O ex-número 8 rubro-negro não resistiu ao câncer de pâncreas, que se agravou nos últimos meses. A torcida do Flamengo perdeu um de seus maiores ídolos nesta segunda-feira. O ex-meio-campista Adílio, eternizado com a camisa rubro-negra número 8, não resistiu ao câncer de pâncreas, quadro que se agravou nos últimos meses. Ele estava internado no Hospital Rios D’Or. Adílio tinha 68 anos. Estádio do Flamengo: Eduardo Paes revela conversa de bastidores com Lula sobre terrenos Entenda: Governador do Rio vai demitir advogado que tentou suspender leilão de terrenos do estádio do Flamengo O jogador já vinha lidando com a condição nos últimos meses. Ele foi submetido a uma cirurgia em março devido a dores na região do tronco, mas o problema de saúde evoluiu. Ele deixa a esposa Sônia e três filhos: Soni Adílio (36 anos), Adílio Júnior (41) e Bruna (42). Os dois últimos, do primeiro casamento, com Rosemary. Texto inicial do plugin “Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade. As asas de um menino sonhador o faziam vencer qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu sorriso, sua generosidade e sua gentileza encantavam quem o conhecia. O símbolo máximo do rubro-negro expresso no abraço infinito: comemorar o gol do título com os braços estendidos ao céu, tornando-o possível. para encaixar milhões de pessoas na catarse da euforia, do amor e da paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte o mesmo aconteceu. traçado pelo número eternizado, Adílio é infinito”, escreveu o Flamengo. Adílio era um meio-campista clássico, com técnica apurada. Atuou centralizado ou caindo pela direita do campo. Quando criança, jogava futebol com os colegas da Cruzada São Sebastião, comunidade da Zona Sul do Rio de Janeiro. Um de seus amigos de infância, Julinho, que mais tarde se tornaria Júlio César Uri Geller, o acompanhou durante quase toda a carreira na base rubro-negra. Entre o início da carreira no Flamengo, disputou jogos pelados na praia. Adílio enfrenta Afonsinho, do Fluminense, em jogo do Campeonato Carioca de 1981. Jorge Marinho/Arquivo O GLOBO Vestiu a camisa 10 em sua estreia, em 1975, mas apenas naquele momento, já que o dono era Zico. Aos 8 anos, que atuou durante anos no Carpegiani, fez história ao lado de Galinho e Andrade, no histórico meio-campo do Flamengo. Juntos, venceram a Copa do Mundo de 1981 sobre o Liverpool, o maior título da história do clube. Adílio passou 14 anos no Flamengo. Também conquistou a Libertadores de 1981, três brasileiros e cinco cariocas. No total, disputou 615 partidas com a camisa rubro-negra, terceiro mais disputado pelo clube. Foi considerado por muitos o melhor em campo na final do Brasileirão de 1983, contra o Santos, na qual marcou o terceiro gol e fez 3 a 0. Disputou duas partidas pela Seleção Brasileira, mas acabou não sendo convocado por Telê Santana para a Copa do Mundo. do mundo. 1982, quando estava no auge da carreira. Adílio posou para o Extra no aniversário do título mundial de Ivo Gonzalez. A saída do Flamengo em 1987 foi o início de uma década de experiências diversas para Adílio no futebol regional e até fora do Brasil. Jogou por clubes como Barcelona de Guayaquil-EQU, Itumbiara-MG, Inter de Lages-RS, Alianza LIma-PER, Avaí, Friburguense e Serrano-BA. Nos últimos anos de carreira, aventurou-se no futsal, onde tudo começou no Flamengo. Fez parte do elenco da seleção brasileira campeã mundial de 1989. Encerrou suas atividades em campo e quadras em 1996, após jogar pelo Borussia Fuld, da Alemanha. Eleito o sétimo maior ídolo da história do Flamengo pelo GLOBO, Adílio também foi técnico de juniores do Flamengo e chegou a atuar pelo time profissional em curtos períodos. Anteriormente, treinou o CFZ, clube de Zico, e o Bahrein, da Arábia Saudita. Agora ele permanece eterno em corações vermelhos e pretos.
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