setembro 15, 2024
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Conheça o arroz, guaraná e tambaqui com Identificação Geográfica

Conheça o arroz, guaraná e tambaqui com Identificação Geográfica
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Produtos ganham reconhecimento com o selo Inpi Cada vez mais produtos brasileiros buscam obter o reconhecimento da Indicação Geográfica (IG), que estabelece que possuem determinadas qualidades graças à sua origem geográfica. A proteção concedida por uma IG, além de preservar as tradições locais, pode diferenciar produtos e serviços, melhorar o acesso ao mercado e promover o desenvolvimento regional, gerando efeitos para produtores, prestadores de serviços e consumidores. Entre os 51 GIs que participaram do evento Conexão Terroirs do Brasil, realizado em Gramado (RS) no final de agosto, alguns produtos se destacaram na exposição pela singularidade. Leia também Cafés com identificação geográfica terão plataforma de controle e rastreabilidade Açaí de Codajás (AM) recebe selo de Indicação Geográfica Cracóvia de Prudentópolis: conheça a linguiça feita no PR É o caso do arroz Palmares Gold Especial Gourmet produzido em 12 municípios da região Norte região litorânea do Rio Grande do Sul, em uma faixa de 250 km cercada pela Lagoa dos Patos e pelo mar. Único arroz com Denominação de Origem (DO) desde 2010, tipo de IG, o grão possui características de sabor e consistência exclusivas devido ao seu local de origem. Atualmente é o único arroz certificado pelo selo do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Privada). Cultivado por rizicultores da Associação dos Produtores de Arroz do Litoral Norte Gaúcho (Aproarroz) e industrializado e distribuído pela Cooperativa Arrozeira Palmares, o arroz tem maior percentual de grãos inteiros e cor branca mais intensa, segundo o presidente da associação, Virgílio Ruschel Braz. “Isso é possível devido à influência dos ventos, da temperatura e da umidade que predominam na região. O vento constante e a quantidade de água na região, devido à proximidade com a Lagoa dos Patos e com o Oceano Atlântico, proporcionam clima e temperaturas estáveis, ideais para o cultivo de arroz, sem choque térmico. Embora a região possua dezenas de produtores de arroz, apenas a produção dos 20 associados do Aproarroz atende a todos os padrões de IG e pode ter o selo DO, que garante a rastreabilidade do produto. Anualmente são produzidos 50 mil fardos (sacos de 30 kg) do Palmares Gold Especial Gourmet, que são comercializados no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e parte do Rio Grande do Sul. No total, Palmares produz 1,4 milhão de fardos de arroz por ano. Ruschell afirma que, apesar da qualidade diferenciada, o arroz com DO não tem preço diferenciado. “O produto é muito valorizado pelos chefs. O que ganhamos é a fidelização dos clientes e o reconhecimento da qualidade do nosso produto.” Um profissional da cozinha que já atestou a qualidade de Palmares foi o chef, agricultor e pesquisador Rodrigo Bellora, que visitou a cooperativa por meio do projeto Cozinha Na Natureza. Em nota, ele disse que cozimento uniforme, textura delicada e sabor rico são os destaques do produto. “Sem dúvida a dedicação dos produtores e o terroir da região fazem toda a diferença. A região e a cultura são simplesmente fascinantes.” A cooperativa Arrozeira Palmares foi afetada pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul Divulgação Em maio, o município de Palmares do Sul, sede da cooperativa, foi atingido por enchentes que causaram muita destruição no Rio Grande do Sul. As águas subiram de 50 a 70 cm na cidade, mas a indústria do arroz ficou “ilhada” por 650 mil sacos de areia num esforço de 24 horas de funcionários e produtores, que forneceram maquinários e bombas para armazenar o arroz que já havia foi transportado. colhido e armazenado em silos. O plano dos produtores de arroz certificados agora é fortalecer a marca no Brasil e buscar também o mercado externo. “O arroz gaúcho já é valorizado pela qualidade. Queremos mostrar a singularidade do nosso produto também no exterior. Neste momento estamos a prospectar o mercado português”, afirma Ruschel. Tambaqui do Vale do Jamari Outro produto que chamou muita atenção na feira Conexão Terroir vem da região Norte. A IG Tambaqui do Vale do Jamari é a primeira do Brasil a atestar a origem do peixe nativo. Ariquemes e outras 10 cidades de Rondônia contam com o selo de Indicação de Procedência (IP) para o cultivo do tambaqui desde setembro de 2023. Tambaqui do Vale do Jamari, em Rondônia ASN/RO Jaqueline Corradi, da Associação dos Piscicultores do Estado do Rondônia (Acripar), diz que a entidade, criada há nove anos, coordena os processos produtivos do tambaqui certificado, desde a produção de alevinos, passando pelo cultivo, beneficiamento e logística. “O tambaqui do Vale do Jamari conta com cerca de 500 piscicultores profissionais que trabalham para melhorar as técnicas de manejo e produção. Nosso peixe é rastreado, não tem o sabor argiloso característico de muitos peixes nativos e o teor de gordura está dentro do padrão.” A produção é feita em tanques escavados. Os peixes geralmente vão para o abate em dois tamanhos: 2 kg (dez meses) ou 3 kg (um ano). São vendidos inteiros e também em diversos cortes. Guaraná nativo O waraná (ou guaraná nativo) produzido na terra indígena Andirá-Marau por 380 famílias da tribo Sateré-Mawé conquistou o DO em 2020. A terra indígena demarcada desde 1986 atravessa cinco municípios do Pará e do Amazonas. Waraná (ou guaraná nativo) produzido na Terra Indígena Andirá-Marau, entre Pará e Amazonas Funai/Divulgação O jovem indígena Eliake Oliveira, 24 anos, conta que os velhos sábios da tribo implementaram a forma de produzir waraná com considerações ambientais e territoriais conscientização em 1987. A primeira exportação foi feita para Itália através do mecanismo de comércio justo em 1995, mas na altura o processamento e a exportação eram externalizados. “Restava muito pouco para o nosso povo. Isso mudou em 2008, quando a tribo obteve o credenciamento para exportar diretamente três toneladas de pó de waraná para Itália e França. Desde então, nosso produto agrega valor porque é orgânico e vem de florestas em pé.” Eliake Oliveira, da tribo Sateré-Mawé, mostra o waraná produzido na Terra Indígena Andirá-Marau Eliane Silva/Globo Rural

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