setembro 10, 2024
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Após saída de indígenas, STF mantém audiências sobre marco temporal

Após saída de indígenas, STF mantém audiências sobre marco temporal
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A decisão foi do ministro Gilmar Mendes e estabelece que a Articulação dos Povos Indígenas não será substituída nas negociações. Mesmo após a saída dos representantes indígenas da mesa de conciliação, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu dar continuidade às audiências que discutem. a validade do prazo para demarcação de terras no Brasil. Em reunião realizada nesta segunda-feira (9), ele afirmou que gostaria que a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) voltasse ao grupo, mas alertou que, caso isso não aconteça, serão substituídos por outros nomes indicados . pelas comunidades indígenas. Veja também: “Ressalto que nenhum dos membros desta comissão especial tem o poder de paralisar as negociações e o trabalho continuará com quem estiver à mesa, independentemente de representar ou não os interesses dos povos indígenas ou não indígenas . Quem quiser ser ouvido e ter seu ponto de vista levado em consideração deve estar presente e seguir os procedimentos para a realização dessa autocomposição”, disse o ministro ao abrir a terceira audiência sobre o tema. No dia 28 de agosto, a Apib informou que abandonaria a negociação e recebeu apoio de outras entidades, como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Ao anunciar a decisão, a entidade argumentou que o grupo montado por Gilmar resultará em “graves violações” dos direitos dos povos indígenas. Para a entidade, o fato de a lei do marco temporal, aprovada pelo Congresso, continuar em vigor gerou uma situação de desigualdade negocial. Os indígenas pediram a Gilmar a suspensão da norma, mas não foram atendidos. Segundo fontes consultadas pelo Valor, o ministro decidiu não suspender a lei para evitar atritos com os parlamentares. Em seu discurso, Gilmar afirmou que não haveria deliberação antes que a comissão incluísse representantes dos povos indígenas. “Por enquanto, numa atitude de consideração aos ausentes, deixo claro que, esta tarde, haverá apenas debates jurídicos, até que os representantes indicados pela Apib retornem ao diálogo ou, caso não tenham interesse em se reunir neste reunião democrática e participativa, até a substituição dos cinco representantes indígenas, cuja indicação pela Apib foi uma deferência deste relator à solicitação da própria associação.” Disposição política Gilmar, porém, argumentou que é necessária “disposição política” para que o debate avance e chegue a uma solução consensual para a questão da demarcação de terras indígenas. “Considero importante ressaltar que, para sentar à mesa, é preciso ter disposição política e vontade de reabrir os lados da negociação, despojando-se de certezas estratificadas, para que um novo olhar e processualização dos conflitos entre os Poderes é imperativo”, disse ele. ele. . Apesar dos apelos, o grupo teve nova baixa nesta segunda-feira. Em solidariedade à Apib, o partido Rede Sustentabilidade anunciou que também sairia da mesa de conciliação. A sigla, que tem como principal dirigente a ministra Marina Silva (Meio Ambiente), apresentou uma das ações que questionam a lei do marco temporal. Segundo interlocutores, com a conciliação, o ministro do Supremo pretende criar parâmetros para o uso e ocupação de terras indígenas no Brasil e definir melhor os pagamentos de indenizações. Para ele, as metas vão gerar segurança jurídica. Segundo essas fontes, o juiz entende que, até que essa situação seja resolvida, os conflitos em terras indígenas, como garimpo ilegal e invasões, continuarão. Gilmar tem defendido que é preciso fazer um levantamento completo de quanto custaria demarcar todas as terras indígenas do país e tentar encontrar uma solução econômica para isso. Um representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) inclusive passou a fazer parte do grupo por esse motivo. O marco temporal determina que somente poderão ser demarcadas terras que já estavam ocupadas por povos indígenas na data da promulgação da Constituição de 1988. Em setembro de 2023, o Supremo decidiu derrubar esta tese, impondo uma derrota aos ruralistas. Como reação, o Congresso aprovou uma lei em sentido contrário. Diante desse impasse, as ações para suspender a norma chegaram ao STF. Foi com base nesses processos que Gilmar decidiu instalar a mesa de conciliação. Saiba mais taboola

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