O Direção prevê cenário mais complexo para renovação Concessão Malha Suldiante da destruição gerada desastre climático no Rio Grande do Sul, segundo Rafael Bergman, vice-presidente financeiro, que conversou em teleconferência com analistas nesta quinta-feira (15). A provisão para “impairment” (baixa por perda de valor patrimonial) de R$ 2,575 bilhões, feita pela empresa no balanço do segundo trimestre, reflete essa situação, disse.
O desastre climático no Estado interrompeu o funcionamento do rede ferroviária. O escoamento de grãos que liga o interior do Estado ao terminal de Rio Grande ficou paralisado por cerca de dez dias e foi retomado, mas o escoamento logístico de granéis líquidos e produtos industriais que liga os estados da região Sul continua bloqueado, devido a diversos danos estruturas em áreas de encostas que a ferrovia atravessa.
“Neste momento, a empresa está a avaliar a complexidade de uma possível reconstrução e depara-se com a complexidade de discutir a renovação da Malha Sul, daí a necessidade de um ajustamento contabilístico, que reflita a complexidade e um horizonte temporal, sem potencial renovação, caso isso não aconteça, para recuperar o valor dos ativos”, disse.
Ele destaca que a Rumo continua interessada na renovação. “A discussão contábil está desvinculada da discussão regulatória. O fato de a empresa ter feito a provisão não significa que não tenha interesse em continuar com uma potencial renovação, o processo continua seu curso, mas a discussão contábil reflete a complexidade do processo.”
Gustavo Marder, diretor de relações com investidores da empresa, afirma que a empresa busca uma reforma rentável e diz que os danos à estrutura são decorrentes de eventos de força maior, e que portanto o bem não precisa necessariamente ser devolvido reconstruído.
“É uma rede muito antiga e que apresenta desafios, a empresa continua buscando uma discussão com o governo que seja sustentável para que o negócio tenha uma rentabilidade mínima. Não são discussões simples, levam tempo e a empresa segue comprometida em buscar possíveis oportunidades de renovação com criação de valor”, afirmou.
“Em relação ao trecho, não seria uma reconstrução rápida. Existem zonas de encosta que são problemáticas e que contratualmente desencadeiam um evento de força maior no contrato. É uma discussão que deve demorar muito, então há imprevisibilidade de quando isso vai acontecer. Não há obrigação de devolução da seção operacional devido ao evento de força maior. A estratégia será discutida com a agência reguladora para o formato de recuperação”, disse.
empréstimo pessoal do banco pan
simulador de empréstimo de caixa aposentado
empréstimo consignado para assalariados
O pós ajuste contábil da Rumo reflete complexidade em relação à renovação da Malha Sul, diz vice-presidente | As empresas apareceram primeiro no WOW News.