agosto 28, 2024
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Juros futuros avançam em dia de alta do dólar e indicação de Galípolo | Finanças

Juros futuros avançam em dia de alta do dólar e indicação de Galípolo | Finanças
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Você interesse futuro encerrou o pregão desta quarta-feira (28) com forte alta em toda a estrutura a termo da curva.

Embora os agentes financeiros não tenham identificado um gatilho claro para o movimento, o depreciação de real taxas sob pressão hoje, num dia também marcado por declarações do presidente da Banco Central, Roberto Campos Netoe a confirmação de que o diretor do política monetária de AC, Gabriel Galípolofoi nomeado pelo governo para assumir a presidência da instituição.

No final do dia, a taxa do contrato de Depósito Interbancário (DI) referente a janeiro de 2025 passou de 10,885% do reajuste anterior para 10,935%; o DI de janeiro de 2026 saltou de 11,555% para 11,715%; o DI de janeiro de 2027 passou de 11,48% para 11,645% e o DI de janeiro de 2029 passou de 11,58% para 11,735%.

O ambiente externo, apesar de carecer de catalisadores mais claros, foi fonte de pressão nesta quarta-feira, já que o dólar apresentou ampla valorização em relação às moedas dos países desenvolvidos e emergentes. A exceção foi o peso mexicano, que sofreu forte desvalorização na sessão de ontem.

Perto da hora de fecho, o índice DXY, que mede a força do dólar face a um cabaz ponderado das seis principais moedas, subiu 0,51%. Nesse contexto, no mercado interno, a moeda americana encerrou a sessão com valorização de 0,99% frente ao real, sendo negociada a R$ 5,5564.

Em meio às divergências da maioria dos agentes financeiros quanto à necessidade de retomada do aperto monetário No Brasil, os agentes interpretaram os discursos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como mais “equilibrados” do que o comunicado divulgado pelo dirigente na semana passada. Na época, a avaliação que prevaleceu foi a de que suas declarações indicavam menor disposição para aumentar a taxa Selic.

Em evento do Santander em São Paulo, o presidente do BC reforçou a mensagem de que a autoridade fará o que for necessário para trazer o inflação para o gol. Além disso, Campos Neto procurou transmitir a ideia de que a ausência de “orientação” para a política monetária não significa relutância em agir se necessário.

Posteriormente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o governo indicará Galípolo para a presidência do BC. Os nomes dos restantes nomeados para as câmaras municipais deverão ser anunciados no final do ano, segundo o ministro, o que causou algum desconforto entre os participantes do mercado, que exigiram mais prémios para transportar activos locais, dada a incerteza sobre quem vai comandar, em particular, o conselho de política monetária.

Nesse ambiente, no mercado de opções digitais, a probabilidade de manutenção da taxa Selic em setembro caiu ainda mais, passando de 28% do fechamento anterior para 16%. A probabilidade de um aumento de 0,25 pontos aumentou de 45% para 49%, enquanto a de um aumento de 0,5 pontos aumentou de 25% para 35%. A curva precifica uma alta de aproximadamente 0,37 ponto percentual na Selic na próxima reunião do BC.

A Oriz Partners passou recentemente a incorporar um cenário de aumento da Selic a partir de setembro. Segundo o sócio fundador e diretor da casa, Carlos Kawall, o cenário base é um modesto ciclo de aperto, que levaria os juros básicos à faixa de 11,5% no início de 2025, a uma taxa de aumento de 0,25%. apontar.

Na opinião de Kawall, a mudança na projeção deve-se principalmente à resiliência da atividade económica. “Estou mais preocupado com o mercado de trabalho e com a atividade em franca expansão. A mudança tem muito menos a ver com o nível da taxa de câmbio, que se desvalorizou cerca de 10% durante o ano. Claro que isso não ajuda, mas se o dólar voltasse para R$ 5,10 ou R$ 5,20, isso não geraria desinflação e afetaria as expectativas, pois são fatores muito mais ligados ao mercado de trabalho, à forte atividade e aos estímulos fiscais, que colocam a economia em um nível muito aquecido. Este é o momento em que o BC pode, se atuar em tempo hábil, realizar um ciclo que não precisa ser muito intenso. Com isso, poderia garantir alguns ganhos em termos de ancoragem de expectativas”, afirma.

Kawall discorda do argumento de que o Banco Central precisaria aumentar os juros em setembro por questões de credibilidade e também avalia que a incerteza relacionada à transição do Banco Central não é mais um assunto tão relevante, também pelas posições recentes de Galípolo.

“Não acredito que o BC precise aumentar os juros por questões de credibilidade. Precisa subir devido a um problema de política monetária. Ele tem uma meta a atingir e tem um instrumento para isso, que é a Selic. Se não agirmos para ancorar as expectativas, teremos um problema que não será de credibilidade no futuro, mas de natureza de política monetária. E precisará aumentar com mais intensidade para corrigir esse problema”, destaca.

Na avaliação de Kawall, a percepção atual é de que há consenso no conselho para um aumento de 0,25 ponto na reunião de setembro.

— Foto: Gerd Altmann/Pixabay

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