agosto 5, 2024
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Plano de SP de vender fazendas de pesquisa preocupa cientistas

Plano de SP de vender fazendas de pesquisa preocupa cientistas
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Uma das unidades fica no Tietê e foi criada pelo IAC em 1924. A unidade regional de pesquisa no Tietê (SP) foi a primeira fazenda pública criada pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em 1924. Desde então, tem ajudado para desenvolver variedades de feijão carioca, realizou pesquisas com algodão, frutas e, mais recentemente, soja e pecuária, que resultaram em práticas rentáveis ​​e sustentáveis ​​para os produtores da região. Saiba mais taboola Apesar dessas conquistas, os pesquisadores do local estão preocupados com a possibilidade de não terem onde concluir o trabalho atual. O motivo é que a fazenda consta de uma lista de bens que o Governo do Estado pretende vender, junto com outras unidades consideradas “onerosas” para São Paulo. Há alguns meses, os temores ganharam força quando o governo de São Paulo lançou o site imoveis.sp.gov.br. Nele apareceram à venda 200 imóveis públicos espalhados por pelo menos 20 municípios. O governo disse, na altura, que, devido a um erro técnico, foram publicadas informações fora de contexto e, desde abril, o site aparece “em manutenção”. Algumas das localidades divulgadas no site chamaram a atenção da Associação de Pesquisadores Científicos do Estado (APqC). Entre eles a Coordenação de Assistência Técnica Integral (Cati), de Campinas, que coordena as Casas da Agricultura e é referência no atendimento às pequenas propriedades, e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), fundado em 1887, prédio tombado como patrimônio histórico municipal. e centro de desenvolvimento tecnológico para a área. Muitas outras fazendas regionais estavam no site e não há mais informações sobre seu processo de comercialização. O Estado de São Paulo possui 41 unidades vinculadas à Secretaria de Agricultura. Somente nas fazendas pertencentes à Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio — Apta Regional — ligadas à produção agrícola de cada cidade, são 18. A fazenda Tietê, onde o relatório foi publicado há alguns meses, está incluída no Sistema de Gestão de Propriedades (SGI), na medida em que o governo declare que o bem em questão não tem interesse público, social ou económico. O Valor, porém, encontrou um local bem cuidado, com boa manutenção e pesquisas eficazes, inclusive a de Keila Maria Roncato Duarte, que busca encontrar variedades de soja com mais isoflavonas (que podem ajudar no combate aos sintomas da menopausa). “O diferencial desse estudo é que ele agrega valor à soja para consumo humano. Aqueles com menos isoflavonas seriam ideais para crianças e jovens, por exemplo. Mas como qualquer estudo, pode levar décadas para ter um resultado efetivo”, disse o pesquisador. Outra unidade pública do SGI é a Fazenda São Roque, fundada em 1928 na cidade que se tornou referência em vinhos no Estado. Lá foram realizadas pesquisas na fazenda pública que permitiram o avanço da produção de uva orgânica com práticas sustentáveis. A fazenda também está inserida no SEI, sistema eletrônico de informações, onde são agregados os processos do atendimento público, fase que antecede o envio dos projetos de governo à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Em entrevista ao Valor, o secretário da Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai, confirmou que o governo Tarcísio de Freitas (Republicano) pretende leiloar fazendas e outras propriedades que onerem o Estado com custos elevados e que não apresentem relevância social ou econômica resultados. Ao mesmo tempo, garantiu que o seu departamento quer incentivar a investigação pública e valorizar a carreira dos funcionários do sector. “Estou visitando todas as unidades de pesquisa e fazendas do Estado para verificar as condições de trabalho e o que necessitam. Uma pesquisa final deve ser concluída dentro de alguns meses”, disse ele. O secretário não quis informar quais unidades serão leiloadas. O problema, segundo pesquisadores do Estado, é que algumas unidades são sucateadas por falta de investimentos e entregam menos pesquisas do que seu potencial por falta de pessoal. “Na fazenda São Roque só dois pesquisadores fazem todo o trabalho, não há funcionários de apoio. Mesmo assim, é uma unidade inserida na economia local, com o desenvolvimento da uva orgânica, da agroecologia e que até ajudou a desenvolver o turismo”, afirmou Helena Dutra Lutgens, presidente da APqC. A associação representa funcionários de 16 Institutos Públicos de Pesquisa do Estado de SP, nas áreas de Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, incluindo o Instituto Agronômico de Campinas, o Instituto Butantan e o Instituto Biológico. Para Helena Lutgens, a especulação imobiliária é também uma grande ameaça para estas quintas porque a maior parte delas foi criada no século passado, em locais desertos que hoje se tornaram centros urbanos. “São oásis de manutenção da vegetação local, com pesquisas conservacionistas, que são o futuro e não podem virar construções. ”

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