Maranhão perdeu 27% das áreas naturais em 39 anos, aponta MapBiomas

O relatório foi divulgado nesta quarta-feira (21). Segundo os dados, o estado passou de 88% em 1985 para 61% em 2023. O desmatamento na Amazônia Legal Jornal Nacional/ Reprodução O Maranhão perdeu 27% de suas áreas naturais nos últimos 39 anos, segundo dados divulgados pelo MapBiomas no nesta quarta-feira (21). Segundo o relatório, o estado passou de 88% em 1985 para 61% em 2023. Clique aqui para acompanhar o novo canal g1 Maranhão no WhatsApp O estudo analisa as perdas de áreas naturais que incluem vegetação nativa, superfície de água e áreas não naturais com vegetação, como praias e dunas. Os estados com maior proporção de vegetação nativa são Amapá (95%), Amazonas (95%) e Roraima (93%). Os estados com menor proporção de vegetação nativa são Sergipe (20%), São Paulo (22%) e Alagoas (23%). No caso do Matopiba, no Cerrado (região que reúne Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), todos os estados têm pelo menos um município com perda de vegetação nativa superior a 30% entre 2008 e 2023, segundo o estudar. Os estados com maior proporção de municípios com perda de vegetação são Rondônia (96%), Tocantins (96%) e Maranhão (93%). “A perda de vegetação nativa nos biomas brasileiros tende a impactar negativamente a dinâmica climática regional e reduz o efeito protetor durante eventos climáticos extremos. Em suma, representa um aumento dos riscos climáticos. Parte significativa dos municípios brasileiros ainda perde vegetação nativa; mas, por outro lado, quase um terço dos municípios brasileiros estão recuperando áreas de vegetação nativa”, comenta o coordenador geral do MapBiomas, Tasso Azevedo. Ao olhar o panorama, segundo o MapBiomas, o Brasil perdeu 33% de suas áreas naturais até 2023. Incêndios e queimadas atingem diversas regiões do Maranhão Incêndios no Maranhão cresceram 75% no mês de julho, aponta INPE/Bombeiros Incêndios e Incêndios aumentam significativamente durante o período seco, tanto nas áreas rurais como nas urbanas. Segundo o relatório do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), foram registrados 552 incêndios no primeiro semestre deste ano, a maior parte deles em áreas rurais e florestas – 496 casos; e 56 em áreas urbanas. Os municípios que mais enfrentaram problemas com essas ocorrências foram Mirador, com 152 casos, seguido de Balsas, com 96, e Fernando Falcão, com 61. Ventos fortes, calor intenso e falta de chuvas fazem com que a temperatura suba, provocando incêndios. , segundo os bombeiros. LEIA TAMBÉM: Maranhão enfrenta desafios na preservação da floresta amazônica Dia da Amazônia: O desafio de preservar o pouco que resta da floresta no Maranhão O Maranhão perdeu 80% da floresta amazônica nos últimos 70 anos Foram registradas 3.564 ações para combater e prevenir essas ocorrências. Os dados são do CBMMA, resultado da operação Maranhão Sem Queimadas – Protetores do Bioma, reforçada neste semestre e que segue até dezembro. O Maranhão tem quase 6 mil focos de incêndio e a situação tende a piorar em setembro. Para combater o aumento das queimadas no segundo semestre, o Governo do Maranhão implementou um decreto que proíbe o uso do fogo para limpeza de terrenos, medida que visa reduzir casos e danos associados às queimadas. O decreto vai até dezembro. Para prevenir incêndios, o Corpo de Bombeiros orienta algumas medidas que podem ser adotadas pela população. São elas: Não queimar ao ar livre ou em dias secos, quentes ou ventosos, evitando queimar lixo, resíduos agrícolas ou qualquer outro material em espaços abertos; Manter limpos os terrenos e áreas ao redor das residências, retirando folhas secas, galhos e outros materiais inflamáveis; Podem ser realizadas queimadas controladas, que necessitam de autorização dos órgãos competentes. Caso haja ocorrência, entre em contato imediatamente com a corporação, através do 193. Como a seca no Amazonas afeta a seca no Brasil Art/g1 Brasil perde 33% de suas áreas naturais, aponta MapBiomas Brasil perde 33% de suas áreas naturais, aponta out MapBiomas Bombeiros combatem incêndios florestais no sul do Maranhão Bombeiros e trabalhadores rurais tentam apagar incêndio que atingiu propriedade

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