Análise: Athletico exibe melhor futebol da era Varini, mas amarga pior noite da temporada

Time domina o Vasco e acumula chances, mas sai com queda traumática nos pênaltis Athletico-PR 2 (4) x (5) 1 Vasco | Melhores momentos | Quartas de final | Copa do Brasil O Athletico sofreu a pior derrota da temporada na noite da última quarta-feira, na Arena, com a eliminação para o Vasco, pela Copa do Brasil. Superior ao time carioca durante os 90 minutos, o Furacão criou inúmeras chances e jogou com um jogador a mais ao longo do segundo tempo. Foi a melhor atuação sob o comando do técnico Martín Varini, mas a vitória por apenas um gol de diferença (2 a 1) não foi suficiente para acertar o placar no tempo normal. Nos pênaltis, Canobbio foi o único a desperdiçar. Vegetti converteu o quinto chute e colocou o Vasco na semifinal. Mais notícias do Athletico Clique aqui e acompanhe o canal do ge Athletico no WhatsApp Pablo Vegetti, do Vasco, comemora gol contra o Athletico Matheus Lima/Vasco O jogo O Vasco conseguiu trocar passes e quebrar o ritmo da partida nos primeiros minutos. Aos poucos, porém, o Athletico assumiu. Com a subida de Erick para atuar no meio, o time começou a criar superioridade no setor. O camisa 26 se juntou a Gabriel, Christian e Zapelli, sobrecarregando Hugo Moura e Sforza, expostos pela baixa contribuição defensiva de Payet. Fugindo pela esquerda, Esquivel cruzou na segunda trave e Cuello encontrou a bola para abrir o placar. O Athletico cresceu com o gol e aproveitou o momento: Gabriel passou para Cuello, que cabeceou para Zapelli, também de cabeça, para fazer 2 a 0. Na reta final, por hesitação de Kaique Rocha, o Vasco quase chegou ao empate: Mycael defendeu na primeira e Payet mandou para fora no rebote. Um minuto depois, Rayan acertou Esquivel com o braço e foi expulso por recomendação do VAR. THLETICO-PR das cinzas com Vegetti. Você já viu esse filme: cruzamento na área, gol de cabeça do argentino. O segundo tempo ganhou dois elementos importantes: se nos primeiros 45 minutos o Vasco ofereceu alguns espaços (muitos gerados por méritos do próprio Athletico), a inferioridade numérica obrigou o time carioca a adotar uma postura totalmente defensiva. Com as penalidades iminentes, o nível de ansiedade aumentou. O Athletico rondou a área de Léo Jardim do primeiro ao último minuto, teve chances e exigiu defesas do goleiro cruzmaltino, mas faltou habilidade. Com Emerson Rodrigues substituindo Payet no intervalo, a estratégia ficou clara: empatar o jogo, defender com bloco baixo e tentar montar contra-ataques. No ataque x defesa no segundo tempo, melhor para quem se dispôs a defender e sobreviveu 50 minutos com um jogador a menos. + Após eliminação há invasão e conversa com dirigentes + Varini diz que eliminação não tem explicação: “Fizeram cruzamento” ATLÉTICO-PR Superior do Vasco na maior parte da partida, Athletico se despede de forma melancólica. Entre os dois jogos, foram 36 arremessos contra 13 do rival. Nas curvas, 13 a 3 para o Furacão. Se não houve sorte desta vez, vale lembrar as inúmeras chances que o Bragantino desperdiçou contra o Athletico na fase anterior. O futebol não está comprometido com a lógica e a ineficácia tende a cobrar seu preço. + Estatísticas, contratações… confira tudo sobre o Athletico Cuello em ação no Athletico x Vasco, pela Copa do Brasil José Tramontin/athletico.com.br Mais notícias do esporte paranaense em ge.globo/pr

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