O debate entre candidatos a prefeito de São Paulo organizado pela RedeTV! e UOL na manhã desta terça-feira (17), a primeira depois daquela realizada no domingo marcada por uma agressão inédita entre os candidatos, começou com novos ataques, desta vez com uma troca de acusações entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o empresário Pablo Marçal (PRTB).
Marçal retomou as suas tácticas incendiárias, desta vez visando Nunes e citando o boletim de ocorrência que a mulher do autarca apresentou contra ele por violência doméstica. O empresário também fez referência ao envolvimento de Nunes com a máfia das creches, ainda sob investigação, e o chamou de “tchutchuca do PCC”.
“Ele saiu da prisão, mas a prisão não o abandonou. A forma como ele vem colocando e tratando as pessoas é a malandragem da cadeia”, respondeu o prefeito, candidato à reeleição. “Você chegou apenas atacando, e todos os outros também. Ao pai de Tabata, a Datena, a mim, a Boulos. Apenas Marina [Helena, do Novo] que você salvou. Precisamos elevar a fasquia. Digo isso como pai, dando conselhos.”
Marçal também fez referência à agressão de José Luiz Datena (PSDB) contra ele no debate da TV Cultura, no último domingo. “Datena é um agressor, as cadeiras estavam parafusadas no chão porque ele tinha atitude de orangotango”, disse.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) também lamentou o nível do debate e criticou Marçal pela postura kamikaze. “Ele não faz a paz porque lucra com isso. Ele ganha dinheiro com desonra”, disse Tabata.
De forma branda, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) fez a Datena a primeira pergunta do debate sobre o que ele “faria para mudar a realidade” dos mais carentes da cidade de São Paulo, oportunidade que o apresentador aproveitou para falar sobre a cadeira.
“Espero que o respeito pela democracia norteie este debate. Não estou nada satisfeito com o que aconteceu no último debate. Mas meu pai me ensinou que deveria honrar a mim e à minha família até a morte”, disse Datena.
Guilherme Boulos (Psol), por sua vez, ao ser questionado sobre a descriminalização das drogas por Ricardo Nunes, comparou o prefeito a Pablo Marçal. “O nível de desequilíbrio e despreparo é terrível. Ainda mais para quem quer ser prefeito de São Paulo”, afirmou. “É terrível que alguém com tanta propensão a mentir esteja sentado na cadeira de prefeito de São Paulo.”
Nunes tenta aproveitar o declínio de Marçal nas últimas sondagens para explorar questões como o consumo de drogas para tentar conquistar uma secção do eleitorado que flerta com a direita radical.
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