agosto 6, 2024
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Ativistas pedem retirada do hipismo das Olimpíadas; entenda a polêmica

Ativistas pedem retirada do hipismo das Olimpíadas; entenda a polêmica
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Peta pede exclusão do esporte após casos de maus-tratos a cavalos Presente na história das Olimpíadas desde 1900, o hipismo não teve destaque em Paris 2024 com apenas disputas pelo pódio nas provas de adestramento, saltos e Equitação Completa (CCE). O esporte é cercado de polêmica desde antes da abertura dos Jogos Olímpicos. Mas, afinal, o esporte pode ser banido definitivamente do grid olímpico? Para entender. Leia mais Quem é o atleta equestre que deixou as Olimpíadas por causa de um vídeo de maus-tratos a cavalos Viagens longas e a rotina de um atleta: como os cavalos se preparam para as Olimpíadas Você pode usar chicote na equitação? Ex-atleta olímpico comenta em vídeo sobre maus-tratos A principal polêmica ocorreu antes da abertura do evento, depois que Charlotte Dujardin, tricampeã olímpica da Grã-Bretanha, apareceu em um vídeo chicoteando um cavalo. O brasileiro Carlos Parro também foi alvo de denúncias por forçar o pescoço da égua Safira para uma posição perigosa. Por esse ato, recebeu cartão amarelo e foi liberado para competir. ONG pediu expulsão de atleta brasileiro do hipismo, mas pedido não foi aceito PETA/Reprodução Até o momento, seis equipes estão envolvidas em incidentes que violam regulamentos da Federação Equestre Internacional (FEI), órgão máximo que dirige associações de esportes equestres . Para Kathy Guillermo, vice-presidente sênior da People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), organização sem fins lucrativos que lidera as denúncias, os incidentes não são exclusivos desta edição. O grupo pede a proibição dos esportes com animais nas Olimpíadas. “Infelizmente as autoridades só prestam atenção quando estes casos são notícia, quando temos escândalos. Isso é muito triste. Sabemos que esses abusos acontecem e são tratados com naturalidade pelo segmento, apesar de violarem regras internacionais”, afirma Guillermo em entrevista ao Globo Rural. No início dos Jogos, outro campeão olímpico, Max Kühner, da Áustria, considerado o terceiro melhor do mundo, foi denunciado por bater nas patas do cavalo com uma barra de metal durante a preparação para as Olimpíadas em seu centro de treinamento em Starnberg. , na Alemanha, em 2023. Texto inicial do plugin Ainda no Brasil, o cavaleiro Pedro Vennis, representante na prova de saltos, teve bom desempenho na competição por equipes, mas acabou eliminado. O motivo foi um pequeno sangramento no cavalo Nimrode Muze causado pelas esporas. A CBH tentou recorrer para reverter a decisão, mas o pedido foi negado. Pedro Vennis no Versailles CBH/ Divulgação Outro incidente culminou na eliminação do italiano Emiliano Portale, tirando suas chances de medalha. Após a prova de adestramento no CCE, os comissários identificaram sangue na boca do cavalo durante exames de rotina. Quem também perdeu a oportunidade de brigar pelo título foi o cavaleiro norte-americano Marcus Orlob, que estava acompanhado de seu cavalo Jane no adestramento por equipes. Segundo o site Fox News, os jurados viram sangue na pata traseira direita do animal e interromperam a apresentação, levando à eliminação imediata dos Estados Unidos. O atleta se defendeu dizendo que o cavalo se assustou com o público ao entrar na pista montada nos jardins do Palácio de Versalhes e pisar em si mesmo. O caso mais recente relatado pela PETA à Federação Equestre Internacional ocorreu após a imprensa dinamarquesa publicar imagens de cavalos com língua azul durante a preparação da seleção europeia para os Jogos em torneios entre janeiro e julho de 2024. Após análise, veterinários e especialistas no assunto field afirmou que os animais estavam com muita dor devido à condição. Diante da situação, a organização denunciou as amazonas Nadja Aabo Sloth, Nanna Skodborg Merrald e Cathrine Laudrup-Dufour. Os dois últimos disputaram a prova de adestramento por equipes e conquistaram a medalha de prata. O hipismo pode ficar de fora de Los Angeles 2028? A lista de esportes olímpicos está em constante evolução. Ao longo da história, os desportos foram incluídos e excluídos do programa oficial do Comité Olímpico Internacional (COI). A dinâmica se deve a diversos fatores, como popularidade, número de países e mudanças nas regras. Se depender dos representantes da causa animal, sim, o hipismo ficaria excluído das próximas edições dos Jogos. É o que pede uma petição liderada pela PETA, que já conta com mais de 80 mil inscritos. “As pessoas não veem mais o sofrimento dos animais como entretenimento, as coisas mudaram. Acredito que sendo uma reivindicação pública, como vimos, há espaço para, muito em breve, o hipismo ser retirado do calendário olímpico”, garante o representante da PETA, que pretende agendar uma reunião com o COI após os Jogos Olímpicos. Jogos. Paris. Texto inicial do plugin No entanto, Göran Akerström, diretor veterinário da FEI, afirmou que a federação não vê todos os episódios apontados pela PETA como maus-tratos. “Melhoramos ainda mais nossos protocolos de segurança nos últimos anos. Estamos confiantes de que continuaremos participando das Olimpíadas sem colocar os animais em risco. Não queremos apenas resultados nas competições, queremos que eles tenham uma vida boa”, garantiu Akerström ao Globo Rural. Segundo ele, a eliminação de atletas das competições está diretamente relacionada ao rigor do regulamento da FEI, e não significa que houve intenção de machucar ou prejudicar o cavalo. “Temos uma abordagem de tolerância zero a qualquer comportamento que possa ser prejudicial aos animais. Qualquer marca que indique o uso da força, por menor que seja, resultará em eliminação. Isso produz resultados, porque nenhum concorrente quer ser eliminado”, argumenta. As competições equestres aconteceram no Palácio de Versalhes nesta edição dos Jogos. Luis Ruas/CBH Akerström garante que após as Olimpíadas de Tóquio, edição marcada por graves episódios de maus-tratos, a FEI criou a Comissão Independente de Ética e Bem-Estar Equino e desenvolveu novas estratégias para garantir o bem-estar animal nas competições e um documento com as principais recomendações de cuidados . Nesta edição, além da nomeação de um Coordenador de Bem-Estar Equino, responsável pela supervisão consultiva sobre bem-estar animal durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a federação, em conjunto com o COI, investiu para promover maior conforto e segurança aos cavalos desde o pré ao pós jogos. Os cavalos têm acesso a estábulos bem equipados, ar condicionado, amplas áreas externas e piso de alta qualidade nas áreas de treinamento e testes. Para monitorar a saúde mental e física dos animais, a equipe veterinária possui protocolos rígidos que começaram a ser aplicados antes do início dos jogos. Os cuidados pós-evento permanecem, incluindo períodos de descanso adequados. Saiba mais taboola Mesmo com as mudanças, para a ONG, os maus-tratos vão além dos casos expostos. Guillermo ressalta que toda participação equina é extremamente estressante, com uma rotina de treinamentos e viagens que afasta os cavalos de seu comportamento natural. “Os atletas têm o direito de optar por participar ou não. Os cavalos não. Em vários casos, analisando o comportamento dos animais, fica claro que eles estão incomodados, com medo, estressados. Isso também é violência”, reforça Kathy Guillermo, da PETA. O que diz o COB? Em contato com o Globo Rural, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) afirmou que está atento a essas questões e não aceita qualquer tipo de atitude que cause desconforto aos animais dentro e fora das competições. “Tudo o que puder ser feito para evoluir o esporte olímpico terá o apoio do COB. No âmbito do hipismo, cabe aos órgãos reguladores da modalidade, bem como aos organizadores de eventos, trabalhar no sentido de esclarecer dúvidas relativas à proteção e bem-estar dos animais”, destaca a nota. Sobre a denúncia contra o cavaleiro Carlos Parro, o COB confirmou que “houve registro fotográfico de hiperflexão do pescoço do cavalo durante o treino, e a FEI emitiu cartão amarelo. Ao mesmo tempo, continuou na competição, pois não houve intenção deliberada.” O pedido da PETA para excluir o hipismo das Olimpíadas deve ser analisado, debatido e decidido pelo COI, conclui a entidade brasileira. A Confederação Equestre Brasileira (CBH) destaca que maltratar ou maltratar é definido como o ato de causar dor ou desconforto ao cavalo. Veja abaixo a lista de exemplos: Chicotear ou bater excessivamente; Submetê-lo a qualquer tipo de equipamento que provoque choque elétrico; Usar esporas de forma excessiva ou persistente ou fazer paradas bruscas e puxar a boca do cavalo com a rédea; Competir usando um cavalo exausto, manco ou ferido; Proibição de cavalos em qualquer lugar dentro ou fora do local do evento; Sensibilizar ou dessensibilizar anormalmente qualquer parte de um cavalo; Deixar um cavalo sem alimentação, água e exercícios adequados. A reportagem entrou em contato com o Comitê Olímpico Internacional, mas não obteve resposta até a publicação. O material pode ser atualizado a qualquer momento.

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