamento começa (entenda como funciona a seguir), esses ciclos de transmissão tendem a ser mais curtos. “O período de contágio é mais curto, mas, obviamente, um ambiente de avião […] É um ambiente fechado, onde qualquer possibilidade de transmissão de uma doença viral respiratória é muito maior”, afirma. Fatores de risco Num cenário que considera TODOS os tipos de pneumonia, são fatores de risco: tabagismo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do sistema respiratório; os sintomas de pneumonia são diagnósticos de falta de ar; essencial para o diagnóstico de pneumonia. Se for bacteriano, o paciente tomará antibióticos. Nos casos virais, o tratamento inclui apenas medicamentos para aliviar os sintomas, como febre e dor. Se diagnosticado e tratado adequadamente, o quadro dificilmente irá piorar. a pneumonia pode evoluir para um quadro mais grave, podendo até causar a morte.
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