agosto 13, 2024
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Projeto reduz mortes de animais em rodovia do RJ

Projeto reduz mortes de animais em rodovia do RJ
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Com 18 anos de existência, a iniciativa atua na prevenção de atropelamentos, no resgate de animais feridos e na construção de travessias de vida selvagem na BR-040. Campanha educativa sobre atropelamentos de animais silvestres nas estradas do Parque Nacional Tijuca Cecília Bueno, como milhares de trechos de rodovias do país, corta fragmentos de mata e registra constantemente atropelamentos por animais silvestres. Diante dessa realidade, um biólogo idealizou, em 2006, um projeto pioneiro para monitorar e mitigar a fauna atropelada pelo estado. Chamada de Caminhos da Fauna, a iniciativa ajuda a proteger os animais que vivem ao longo de uma das principais rodovias do país. Cecília Bueno é pesquisadora e doutora na área, com estudos sobre atropelamentos de animais silvestres e monitoramento de fauna há 19 anos. As ações incluem prevenção de atropelamentos, resgate, remoção e atendimento veterinário de animais feridos em clínicas parceiras. “O atropelamento é algo que sempre me incomodou muito e, em 2005, tive coragem de criar algo que ainda não tinha sido criado aqui. […] Na época, não havia nada parecido em lugar nenhum. Monitoramento contínuo, 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma o biólogo. O biólogo criou uma metodologia que posteriormente baseou a criação de formulários utilizados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama) no licenciamento rodoviário. Cecília na BR-040 3 anos após a criação do projeto Cecília Bueno. Animais feridos e resgatados são encaminhados para clínicas veterinárias parceiras. Nos casos de óbito, as carcaças são recolhidas, identificadas e enviadas para pesquisa e depósito no acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Resgate de uma preguiça que estava em área de risco e foi resgatada, passou por avaliação médica veterinária e posteriormente foi solta em local seguro Medidas do Projeto Caminhos de Coleta de Fauna Além dos métodos aplicados na rodovia, como cercas e sinalização, passagens subterrâneas e foram implementadas passarelas. fauna em pontos estratégicos do trecho. A iniciativa também trabalha com educação ambiental, além de realizar pesquisas e publicar artigos científicos. “O projeto, além de toda a sua importância para a conservação da biodiversidade local em uma área tão importante e frágil que é a Mata Atlântica, também fornece informações tanto para a biologia quanto para a medicina veterinária”, informa Cecília Faunodutos e passarelas foram implementadas pela Concer para mitigar acidentes com pedestres em Fora (MG). Mais de 3.000 metros de cercas já foram instalados ao longo do percurso. O trecho passa pela Serra de Petrópolis, onde estão localizadas importantes unidades de conservação da Mata Atlântica, como a Reserva Biológica do Tinguá, a APA Petrópolis e o Refúgio Estadual de Vida Silvestre da Serra da Estrela. “É importante reforçar que todas as concessionárias devem ter um projeto de monitoramento da vida selvagem na estrada. Eles devem mitigar colisões com cercas, travessias de fauna e também resgatar animais atropelados e prestar atendimento veterinário”, destaca Cecília. Atropelamento de paca na Estrada da Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca, mostra a fragilidade da proteção da fauna dentro de uma Unidade de Conservação Cecília Bueno A orientação para motoristas que avistarem um animal na estrada com risco de atropelamento é avisar o serviço de atendimento. concessionária responsável pela rodovia ou agentes da Polícia Rodoviária. Floresta da Tijuca Em 2013, a metodologia do projeto também foi implementada na Floresta da Tijuca, o maior fragmento florestal urbano do mundo. Com quase 4 mil hectares, a reserva possui diversas estradas por onde passam centenas de veículos diariamente. “Sou carioca, trabalho no Rio de Janeiro e sempre defendi a biodiversidade aqui. Sempre tive uma ligação com a Floresta da Tijuca. Na verdade, meu mestrado foi exatamente sobre a conservação da biodiversidade do local e decidi junto com uma pós-graduação levar o projeto também para o parque”, relata o idealizador. Hoje, Cecília ainda continua recolhendo animais encontrados mortos no parque. Por meio de analistas e funcionários que circulam pelo local, é possível coletar informações sobre atropelamentos para mapear as áreas mais perigosas para os animais. *Texto sob supervisão de Giovanna Adelle VÍDEOS: Destaques Terra da Gente Veja mais conteúdos sobre natureza em Terra da Gente

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