Mariana Marins disse que chorou ao se olhar no espelho após retirar as próteses de silicone. O infectologista explicou que as micobactérias são agentes que podem causar doenças; para entender. Jornalista Mariana Martins em Goiás Reprodução/Redes Sociais A jornalista Mariana Martins, de 36 anos, revelou seus sentimentos após ser infectada por uma “micobactéria” durante uma cirurgia para troca de próteses de silicone. Em entrevista ao g1, Mariana relatou que entrou no centro cirúrgico em março com um sonho e, quatro meses depois, se sentiu frustrada ao se ver no espelho após retirar as próteses por conta da infecção. “Sempre fui otimista, mas naquele dia desabei porque meus seios ficaram muito bons depois que coloquei os implantes. Foi um sonho que tive. Quando tirei o curativo, vi como era feio. A cirurgia não foi estética, foi uma cirurgia para retirar o pus. Quando vi o corte estranho e torto, chorei muito. Me senti mutilada”, lamentou Mariana. Clique e acompanhe o canal g1 GO no WhatsApp Mariana fez uma cirurgia para troca de prótese mamária em março deste ano, em Goiânia. Ela explicou que alguns dias após o procedimento sentiu dor e queimação na mama direita. Seguindo orientação médica, a jornalista retirou as próteses e está em tratamento com antibióticos. “Entrei no centro cirúrgico com boa saúde e saí com uma infecção que terei que tratar, talvez por anos”. ela deixou escapar. LEIA TAMBÉM: VÍDEO: Jornalista revela infecção micobacteriana após cirurgia plástica MICOBACTÉRIAS: entenda a infecção que jornalista teve após cirurgia plástica Jornalista revela infecção micobacteriana após cirurgia plástica O que são micobactérias? O exame mostrou que o jornalista tinha uma “micobactéria de rápido crescimento”. O g1 conversou com o infectologista Marcelo Daher para explicar o que são as micobactérias e a infecção que atinge o jornalista. Segundo o médico, as micobactérias são agentes que podem causar doenças, como tuberculose e hanseníase. Daher explicou que são relativamente comuns e, se não forem tratados a tempo ou se pessoas com imunidade fraca forem infectadas, podem levar à morte. Micobactérias: entenda a infecção que o jornalista teve após cirurgia plástica As infecções causadas por micobactérias em procedimentos cirúrgicos estão relacionadas à forma como esse material é esterilizado, segundo Daher. Por esse motivo, não são mais tão comuns, embora ainda sejam considerados comuns. “Meu infectologista foi categórico ao dizer que contraí durante a cirurgia, mas não soube dizer se foi na prótese ou onde foi contaminada. Ele foi categórico: ‘Antes da cirurgia você não tinha, você contraiu durante a cirurgia’”, explicou Mariana. Tratamento Dois meses após a cirurgia, o jornalista consultou um infectologista que iniciou tratamento com antibióticos. Até receber o resultado do exame, Mariana viveu momentos de angústia. A amostra foi inicialmente testada em laboratório e depois enviada para outra unidade. A jornalista contou que foram quatro meses de problemas mamários. Durante o tratamento, o médico recomendou que ela retirasse as próteses, o que foi feito no dia 10 de julho. Agora, sem as próteses, a jornalista disse que as dores que sentia antes diminuíram, mas ainda sente pontadas e desconforto no seio. Porém, Mariana relatou que o maior desconforto são as reações adversas causadas pelos antibióticos, como náuseas. Jornalista Mariana Martins em Goiás Reprodução/Redes Sociais O que diz o hospital? Em nota, o hospital onde Mariana fez a cirurgia informou que em julho deste ano a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) realizou duas vistorias na unidade e “confirmou que tanto o centro cirúrgico quanto o Centro de Material e Esterilização (CME) ) do hospital estão em conformidade com a legislação sanitária vigente, apresentando condições adequadas de conservação, higiene e recursos humanos”. Ao g1, o hospital informou que o laudo médico do paciente indicava que não foi possível confirmar se a infecção teve origem no ambiente hospitalar, devido à complexidade de identificar a fonte exata da contaminação. A unidade afirmou que segue todos os protocolos de controle de infecção hospitalar, incluindo medidas de vigilância epidemiológica e plano de ação para prevenção de infecções. “Durante a fiscalização foi verificado que o hospital possui sistema de rastreabilidade de esterilização de materiais e que a qualidade da água atende aos padrões sanitários”, disse o hospital. Segundo a unidade, o laudo concluiu que o hospital não apresenta risco iminente que justifique o fechamento. Por isso, o hospital disse que “continua operando normalmente, adotando todas as medidas preventivas e corretivas recomendadas pela Anvisa”. Em nota, a SMS esclareceu que a Vigilância Sanitária esteve no local e realizou análise minuciosa de todos os processos, registros, esterilização e meio ambiente e não foram encontradas irregularidades. “Em termos de fiscalização, o hospital está correto. Não há outro caso semelhante, relacionado ao mesmo hospital, registrado na Vigilância de Controle de Infecções”, finaliza a nota. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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