agosto 22, 2024
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Onde investir R$ 1.000? Confira as opções de acordo com seu perfil e objetivo | Hora de Investir

Onde investir R$ 1.000? Confira as opções de acordo com seu perfil e objetivo | Hora de Investir
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Reservar um valor mensal para investir é uma prática essencial para garantir um futuro financeiro mais tranquilo. Quando reservamos parte do nosso dinheiro todos os meses, não estamos apenas nos preparando para imprevistos, mas também criando oportunidades para realizar sonhos e projetos.

Seja para comprar um imóvel, educar os filhos ou até mesmo ter uma aposentadoria confortável, investir de forma disciplinada é o primeiro passo para transformar esses planos em realidade.

Investir regularmente também nos ajuda a desenvolver hábitos financeiros saudáveis. Com o tempo, esta prática torna-se automática e a sensação de segurança aumenta à medida que vemos a nossa riqueza aumentar. Além disso, investir nos permite aproveitar o poder dos juros compostos, que podem fazer o dinheiro se multiplicar significativamente ao longo dos anos, potencializando os resultados.

Uma estratégia para atingir esse objetivo é incorporar um determinado valor ao orçamento fixo mensal, por exemplo, R$ 1 mil, dependendo se o orçamento familiar permitir. Pagar suas contas em dia e manter suas finanças saudáveis ​​é o primeiro passo.

E, antes de escolher o tipo de investimento, o próximo passo é identificar o seu perfil de investidor e definir os seus objetivos.

Tradicionalmente, são definidos três perfis de investidores, dependendo do seu “apetite” pelo risco.

Como identificar seu perfil de investidor?

Definir o perfil do investidor é importante para identificar e filtrar, com base nas características das aplicações, aquelas mais compatíveis com suas necessidades e objetivos, conforme explicado em Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Por exemplo, se o investidor desejar seguir uma estratégia de proteção patrimonial, procurará investimentos com baixa volatilidade – aqueles que sobem e descem em percentuais – e que, o mais importante, não afetarão o valor principal, ou seja, o dinheiro que foi inicialmente investido.

Se a proposta é investir uma parte do seu dinheiro que só será usada no futuro, como destaca a Anbima, investimentos arrojados serão a opção ideal para quem consegue lidar com variações (principalmente queda) no valor investido, mas que pode trazer bons retornos financeiros a longo prazo.

Portanto, o investidor conservador não gosta de riscos e da possibilidade de perder o dinheiro que decidiu investir. Além disso, ele precisa poder sacar a qualquer momento, o que chamamos de liquidez.

O investidor moderado aplica parte de seus recursos em investimentos mais arriscados, com menor estabilidade e liquidez, entendendo que os retornos nessas modalidades ocorrem no médio e longo prazo.

Nesse caso, ao mesmo tempo, como explica a Anbima, parte da estratégia é aplicar outro valor em aplicações mais conservadoras, com maior liquidez para resgate rápido, se necessário.

O investidor ousado assume os riscos de uma variação maior nos seus retornos ou mesmo de alguma perda do dinheiro inicialmente investido. Nesse caso, a ideia é que, no longo prazo, esses investimentos não apenas recuperem alguma perda, mas também multipliquem o valor inicial investido.

Além disso, modalidades de investimento com perfil arrojado não permitem sacar dinheiro em caráter emergencial, ou seja, você pode perder parte ou a totalidade de sua renda, além de ter um prazo de alguns dias para que ela seja creditada. sua conta.

Para que você está investindo? Qual é o seu objetivo?

Henrique de Barrosplanejador financeiro, observa que a decisão sobre onde investir deve estar muito mais relacionada aos objetivos financeiros de cada pessoa do que apenas ao seu perfil de risco.

“O primeiro objetivo de todo investidor deve ser acumular uma reserva para possíveis emergências”, aponta Barros. “Esses investimentos precisam ter alta liquidez, previsibilidade de retorno total e menor rentabilidade esperada do nosso portfólio.”

O segundo objetivo, segundo o planejador, deveria ser investir para a aposentadoria.

“Começar cedo é essencial aqui”, destaca. “Para atingir esse objetivo, precisamos estar atentos tanto à alocação adequada quanto ao melhor veículo para chegar lá.

Barros explica que, para o investidor de longo prazo, faz sentido trocar a previsibilidade do CDI, que remunera os investimentos em renda fixa, atrelados à taxa básica de juros, por classes de ativos que historicamente carregam maiores expectativas de rentabilidade no longo prazo, como títulos do Tesouro de longo prazo indexados à inflação, por exemplo.

Além desses dois principais, destaca o planejador, há um terceiro objetivo, que é investir para receber rendimentos passivos desses investimentos. “Para isso, a nosso ver, os melhores tipos de investimentos são aqueles que proporcionam isenção tributária sobre seus rendimentos, como fundos imobiliários e fundos de infraestrutura e debêntures incentivadas.”

“Para isso, devemos buscar ativos que tenham retornos recorrentes ajustados pela inflação”, destaca. “Assim garantimos a manutenção do nosso poder de compra ao longo do tempo.”

E onde investir R$ 1.000 por mês?

Vitor Oliveiraespecialista em renda fixa em Um investimentoreforça que, antes de escolher o seu tipo de investimento, é fundamental adequar “onde investir” ao perfil e conforto de cada investidor, além de seus objetivos e prazo. “Depois desse ajuste vem a seleção das opções que melhor se adequam a cada pessoa”, pontua.

Oliveira lista algumas opções de investimento de acordo com cada perfil.

Para o investidor conservador:

  • Conta Poupança: É o investimento mais tradicional e acessível, com liquidez diária (pode ser sacado a qualquer momento) e garantia FGC, embora tenha baixa rentabilidade.
  • Tesouro Selic: Título público federal com rentabilidade atrelada à taxa básica de juros, Selic, com baixo risco e liquidez diária.
  • Fundos Simples de Renda Fixa: Fundos de investimento que aplicam em títulos de baixo risco, como Tesouro Selic e créditos privados de boas empresas (com classificação de crédito AAA), com baixa taxa de administração.

Para o investidor moderado:

  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário): Os bancos oferecem CDBs com rentabilidade atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), normalmente superior à poupança e à garantia do FGC.
  • LCI e LCA: Cartas de Crédito Imobiliário e do Agronegócio isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, com rendimento superior à poupança.
  • CRIs, CRAs e Debêntures: Títulos de dívida emitidos por empresas, com rendimentos atrativos, mas com risco de crédito; estão isentos de Imposto de Renda Pessoa Física (PF).

Para o investidor ousado ou agressivo:

  • Fundos de ações: Investem em ações de empresas em bolsa, com possibilidade de retornos elevados e maior risco (volatilidade muito maior).
  • ETFs (fundos de índice negociados em bolsa): Fundos que replicam índices de referência do mercado de renda fixa ou variável, como o Ibovespa, na bolsa brasileira, e o S&P 500, na Bolsa de Nova York, oferecendo diversificação e baixo custo.
  • Criptomoedas: Ativos digitais com volatilidade e potencial de valorização muito elevados, mas com riscos significativos.

Na verdade, as projeções de rentabilidade só são possíveis para tipos de investimento previsíveis, nomeadamente aqueles que pagam a uma taxa fixa. Estes, como vimos anteriormente, destinam-se a investidores conservadores.

No caso de investidores moderados e ousados/agressivos, como grande parte dos recursos investidos é composta por renda variável, não é prudente estabelecer projeções.

Confira na tabela abaixo, elaborada por Oliveira, o rendimento estimado e o valor final de R$ 1 mil investidos mensalmente em renda fixa (CDB e Tesouro) para um ano, que é entendido como curto prazo, e para cinco anos, médio prazo.

O cálculo considera uma rentabilidade média do CDB (em torno de 110% do CDI) e um CDI médio de 0,82% ao mês, com taxa básica de juros de 10,5% ao ano, patamar atual definido pelo Banco Central.

Quanto rende R$ 1 mil por um ano em CDB e Tesouro

Meses 12
Renda média mensal 0,9%
Depósito mensal R$ 1.000
Valor no final do período R$ 12.725,70

Quanto rende R$ 1 mil por cinco anos em CDB e Tesouro

Meses 60
Renda média mensal 0,9%
Depósito mensal R$ 1.000
Valor no final do período R$ 79.808,00

É importante ressaltar que, para obter um resultado consistente, é preciso ter disciplina. Depois de decidir que fará contribuições mensais de R$ 1.000, não deixe de fazê-lo.

E mais importante ainda é entender que não existem investimentos sustentáveis ​​e confiáveis ​​com retornos muito “atrativos”, como 10% por semana ou 30% por mês. Se alguém que você conhece ou amigo de um amigo oferece um investimento “imperdível” nesse sentido, com certeza é uma armadilha.

Onde investir R$ 1.000? Confira as opções de acordo com seu perfil e objetivo — Foto: Pixabay

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