agosto 31, 2024
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O casamento perfeito entre universidades e empresas

O casamento perfeito entre universidades e empresas
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O amadurecimento do ecossistema de inovação brasileiro é motivo de otimismo Vamos falar de dois ecossistemas de inovação eficientes e maduros: o Vale do Silício e Israel. No Vale do Silício, uma universidade é o epicentro de conhecimento e formação de empreendedores, investidores e executivos de empresas de tecnologia: Stanford. A instituição proporciona um ambiente onde o conhecimento teórico é invariavelmente aplicado na prática, seja no estudo de casos reais ou no desenvolvimento de novos produtos e negócios. Em Israel, o Technion é um centro de excelência na formação de engenheiros altamente qualificados, que costumam ir diretamente para suas startups ou para os laboratórios de pesquisa de empresas de tecnologia (muitas das maiores empresas globais de tecnologia têm seus centros de pesquisa em Israel). As universidades de Tel-Aviv e Jerusalém não ficam muito atrás. O que esses dois ecossistemas têm em comum? Uma relação profunda entre as universidades e o mundo empresarial. Claro que existem muitos outros elementos presentes, mas a união destes dois mundos é o nosso tema hoje. Não vou entrar na eterna discussão: as universidades deveriam formar estudantes para o mercado de trabalho ou cidadãos para o mundo? Existem especialistas muito mais bem preparados do que eu para aprofundar essa discussão. Vou focar em como esse casamento pode ajudar na busca pela inovação, num ambiente em que as transformações advindas da tecnologia ou de novos modelos de negócios acontecem em velocidade cada vez maior. Sabemos que as tecnologias evoluem exponencialmente, mas insistimos em pensar de forma linear. As tecnologias passam anos sendo desenvolvidas e aprimoradas. Mas, até encontrarem o chamado PMF (product market fit), tendem a ser caros e de pouca utilidade. A inteligência artificial passou décadas nesta fase, que a Singularity University chama de Deception. Até que a OpenAI entendeu que, ao distribuir a tecnologia por meio de mensagens, poderia democratizar o seu acesso. E assim o GPT se tornou ChatGPT e a inteligência artificial generativa se tornou popular. Desde então, deixou de ser caro para o usuário final e tornou-se extremamente útil. Os assistentes de voz de hoje (Alexa, Google Assistant, etc.) provavelmente estão próximos desse momento de inflexão. Os primeiros usuários não mediram esforços para usar a tecnologia, mas é difícil ver alguém fazendo mais do que pedir para tocar uma música ou obter a previsão do tempo. Mas quando esta tecnologia se integrar com outras (como aconteceu com a IA e as mensagens) passará a fazer parte do nosso quotidiano e ficaremos surpreendidos quando encontrarmos alguém que não a utilize. Neste processo de evolução da tecnologia e da sua adoção pelos utilizadores, as universidades desempenham um papel muito importante, pois podem utilizar métodos científicos para testar a convergência das inovações tecnológicas e o seu impacto no comportamento dos utilizadores. Essa união de esforços entre universidades e empresas, que acontece em ecossistemas maduros, como os mencionados no início deste texto, ajuda a preparar profissionais com pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas e habilidades que possam ser utilizadas em qualquer área da atividade. atividade. conhecimento humano. No Brasil, felizmente, temos visto, nos últimos anos, iniciativas com esse objetivo surgirem em diversas localidades. Há exemplos de novas instituições de ensino que foram desenhadas com esta mentalidade de cooperação com o mercado, e de instituições antigas que se adaptaram a esta nova realidade. Já temos casos de startups que foram criadas em salas de aula universitárias, sob orientação e inspiração de professores e apoiadas por fundos de capital de risco nacionais e estrangeiros. Temos situações em que os empreendedores procuraram parceiros qualificados dentro das universidades. Temos startups que desenvolveram parcerias com universidades para, em conjunto, criarem soluções para o mercado. É claro que não estamos ao nível dos ecossistemas mais maduros. Mas estas iniciativas mostram que estamos no caminho certo. E também que o nosso ecossistema de inovação está amadurecendo. E isso nos enche de otimismo. *Guilherme Horn é autor do best-seller A Mente da Inovação e head do WhatsApp no ​​Brasil Mais Lidos

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