A tragédia teve mais uma vítima confirmada neste sábado (10). A aeronave transportava 62 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Não houve sobreviventes. Famílias de vítimas de acidentes aéreos recebem apoio psicológico As famílias das vítimas estão recebendo apoio psicológico para lidar com uma tragédia dessa magnitude. A diarista Rosemeire dos Santos estava preocupada com o retorno da filha. Ela tinha a sensação de que algo estava ruim desde que enviou a última mensagem ao grupo familiar. “E naquela mensagem ela disse ‘mãe, cara, duas horas de voo, vamos chegar na chuva. Estou com tanto medo desse voo, juro. Avião antigo, com assento quebrado. Juro, que caos’”, relatou Rosemeire. Para acalmar a filha, Rosemeire pediu-lhe que lesse um salmo da Bíblia. Mas quando viu a notícia da queda de um avião na televisão, não teve dúvidas. “Fiquei desesperada, comecei a correr para dentro de casa gritando”, disse Rosemeire. Rosana tinha 23 anos e era a principal fonte de renda da família. “Ela tinha isso para mim, para meu marido, para minhas filhas. Ela só pensava em nós. O dinheiro dela era para ajudar na casa, para fazer compras em casa”, lamentou. Rosana trabalhava em um escritório dentro de sua casa. Ela só parava de trabalhar ali uma vez a cada dois meses, justamente para participar das reuniões da empresa. agronegócio para quem prestava serviços de análise e desenvolvimento de sistemas, em Toledo, no Paraná. Foi na volta de um desses encontros que ela se tornou uma das vítimas da tragédia de Vinhedo, mãe de uma das vítimas do voo VoePass. , que caiu em Vinhedo no dia 9 de agosto de 2024. Reprodução/Jornal Nacional Miriam Thé Maia, que mora no Rio Grande do Norte, perdeu o irmão no acidente “Um marido exemplar, um filho espetacular, um irmão e um tio como eu. Não sei nem disfarçar, ele era gente, nossa gente”, disse Miriam. Constantino Thé Maia tinha 50 anos e era representante comercial. Ele não constava da primeira lista de passageiros divulgada pela companhia aérea, mas a confirmação chegou neste sábado (10). Em nota, a VoePass informou que houve um problema técnico nas validações de check-in e contagem de passageiros. E ele confirmou a informação apenas quando não havia dúvidas. “E quando saiu a lista oficial, que o nome dele não estava lá, nos trouxe uma nova esperança e uma possibilidade de algo. E hoje pela manhã saiu o comunicado oficial do VoePass dizendo que realmente estava lá e que havia sido um erro no check-in, de qualquer maneira. Esse período foi terrível, porque houve muita angústia, muito desespero”, lamentou Renata Thé Maia, sobrinha de Constantino. A maioria dos passageiros era de outros estados. As famílias que vieram reconhecer os corpos estão em um hotel da região central de São Paulo e recebem apoio psicológico e jurídico. O IML central dedica-se exclusivamente à identificação das vítimas. “Haverá atendimento aqui 24 horas para os familiares das vítimas. Então esse fluxo continuará ocorrendo no período da tarde, à noite, pelo tempo que for necessário e necessário para resolver esse problema”, disse o capitão Roberto Farina, porta-voz da Defesa Civil de São Paulo.
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