Segundo as mães de Alyne Moura e Alex Maciel, ambos de 19 anos, os dois começaram recentemente a trabalhar na empresa suspeita de prejudicar financeiramente diversos clientes e não tinham conhecimento dos crimes cometidos Familiares de Alyne Moura dos Reis e Alex Maciel da Silva Júnior , ambos de 19 anos, presos no último dia 27, durante operação da Polícia Civil em um escritório em Rocha Miranda, Zona Norte do Rio, contra acusados de fraudar vendas de consórcio, realizou manifestação, na manhã deste domingo (4), em frente ao 17º DP (São Cristóvão). Afirmam que os jovens foram presos injustamente. Segundo as mães, os dois haviam sido contratados recentemente e não tinham conhecimento dos crimes cometidos pela empresa. Complexo de Israel: Lei do silêncio prevalece em comunidades dominadas pelo tráfico de drogas Tiroteios em Peixão: Conflitos na Avenida Brasil preocupam motoristas no Rio; entenda Parentes de jovens presos em cartório que praticava golpes na ZN manifestam Segundo Karen Cristina de Moura Braga, 39 anos, a mãe de Alyne, sua filha, moradora de Coelho Neto, na Zona Norte, achou que ela havia cumprido um sonho de conseguir o emprego. A mulher diz que está abalada e não consegue dormir. A jovem está detida no presídio de Bangu. – Meu coração está quebrado. Não consigo fazer nada, nem comer nem dormir. Penso o tempo todo no que poderia estar acontecendo com minha filha. Ela não merecia isso, ela é uma garota pura e inocente. Ela só queria um emprego decente, mas foi enganada, como os outros. O verdadeiro culpado está à solta enquanto ela está nesta situação. É uma dor sem fim porque meu filho pequeno, de 7 anos, fica perguntando por ela e eu não sei o que dizer. Todo mundo conhece a natureza da minha filha. Não é justo ela pagar por um crime que não cometeu — afirma Karen Cristina. Tal como Karen, Andréa Moreira Nunes, 49 anos, mãe de Alex, garante que o filho, que está preso no Benfica, desconhecia as burlas que eram aplicadas pelo grupo: — O meu filho, tal como outros, foi preso injustamente. Ele só queria fornecer comida para sua família. Se ele soubesse que esta empresa estava trapaceando, certamente não teria ficado. Ele é um menino dedicado, faz curso de bombeiro aos sábados. Procurada por O GLOBO, a Polícia Civil informou que 22 pessoas foram presas. A nota diz que o escritório foi encontrado após investigações do setor de Inteligência. Os agentes descobriram que a gangue estava prejudicando vários clientes, disse ele. As investigações mostraram que o grupo oferecia cartas de crédito aos consumidores, com benefícios na aquisição de motocicletas, carros, caminhões, máquinas agrícolas e terrenos. Os clientes foram induzidos a licitar cerca de 10% do item, para supostamente garantir que ele seria obtido. Mas isso não aconteceu de fato. Esses valores foram creditados em conta indicada pelo funcionário responsável pelas vendas do consórcio, via pix, transferência bancária e boleto bancário. Além de prospectar clientes por meio de telemarketing, a empresa utilizou anúncios nas redes sociais. Segundo a polícia, no escritório foram encontrados diversos documentos, nos quais foi possível identificar inúmeros clientes que haviam adquirido consórcio com os investigados. Foram apreendidos notebooks, celulares e documentos com instruções passo a passo sobre como os atendentes deveriam proceder ao abordá-los. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que a decisão que indeferiu o pedido de habeas corpus dos réus foi proferida no dia 30. O juiz responsável pelo caso destacou que “é possível concluir que os consultores possuem um roteiro (anexo ao processo), de como deve ser a abordagem ao cliente, destacando que está afirmado no documento que os consultores não podem dizer a palavra ‘consórcio’, mas sim que seria uma ‘parcela de fatura’, demonstrando claramente que os custodiantes tinham conhecimento do ato ilícito, pois induziram os clientes a acreditarem que estavam assinando um contrato de financiamento de veículo.” O tribunal destaca que os depoimentos colhidos no caso ainda permitem identificar quem exercia funções de gestão e liderança no grupo criminoso, ficando abaixo apenas do dono da empresa. Estes teriam o papel não apenas de gerenciar e monitorar as ações dos demais integrantes da organização criminosa, mas também de treinar novos integrantes, ensinando-os como abordar os clientes e como enganá-los.
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