Com o crescimento das iniciativas sustentáveis, as empresas e os investidores estão cada vez mais atentos às oportunidades oferecidas pelo financiamento ESG (ambiental, social e de governação). Os números de 2024 reforçam essa perspectiva positiva. Até abril, foram emitidos R$ 26 bilhões em operações com selo ESG no mercado nacional, segundo banco de dados público do ERM Nint, dos quais R$ 6,2 bilhões foram coordenados pelo Banco BV, segundo cálculos do próprio banco, que, na época, era o segundo maior responsável por essas operações locais no Brasil. Globalmente, este ano poderá atingir 1 bilião de dólares em obrigações e empréstimos sustentáveis, ultrapassando os 980 mil milhões de dólares do ano passado.
O banco BV se destaca como líder no setor, sendo o primeiro banco privado a emitir um título verde no Brasil em 2019, que iniciou sua linha de financiamento solar. “Nossa linha de financiamento solar é atualmente a maior do país, com carteira de R$ 4,6 bilhões”, comenta Marcos Garcia, superintendente de atacado do Banco BV.
Os títulos verdes e os empréstimos verdes, conhecidos no Brasil como títulos verdes e empréstimos verdes, respectivamente, são instrumentos financeiros destinados a projetos que promovam benefícios ambientais, como energia renovável e produção de baixo carbono. Dados recentes da Environmental Finance revelam que o mercado financeiro ESG já vale 4,4 mil milhões de dólares em todo o mundo.
“As empresas estão colocando o ESG no centro dos seus negócios para ampliar a responsabilidade socioambiental e ganhar mais aceitação no mercado internacional. No cenário local, vemos gestores comprometidos com a compra de títulos relacionados a ESG e bancos multilaterais promovendo essas práticas”, destaca Marcos Lima, coordenador de sustentabilidade do Banco BV.
O Brasil avançou na criação de diretrizes que facilitam o desenvolvimento do financiamento ESG. Iniciativas como a Taxonomia Verde da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a Taxonomia Brasileira Sustentável e o Guia para oferta de Títulos Sustentáveis da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) têm sido fundamentais para a evolução do mercado nacional.
A taxonomia verde ajuda os bancos a compreender quais os setores e atividades que têm uma correlação positiva com as questões ambientais, sociais e climáticas, protegendo os seus recursos para que sejam direcionados para atividades que contribuam efetivamente para a agenda ESG. A Anbima trabalha para transformar seu guia de boas práticas em um selo ESG, o que trará mais clareza e confiança aos investidores e emissores, além de incentivar a indústria a influenciar cada vez mais os emissores a realizarem essas operações.
“Aliada a essa construção do selo e da Taxonomia Brasileira Sustentável, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) também publicou de forma pioneira, em dezembro de 2022, a Resolução CVM nº 175, que regulamenta quais fundos de investimento podem ou não ter a nomenclatura de sustentabilidade, que foi seguida pelas Resoluções CVM nº 181, em março de 2023, e nº 200, em março de 2024. Toda essa evolução recente do financiamento ESG acelera a transição para uma economia sustentável, transformando custos em investimentos futuros e permitindo a concretização de mais negociações bilaterais. e operações de mercado de capitais com benefícios socioambientais”, finaliza Lima.
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