Segundo Samir Kerbage, CIO da Hashdex, o ETF foi criado para fazer parte da prateleira de fundos monoativos da gestora e é voltado para investidores sofisticados que desejam montar suas próprias carteiras de criptoativos dentro do ambiente da B3. “Visamos principalmente os institucionais, porque a resolução CVM 175 limitou a exposição dos fundos em até 10% caso fossem investir diretamente em criptoativos, mas liberou a destinação de até 100% para ETFs de criptoativos.”
No ‘staking’, o investidor deixa parte de suas criptomoedas bloqueadas em troca de retorno
Na opinião de Kerbage, para muitos gestores que possuem fundos com criptoativos ou que desejam ter alocação nesse tipo de investimento, o ETF acaba sendo o melhor veículo de exposição. A SOLH11 também terá um mecanismo de “staking”, que tem sido evitado pelos gestores internacionais de criptoativos devido a problemas que algumas empresas já tiveram com a SEC. No staking, o investidor deixa parte de suas criptomoedas bloqueadas em um aplicativo específico ou rede blockchain em troca de um retorno proporcional ao tempo e quantidade de moedas digitais deixadas estacionadas. Na prática, é como a taxa de juros que o investidor recebe ao investir em renda fixa.
“A SEC disse que as bolsas que oferecem staking aos usuários finais estão fornecendo serviços de contrato de investimento. No nosso caso, já somos uma gestora regulamentada e oferecemos um serviço de gestão de carteiras. O piqueteamento é quase um dever fiduciário que temos dentro do ativo”, afirma. Ele diz que o staking é feito através da estrutura offshore que a gestora tem nas Bermudas e a rentabilidade se espelha no Brasil nos ETFs. Fundos Hashdex como HASH11 e ETHE11 já possuem essa funcionalidade.
A escolha da solana, diz Kerbage, faz sentido considerando que ela já se tornou o terceiro ativo preferido da maioria dos investidores em criptomoedas, sendo o “token” de uma blockchain testada pelo tempo e que já superou diversos contratempos desde a sua criação. “A rede se manteve no último ano, a inovação aumentou. É um projeto experimental, mas tem uma tese de investimento muito forte, que pode ser complementar ao Ethereum”, afirma. “Ethereum é uma rede mais descentralizada, cuja escalabilidade é feita através de segundas camadas, enquanto Solana é uma solução pronta para processar diversas transações por segundo.”
Kerbage diz ver como normal o aumento da concorrência no setor de produtos de investimento regulamentados em criptomoedas, representado pela Hashdex e empresas estrangeiras como a BlackRock, que já oferece ETFs de Bitcoin e Ether (ETH) American Asset Receipt (BDRs) na B3. “A concorrência é saudável, dará mais opções aos investidores. Seria muito estranho se ficássemos sozinhos neste mercado para sempre. Ter mais players significa que o mercado está se desenvolvendo”, afirma.
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