Bote inflável salvou a vida de 15 passageiros de superiate na Itália; capitão quebra o silêncio após naufrágio

Uma pessoa morreu, seis estão desaparecidas e outras 14 foram resgatadas junto com Catfield no bote salva-vidas do super iate Bayesian Lifeboat que foi usado pelos sobreviventes do naufrágio Igor Petyx/ANSA/AFP Horas depois que um super iate de luxo naufragou na costa da Sicília, Itália, o capitão do navio foi muito sucinto ao descrever o acidente: “Não vimos isso acontecer”, disse James Catfield ao La Repubblica. Uma pessoa morreu, seis estão desaparecidas e outras 14 foram resgatadas junto com Catfield no bote salva-vidas do superiate Bayesiano. A pequena embarcação que salvou a vida das 15 pessoas resgatadas inflou automaticamente quando o super iate afundou. A tenda em formato hexagonal tinha capacidade para 12 pessoas, feita de um tecido durável revestido de poliuretano para resistir até mesmo a ambientes polares com condições climáticas extremas. Barco usado no resgate Reprodução Segundo a imprensa local, a esposa do magnata britânico Mike Lynch, Angela Baccares, de 57 anos, embarcou no bote salva-vidas; Sasha Murray; Myin Htun Kyaw; Matthew Griffith; Ayla Ronald; Matthew Fletcher; e o capitão do navio, Calfield. Mergulhadores especializados em cavernas chamados para a operação de busca e resgate encontraram “praticamente tudo intacto” a bordo, com poucos sinais de danos e “sem rasgos nas laterais, sem sinais de impacto”, disse o investigador Marco Tilotta ao DailyMail. Texto inicial do plugin O barco está apoiado no fundo do mar, a estibordo, a aproximadamente 57 metros da superfície, e os primeiros esforços das equipes de mergulho não tiveram sucesso na movimentação dos móveis que impediam o acesso às cabines. As equipas de resgate ainda esperam que os sobreviventes sejam encontrados em bolsas de ar, mas o inspetor Tilotta admitiu que “é uma corrida contra o tempo e a qualidade do oxigénio será fraca”. Barco permaneceu no porto enquanto mergulhadores tentavam resgatar corpos Igor Petyx/ANSA/AFP Batizado de Bayesian, o iate, que havia saído de Rotterdam e fez um cruzeiro pelas águas do Mediterrâneo, entrando no Estreito de Gibraltar, estava ancorado em frente ao porto de Porticello, no golfo da cidade de Palermo. Lá ele passou a noite, depois de ter navegado durante o dia ao largo da costa de Cefalù. O plano era rumar às magníficas Ilhas Eólias quando, entre as 4h e as 5h, ocorreu a catástrofe. Devido aos ventos muito fortes e às trombas d’água, a embarcação, que media 56 metros de comprimento e pesava cerca de 474 toneladas, primeiro virou e depois afundou. O Bayesian foi uma joia náutica que se destacou por possuir o mastro de alumínio mais alto do mundo, com impressionante altura de 75 metros —algo que alguns acreditam ter sido o elemento fatal. Construído em 2008, o iate tinha capacidade para acomodar 12 passageiros Duivulgação / Yacht Charters Passageiros desaparecidos O presidente do Conselho de Administração do Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, e sua esposa estão entre os desaparecidos no naufrágio. Além de Bloomer, o magnata britânico Lynch, de 59 anos, um dos fundadores da HP Autonomy, empresa de software empresarial, também está entre os desaparecidos no acidente. Com fortuna avaliada em US$ 650 milhões (R$ 3,5 milhões), nos últimos anos o empresário tem sido notícia principalmente por conta de processos judiciais em um caso relacionado à venda da Autonomy ao grupo americano HP por US$ 11 bilhões (R$ US$ 59,4 bilhões) em 2011. Mais lidos

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