Apesar de ter subido 15% em 12 meses, o mercado de ações brasileiro está mais atrativo hoje do que há um ano, segundo Sara Delfim, sócia fundadora da Dahlia Capital. “Foi mágico? Não, os lucros das empresas foram revisados para cima devido aos melhores resultados, a ‘valorização’ na nossa conta ficou mais barata”, disse ela, ao participar do painel Expert XP. “Olhando para frente, continuaremos comprando as melhores empresas da bolsa brasileira, esse é o nosso trabalho do dia a dia.”
Para Leonardo Linhares, sócio responsável pela gestão dos fundos de ações da SPX Capital, a alta recente tirou um pouco da gordura da bolsa, mas não é a valorização de 15% que torna a bolsa cara ou barata, disse. “Ao contrário do mercado de dois anos atrás, é possível ir bem em empresas com avaliação razoável, principalmente se o governo não cometer um grande erro. Para o grande movimento, o Brasil precisa ajudar para que a taxa de juros longa feche [cair]. Se o governo gastar e aumentar o tamanho do Estado, aumentar a tributação, a taxa de juro real não vai fechar e a taxa de juro nominal não poderá mudar”, afirmou. “A bolsa está barata pelo nosso histórico de problemas, precisa de um pouco de calma, mas nada impede que tenha notícias positivas. A avaliação não é um obstáculo à subida do mercado de ações.”
O cenário internacional parece favorável, comentou o gestor da SPX, com uma rara combinação no horizonte, com pouso suave para a economia americana, queda dos juros, trazendo a inflação para a meta e sem forte desaceleração. “É um cenário muito bom para ativos de risco e muito bom para os mercados emergentes”, disse Linhares. “O ruim é que, em geral, isso é esperado e tem sido precificado pelo mercado.”
João Braga, sócio fundador da Encore, considerou que o ambiente até ao final do ano “é espetacular para os mercados emergentes”. Se no ano passado o Brasil venceu outras economias como China, Rússia, Índia e México por “WO”, agora a dupla latino-americana parece estar mal. “A atratividade do Brasil está aumentando e já percebemos esse interesse, pois metade do nosso passivo vem de investidores estrangeiros.”
Do lado micro, o gestor disse que já acha que os resultados das empresas foram bons no primeiro trimestre e que o segundo foi ainda melhor, acrescentando que hoje não é preciso ser herói para capturar oportunidades, indo para empresas com menores letras maiúsculas ou qualidade inferior. As empresas estão pouco alavancadas e, mesmo com a subida das taxas de juro de curto prazo, continuarão atractivas. “Na bolsa, o que é certo hoje é que os juros longos vão cair. Isto é mais importante do que o ligeiro aumento das despesas financeiras com o elevado [de taxas] no curto prazo.”
Delfim acrescentou que com as inúmeras crises dos últimos anos, com pandemias, guerras, aumento da inflação e taxas de juro elevadas, tem havido uma espécie de selecção natural, com as empresas líderes a tornarem-se mais fortes e a ganharem quota de mercado, e com as mais frágeis a saírem do mercado. mercado. “Um sinal disso é a geração de caixa nos últimos 18 meses e o valor dos dividendos e recompra de ações.” O gestor citou como exemplos a Petrobras e o Banco do Brasil, duas estatais com distribuições de dois dígitos aos acionistas.
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Mercado de ações pós-brasileiro é atrativo, dizem gestores | Finanças apareceu primeiro em WOW News.