Para falar mais sobre o assunto, o Estúdio CBN entrevista a diretora do Instituto de Referência em Internet e Sociedade, Paloma Rocillo, e o advogado especialista em Direito Digital e Tecnologias da Informação, Rodrigo Azevedo. A conversa foi conduzida pelos âncoras Tatiana Vasconcellos e Fernando Andrade. Ouça a entrevista completa abaixo!
Rodrigo Azevedo resume as determinações mais relevantes do TSE no uso de inteligência artificial e menciona deep fake, conteúdo produzido com ferramentas de IA para prejudicar ou favorecer determinada candidatura.
“Essas resoluções não proíbem o uso de inteligência artificial, mas sim o uso de deepfakes, ou seja, manipulação de conteúdo. Eles exigem avisos quando você usa inteligência artificial e restringem o uso de robôs para se passar por candidato ao interagir com o. Essencialmente, responsabilizam as big techs por não retirar conteúdo do ar”, explica.
Além disso, como destaca Paloma Rocillo, é necessário estar atento à racionalidade e justificação da lei eleitoral, dado o potencial da inteligência artificial para “sofisticar” a desinformação.
“Em vez de tentar punir a tecnologia e limitar o seu bom uso, as resoluções acabam por proteger a população e a democracia dos impactos negativos. A inteligência artificial tem um alto poder de aumentar a sofisticação da desinformação e também da manipulação da informação (…). Assim, com o uso da IA, temos desinformação de “melhor qualidade” que pode ser ainda mais potenciada e tornar-se verdadeiramente viral. É por isso que estas novas disposições da legislação eleitoral são implementadas. .
O combate aos conteúdos maliciosos nas Eleições, especialmente com o uso da Inteligência Artificial, deve ser feito de forma integrada na sociedade, inclusive com a atuação dos próprios cidadãos, destaca o diretor do Instituto de Referência em Internet e Sociedade.
“Existem dois canais através dos quais os cidadãos podem ser notificados sobre desinformação ou conteúdos irregulares de propaganda eleitoral. Existe o sistema Pardal, que é um aplicativo maravilhoso. Pode ser acessado por qualquer cidadão para denunciar propaganda irregular. e reportagens sobre desinformação, onde o alerta vai para um centro dedicado ao combate à desinformação no TSE. Então é um centro superespecializado que tem canal direto com as plataformas para tentar maximizar o tempo de resposta”, lembra.
A rede social X também foi tema da entrevista sobre o uso de Inteligência Artificial em eleições. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que X indique um representante da empresa no Brasil até esta quinta-feira (29), às 20h. A determinação não foi cumprida, como já havia antecipado o bilionário e dono da rede social, Elon Musk.
Rodrigo Azevedo, porém, discorda da postura do STF, e relembra artigo do Marco Civil da Internet.
“Se olharmos o parágrafo terceiro do artigo 11 do Marco Civil, não é que você precisa ter representante. Sim, você tem que ter meios para comprovar que cumpre a legislação brasileira, mesmo sendo uma empresa estrangeira que não possui sede direta, mas que oferece serviços ao mercado brasileiro. Há preocupação de ambos os lados, com uma empresa ditando qual é a lei no país. Estamos sob a lei e quem é o STF. quem interpreta as leis, mas também precisa fazê-lo de acordo com as normas aplicáveis”, afirma.
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