Na CGU, mais de 200 chefes, coordenadores, diretores e gerentes já pediram demissão. A partir desta terça-feira (06), funcionários da Fazenda e Controle, atuantes no Tesouro Nacional e na Controladoria-Geral da União (CGU), iniciaram greve. Além da interrupção das atividades, funcionários cederam seus cargos e intensificaram a Operação Padrão, o que está gerando diversos problemas operacionais. Na CGU, mais de 200 chefes, coordenadores, diretores e gerentes já pediram demissão. Há apoio quase total à greve em áreas críticas, como a auditoria de contas vinculadas ao SUS e ao departamento de Acordos de Leniência, afetando 19 das 26 unidades regionais da organização. Efeito cascata No Tesouro Nacional, diversas reuniões externas sobre empréstimos com estados e municípios foram canceladas. As reuniões com a B3 – bolsa de valores brasileira – também foram suspensas, o que resultará em atrasos no programa Tesouro Direto. A emissão e o resgate de títulos públicos sofrerão atrasos e o Banco Central não está recebendo informações da STN nos prazos estipulados. Na Controladoria-Geral da União, a Secretaria Nacional de Acesso à Informação enfrenta demora no julgamento de recursos de terceira instância relativos a negações de acesso à informação, além da paralisação no acompanhamento da Lei de Acesso à Informação. A disponibilidade e estabilidade do Sistema Fala.BR também podem ser comprometidas. A Secretaria de Integridade Privada enfrenta uma paralisação na avaliação da integridade corporativa e na negociação de acordos de leniência. A greve está impactando o julgamento dos termos de compromisso e as investigações sobre corrupção empresarial, incluindo a ADPF 1.051, que questiona os termos dos acordos de leniência da Operação Lava-Jato. O Inspetor-Geral da União enfrenta atrasos na análise das nomeações dos inspetores e na investigação e ação penal contra irregularidades e corrupção entre agentes públicos. A Secretaria Federal de Controle Interno enfrenta atrasos e paralisações na auditoria das alterações do Pix solicitadas pelo STF e no acompanhamento de programas nacionais como o PNAE e o Mais Médicos. Rejeição de propostas A mobilização ocorre após a rejeição da proposta do governo e exige a retomada das negociações com o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A votação eletrônica contou com a presença de 2.533 auditores federais e técnicos de finanças e controle, ativos e aposentados. A rejeição foi registrada por 53,65% dos participantes, com 1.147 votos a favor e 27 abstenções. No entendimento da categoria, a proposta recebida do MGI previa percentuais de reajuste insuficientes para realinhamento com outras carreiras do Executivo federal. Também não atendeu solicitações sem impacto financeiro, como a exigência de curso superior para se tornar Técnico Federal de Finanças e Controle (TFFC). Saiba mais taboola
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