agosto 9, 2024
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Por que as carnes de frango e de porco estão mais caras? Entenda motivos dos avanços nas cotações

Por que as carnes de frango e de porco estão mais caras? Entenda motivos dos avanços nas cotações
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A Esalq/USP de Piracicaba (SP) destaca que o preço médio da carne subiu em agosto devido ao aumento da demanda com o fim das férias escolares e do Dia dos Pais. A desvalorização da carne de frango está relacionada ao aumento do poder de compra da população na primeira quinzena de junho. Reprodução EPTV Os preços médios do frango e da carne suína subiram no início de agosto, segundo levantamento feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP), campus Piracicaba (SP). Os avanços nos preços da carne de frango, vendida no atacado nas regiões da Grande São Paulo, São José do Rio Preto (SP) e Descalvado (SP), resultam da demanda aquecida e do aumento do poder de compra no início do mês com recebimento de salários, fim das férias escolares e Dia dos Pais, que aumentaram a demanda por proteínas, segundo pesquisadores do Cepea. Participe do canal g1 Piracicaba no WhatsApp Pesquisa do Cepea mostra que o preço médio do frango resfriado em São Paulo fechou em R$ 7,26 no dia 31 de julho deste ano. Nesta quinta-feira (8), o valor da proteína ficou em torno de R$ 7,34, equivalente a uma variação mensal positiva de R$ 1,10%. – Veja citações aqui. Os saldos das exportações de carne de frango também foram positivos, segundo dados da Secex analisados ​​pelo Cepea.
[…] Os embarques brasileiros de carne de frango (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 463,6 mil toneladas em julho, volume 6,4% superior ao de junho e 7,3% superior ao de julho de 2023 – tratar- É também o segundo melhor desempenho deste ano, destaca Cepea . Preços da carne suína e do frango subiram no início de agosto, segundo levantamento da USP Reprodução/TV TEM Carne Suína O mercado brasileiro voltou a aquecer no início de agosto, após desaceleração nas negociações de suínos vivos na última semana de julho. Os preços da proteína reagiram na maior parte das cinco regiões monitoradas pelo Cepea, nos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O preço da carcaça suína também se manteve firme, fechando entre R$ 11,68 e R$ 11,95 entre os dias 2 e 8 de agosto. “Para as carnes, agentes consultados pelo Cepea relatam melhora nas vendas, mas certa resistência por parte dos compradores em aceitar o repasse dos aumentos de animais vivos para cortes”, aponta o Centro de Estudos. Preços da carne suína O Indicador Cepea/Esalq por quilograma de suíno vivo fechou a R$ 8,05 nos Correios de São Paulo no dia 8 de agosto, variação mensal positiva de 1,77%. Em Minas Gerais, o valor à vista ficou em torno de R$ 8, alta de 0,63% no mês. Em Santa Catarina, o valor fechou a R$ 7,55 nesta quinta-feira (8), variação mensal positiva de 1,75%. No Rio Grande do Sul, o indicador foi de R$ 7,55, alta de 1,75% em agosto, e no Paraná, o mês fechou em R$ 7,73, alta mensal de mais de 1,30%. Exportações Em relação às exportações brasileiras de carne suína (in natura e industrializada), dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em julho, foram embarcadas 137,1 mil toneladas, recorde na série histórica da Secex, iniciada em 1997, além de expressivos 29,4%. acima do volume de junho e significativamente 31,5% superior ao enviado em julho do ano passado. Exportações de carne suína caem em março de 2024 Arquivo Secom Carne Bovina Um levantamento mais atualizado, divulgado pelo Cepea nesta quinta-feira (8), mostra que o mercado de animais para abate segue firme na maior parte do Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, no mercado paulista há uma queda maior da indústria em comparação com outras regiões, na tentativa de evitar novos reajustes no preço da arroba. As compras antecipadas, seja por meio de contratos ou mesmo nas vendas spot da semana anterior, têm facilitado esse posicionamento. “Em geral, os frigoríficos consultados pelo Cepea que buscam completar escalas e/ou atuar prioritariamente no spot têm encontrado certa dificuldade em novas aquisições, principalmente em valores inferiores à faixa atual”, analisa. “A eventual abertura de preços mais elevados também permite que a indústria preencha novas escalas e, posteriormente, evite adquirir volumes maiores, o que alivia a pressão da demanda”, destaca o Cepea. Outro fator que, neste momento, reduz a necessidade de aumento de preços por parte da indústria é a possibilidade de queda brusca de temperatura nos próximos dias, o que pode fazer com que os pecuaristas tentem vender mais rapidamente os animais prontos. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais novidades da região no g1 Piracicaba

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