agosto 12, 2024
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Conteúdo nacional é ‘lero lero que ainda está muito vivo’, diz Gustavo Franco | Brasil

Conteúdo nacional é ‘lero lero que ainda está muito vivo’, diz Gustavo Franco | Brasil
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Ex-presidente do Banco Central e um dos pais do Plano Real, o economista Gustavo Franco acredita que a liberalização comercial brasileira é a principal reforma necessária ao país e condenou a política de substituição de importações como medida de estímulo ao desenvolvimento econômico. Classificou a defesa do conteúdo nacional como “lero lero” e disse que ela continua viva.

Sem citar especificamente o atual governo, que lançou em janeiro a Nova Política Industrial, Franco fez as críticas durante sua participação no evento “Finanças do Amanhã”, que discute regulação e o futuro do sistema financeiro.

Questionado sobre qual seria a reforma mais importante do país hoje, Franco citou a liberalização comercial, classificada como a “mãe de todas as reformas”, e destacou que há 30 anos acreditava que o Brasil se tornaria um país rico, lembrando as diferenças entre o Brasil e o Brasil. Coreia do Sul no que diz respeito à política comercial.

“A Coreia foi [rica] durante este período. A Coreia aproveitou a onda de globalização e abriu [comercial]. Aqui optamos pela autossuficiência, pela substituição de importações, pelo conteúdo nacional, tradição que ainda está muito viva. Foi um erro”, disse ele.

O processo de abertura comercial é formado, segundo Franco, por um conjunto de pequenas reformas micro e macroeconômicas. “Não é simples, mas é uma forma muito produtiva de mudar este jogo que não vai bem em termos de desenvolvimento económico”, disse.

O ex-ministro das Finanças e ex-presidente do Banco Central Pedro Malan, por sua vez, destacou que o sucesso do crescimento do país reside na combinação de três medidas: integração com a economia mundial – citada por Franco –, desenvolvimento tecnológico e investimento na educação.

Segundo Malan, o sucesso consecutivo do Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Singapura e outros países asiáticos baseou-se nesta tríade.

“Todos estes compreenderam claramente que o segredo do sucesso é reduzir o fosso tecnológico que existe entre vocês e o mundo desenvolvido. Foi isto que a França, a Alemanha e os EUA fizeram no século XVIII e que os chineses também compreenderam muito claramente. O verdadeiro motor do crescimento é o desenvolvimento tecnológico. Estou convencido disso”, afirmou.

Malan acrescentou que a capacidade de inovação depende “do investimento nas pessoas, da educação como política pública e como valor familiar”. Soma-se a isso a integração tecnológica e financeira com o resto do mundo, com interações em diferentes dimensões.

“É o que chamo de tríade asiática. E é a minha receita, e não é trivial fazer as três coisas ao mesmo tempo, porque leva tempo, precisa de um horizonte temporal por parte de quem está no poder. É dever das gerações, no médio e longo prazo, saber que o longo prazo começa com uma visão que decide rumo, direção e prudência com propósito”.

Malan também falou sobre o impacto da transição demográfica no desenvolvimento do Brasil hoje. Se antes o crescimento anual da população era de 3%, lembra o ex-ministro, hoje é de 0,6%, o que reduz o número de pessoas que entram no mercado de trabalho, o que afecta a produtividade.

Neste contexto, defendeu a necessidade de uma nova reforma da Segurança Social, entre o final desta década e o início da próxima. “Talvez não seja o último”, concluiu.

Gustavo Franco — Foto: Rogério Vieira/Valor

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