O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), defendeu nesta quarta-feira (21) que o Congresso inclua os municípios como destinatários das emendas da bancada. Conforme acordo entre os Três Poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), esses recursos são destinados a projetos estruturantes em cada Estado e no Distrito Federal.
“Estou num impasse sobre o que está escrito naquele acordo sobre os municípios. Se mantivermos fechada essa tese de que só podem ser feitas obras estruturais, prejudicaremos municípios importantes do Brasil”, pontuou. “Não é possível fazer obras estruturantes e essas obras estruturantes, no contexto macro do que constitui trabalho estruturante, excluem os municípios”, acrescentou Alcolumbre.
Conhecido por controlar a distribuição de emendas no Senado, o parlamentar afirmou que trabalha para apresentar uma alternativa incluindo os municípios para apresentarem nos próximos dez dias, prazo dado pelo STF para que o Congresso estabeleça novas regras sobre emendas parlamentares.
Como mostrado no ValorO modelo de emendas de bancada previsto no acordo assinado nesta terça-feira (20) entre Legislativo, Executivo e Judiciário, foi interpretado como uma vitória do governo como forma de dar uma folga ao dinheiro dos ministérios destinado a “projetos estruturantes” ou “de interesse nacional ou regional”. Essa era uma demanda desde a transição governamental em 2022.
O acordo prevê ainda a proibição da individualização das trocas de bancada, prática que ocorre desde que os recursos se tornaram obrigatórios.
Alcolumbre defendeu que as emendas tivessem maior transparência, mas também exigiu que o governo federal utilizasse recursos discricionários.
“O que eu acho que você tem que fazer em tudo, se é possível fazer até no RP2 [discricionárias do governo] é a transparência. Como sabemos a discricionariedade do orçamento brasileiro hoje? Coloque até [Novo] PAC se possível”, argumentou Alcolumbre.
O parlamentar elogiou a resolução das alterações do pix, que dá prioridade para obras inacabadas.
“Tem uma coisa que eu gostei aí, que vou defender, que foi se eu pudesse colocar nas obras inacabadas, de preferência. Isso é uma coisa estratégica, porque tem 8 mil obras paradas no Brasil e essas obras estão em municípios e estados, então têm que acabar”, afirmou o senador.
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