A doença já destruiu plantações de cacau em países latino-americanos, como Equador e Peru. E deu o alarme às autoridades sanitárias e aos produtores do Brasil após a confirmação de dois surtos no país, o primeiro em Cruzeiro do Sul, no Acre, em julho de 2021, e o segundo no Amazonas, na região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, em outubro de 2022. Acre e Amazonas, porém, não cultivam amêndoas.
Há dois meses, o secretário estadual de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca do Pará, Giovanni Queiroz, solicitou R$ 6 milhões ao Ministério da Agricultura para combater a doença. Mas o dinheiro ainda não foi transferido. “O ministério tem obrigação por lei, mas nós lideramos as ações porque a peste não espera”, disse Santana. Neste momento, a doença é considerada controlada no Acre e no Amazonas.
Segundo ele, os custos de fiscalização são altos devido à vigilância ativa na fronteira entre Pará e Amazonas com balsas, escritórios flutuantes no rio, técnicos e policiais. “Apreendemos amêndoas do Amazonas, temos postos fixos nas fronteiras, mas isso exige muitos recursos. O combustível do barco custa muito, por exemplo”, disse.
No início de 2022, o governo federal enviou R$ 1,7 milhão ao Acre para combate à monilíase, com contrato válido até fevereiro de 2025. Em agosto deste ano, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (Idaf) solicitou prorrogação do contrato e mais R$ 3,4 milhões. Mas ainda não recebeu resposta de Brasília.
Segundo o coordenador estadual de combate e erradicação da monilíase no Acre, Altemar Lima, o Estado não tem condições de financiar ações de contenção, pois o custo com viagens e hospedagem dos profissionais é alto. Cruzeiro do Sul fica a 640 km da capital Rio Branco. “Precisamos da contribuição. Se não tivéssemos tido este investimento até agora, não teríamos os resultados da contenção.” Fora do acordo, o Estado gasta entre R$ 500 mil e R$ 700 mil por ano com as medidas, disse Lima.
Sob condição de anonimato, fonte governamental disse que o Ministério está a centralizar esforços e recursos para combater a monilíase em quase toda a região Norte. Segundo esta fonte, tratam-se de ações de monitorização da ocorrência da praga. Quando identificadas são realizadas podas e manejo com uréia. A mesma fonte afirmou que o governo já gastou mais de R$ 6 milhões para controlar o foco do Acre, e que a COP30 é um ponto de atenção, “mas nada fora do comum”.
o que está incluído no teste pmmg
como fazer um empréstimo no Bradesco
bpc loas pode contrair um empréstimo
empréstimo consignado bradesco
The post Produtor de cacau teme que COP ‘traga’ monilíase para o Pará apareceu primeiro no WOW News.