O grupo MRV&Co encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 71,3 milhões atribuível aos acionistas controladores, revertendo lucro de R$ 181,1 milhões no mesmo período de 2023. O resultado é o resultado consolidado da área de incorporação da MRV, que reúne MRV e marcas Sensia, e as controladas Urba (subdivisões), Luggo (construção de aluguéis residenciais) e Resia (construção de aluguéis residenciais nos Estados Unidos).
O lucro líquido ajustado foi de R$ 29,3 milhões, revertendo um prejuízo líquido de R$ 20,3 milhões há um ano. O indicador não considera a operação de recompra de ações da MRV e a troca de dívida marcada a mercado. “Temos algumas operações de dívida em que emitimos em IPCA e acabamos migrando para CDI”, explica o diretor financeiro Ricardo Paixão. “Como a curva de taxas de juros se abriu muito para frente, reportamos perdas nesses indicadores.”
A receita operacional líquida da MRV&Co totalizou R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 25,3% em um ano. A margem bruta foi de 26,4%, um aumento de 4,2 pontos percentuais. A margem líquida foi negativa em 3,1%, em comparação com 9,9% positivos.
O resultado financeiro foi um prejuízo de R$ 194 milhões, comparável a um lucro de R$ 129,5 milhões um ano antes.
A dívida líquida da operação brasileira caiu 23% em um ano, para R$ 2,6 bilhões. A dívida da Résia aumentou 68,2%, para R$ 3,6 bilhões.
Na operação Brasil, a relação entre dívida líquida e patrimônio líquido foi de 45,3%, redução de 18,9 pontos. O mesmo indicador para Resia foi de 188,5%, aumento de 52,3 pontos em um ano.
Somando a divisão de incorporação e as subsidiárias nacionais, a MRV teve um consumo de caixa de R$ 73,5 milhões. Na Résia, os incêndios totalizaram R$ 370 milhões.
Operacionalmente, a divisão de desenvolvimento nacional da MRV teve receita recorde no trimestre, de R$ 2,5 bilhões, um aumento anual de 14%. Os lançamentos aumentaram 73,7% no mesmo período, para R$ 2,2 bilhões.
A Luggo não teve vendas de imóveis no trimestre, mas Paixão destaca que foi assinado um acordo com um banco para que a empresa receba 70% do valor do bem antes de ele ser vendido. A MRV possui acordo de compra dos edifícios Luggo com a Brookfield. “O gargalo para a Luggo crescer mais rápido foi essa questão do ‘financiamento’ [financiamento]”, diz Paixão. A empresa já assinou dois projetos pilotos para esse tipo de operação, o primeiro em junho.
A Resia também não teve vendas no trimestre, o que aumenta o seu consumo de caixa. Paixão afirma que as vendas deverão se concentrar no segundo semestre. “Isso coincide com alguns cortes nas taxas de juros no mercado americano, o que deve favorecer as operações no exterior”, afirma.
Na operação de incorporação nacional, uma boa surpresa veio na semana passada: as faixas iniciais de rendimento do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foram atualizadas, com aumento de valor. Segundo Paixão, isso deve ajudar a empresa a reduzir a carteira pró-soluto (financiamento direto da incorporadora para entrada do imóvel), que já caiu de 19,6% para 12,6% em um ano. Outra vantagem é poder vender mais unidades na faixa 1 do MCMV, que agora tem tributação menor —o regime especial de tributação (RET) dessa faixa passou de 4% para 1% em março.
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O pós MRV&Co tem prejuízo de R$ 71,3 milhões no 2º trimestre e receita sobe 25% | As empresas apareceram primeiro no WOW News.