Pesquisa inédita, realizada por B3 e apresentado hoje em Especialista XPdestaca que a diversificação de carteiras já é um conceito assimilado pela maioria dos investidores brasileiros, independentemente do seu perfil.
A diversificação da carteira de investimentos é uma estratégia fundamental, defendida por consultores e planejadores de investimentos, para proteger os ativos contra as oscilações do mercado e, ao mesmo tempo, potencializar os retornos, dependendo dos objetivos e do horizonte de cada investidor.
Segundo a pesquisa “O Brasil que Investe”, realizada em parceria com o instituto Bridge Research, seis dos nove perfis de investidores mapeados pretendem ter novos ativos em suas carteiras.
A pesquisa identificou nove perfis de investidores:
- Concentre-se na previsibilidade (43% dos entrevistados),
- Minha conta é meu investimento (21%),
- Do portfólio montado (16%),
- Fundos Imobiliários (9%),
- Sofisticado em Investimentos (4%),
- Em busca do tesouro (3%),
- Experimentando a Bolsa de Valores (2%),
- Swing Trader/Day Trader (2%).
“A pesquisa traz uma nova perspectiva sobre os diferentes perfis de investidores no Brasil”, observa Felipe Paivadiretor de Pessoa Física da B3, acrescentando que esses dados são “mais um importante insumo para o mercado trabalhar temas-chave no relacionamento com seus clientes, como educação financeira, alocação de recursos, assessoria e consultoria financeira, entre outros”.
O Brasil há muito deixou de ser um país ‘monoproduto’, apenas para poupança ou apenas para ações ou investidores de longo prazo”, destaca Paiva. “É o país dos fundos imobiliários, do Tesouro Direto, das ações locais e internacionais, dos ETFs e BDRs, das captações bancárias e dos produtos de dívida corporativa, dos ativos digitais e dos novos investidores.”
Segundo o estudo, o perfil “Concentre-se na previsibilidade“É o investidor com grande parte do seu capital e operações em renda fixa. Destes, 57% estão abertos a novas oportunidades de investimento; 34% afirmam que podem estar dispostos e apenas 9% afirmam não ter intenção de diversificar a sua carteira.
No grupo “Do portfólio montado”, o investidor que criou carteiras próprias de investimentos e que já possui um grau considerável de diversificação, 60% disseram estar abertos a explorar novas oportunidades de investimento; 29% disseram que talvez sim e 11% disseram que não.
Dentro do perfil “Sofisticado em Investimentos”, onde 98% têm as ações como produto mais comum, mais da metade (59%) menciona a rentabilidade como principal critério na escolha de um investimento. Do total, 99% declaram já diversificar os investimentos e 66% planejam aportes mensais. Entre todos os perfis, este é o que apresenta a maior percentagem de pessoas que mantêm a estratégia de diversificação (77%).
O investidor com perfil “Em busca do tesouro”investe pelo menos 75% de seus ativos no Tesouro Direto. A diversificação está no horizonte para grande parte dos que compõem o grupo: 50% estão dispostos a investir em outras aplicações, desde que sejam consideradas seguras; 43% talvez e 7% não estejam dispostos a se expor a outro tipo de produto.
Dentro do perfil “Experimentando a Bolsa de Valores”, os investidores estão dando os primeiros passos no mercado de ações. Segundo a pesquisa, esses investimentos são motivados pela busca pela independência financeira (26%) e pela aposentadoria (24%). Novos tipos de investimentos estão no horizonte para 54% destes investidores. Outros 33% dizem estar avaliando a possibilidade e 13% afirmam não procurar outros produtos.
Os investidores mais resistentes à diversificação são identificados nos perfis “Minha conta é meu investimento” e “Fundos Imobiliários”.
O investidor “Minha conta é meu investimento” é o indivíduo que tem interesse em investir, mas não o faz de forma proativa. Esse grupo mantém o dinheiro em conta corrente em instituições bancárias que automaticamente aplicam os valores em títulos de renda fixa.
Este tipo de operação, conhecida como “conta zero”, pelo seu caráter automático e recorrente, nem sempre é reconhecida como um investimento pelas pessoas que a utilizam, destaca o estudo.
No outro perfil, “Fundos Imobiliários”, além de investirem regularmente nessa modalidade de investimento (100%), são investidores que já possuem ações (28%) e que investem em CDB (24%) e Tesouro Direto (8%).
Integrantes dos perfis “Swing trades” e “Day traders” realizam operações de curto ou médio prazo, com foco em ganhos rápidos.
Para a pesquisa foram entrevistados 2.614 brasileiros, maiores de 18 anos, de todas as regiões do país, das classes A, B e C com algum tipo de investimento, tanto em renda fixa quanto em renda variável. A coleta de informações ocorreu entre 13 de setembro e 25 de outubro de 2023. O grau de confiabilidade da pesquisa é de 95%.
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