A transferência de 451 agentes para batalhões corporativos aponta mudanças no programa mantido pelo estado há 16 anos. O EXTRA analisou os documentos e descobriu também que seis contêineres, onde funcionavam unidades —que foram chamadas de “UPPs lata”— foram retirados de comunidades cariocas. Além disso, equipamentos como cabines blindadas serviam ao mesmo propósito. Linha 4 do Metrô: Futuro incerto de material deixado na Estação Leopoldina gera impasse entre concessionárias Preso em Bangu: Traficante processa Filipe Ret, Maneirinho e Cabelinho ‘se surpreenderam’ com fala na música, diz advogado Em entrevista na última quinta-feira, os secretários do Estado de Segurança Pública e da Polícia Militar afirmaram que o movimento não significa o “fim das UPPs”, nem a retirada das forças de segurança das áreas conflagradas. Segundo eles, trata-se de uma reestruturação do projeto, que não foi atualizado ao longo dos anos. O fato é que haverá redução do número de bases, além da retirada da estrutura central das comunidades. Hoje, a capital conta com 29 UPPs. Com o novo plano, haverá um “enxugamento” de recursos humanos e uma reformulação das bases, que passarão para 16. Esse número se deve à fusão de sedes, como é o caso da nova UPP Complexo do Alemão, que reunirá três unidades anteriores. O secretário de Estado da Segurança Pública, Victor César dos Santos, garante que a medida visa a reorganização e melhor gestão. — Temos que imaginar que todo projeto que nasce precisa ser acompanhado. Pense: “Este projeto continua atingindo os mesmos objetivos?” O que aconteceu com a UPP é que isso não aconteceu. Não houve replanejamento. Temos um défice de pessoal muito grande e cerca de 8% do pessoal do PM está dedicado à administração. Nossa intenção é reduzir essa margem para 5%. Precisamos aumentar o número de policiais nas ruas, pois a sensação de segurança está diretamente ligada à presença ostensiva da polícia — disse Santos. Fusão de unidades Tanto o secretário de Segurança quanto o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, destacam que a intenção é transferir 1.100 agentes da UPP para as ruas. Apesar de citarem o estudo, não quiseram dar muitos detalhes sobre as mudanças, argumentando que isso poderia tornar as unidades vulneráveis neste momento de transição. Segundo o coronel Menezes, o levantamento foi feito por policiais, sem consulta a especialistas das universidades. Ele reforçou que cada uma das 29 unidades foi analisada individualmente e que os moradores das comunidades onde estão localizadas foram ouvidos. Dados da Secretaria de Estado da Polícia Militar mostram que, em 2013, no auge das UPPs, havia 12 mil agentes no programa. Hoje, esse número é de 4.996. O secretário informou que o novo estudo sobre as forças de manutenção da paz mostra uma redução de agentes no policiamento ostensivo, enquanto o número de efetivos dedicados às atividades administrativas permaneceu inalterado.
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