agosto 1, 2024
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Bolsa inicia mês com desgosto e medo de recessão; dólar sobe 18% no ano | Bolsas e índices

Bolsa inicia mês com desgosto e medo de recessão; dólar sobe 18% no ano | Bolsas e índices
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Uma economia enfraquecida é um mau sinal para quem vende e, claro, para quem investe. Quando a economia desacelera, há menos consumo, menos dinheiro circulando, menos lucros para as empresas e menos ganhos para os investidores. Com dados fracos sobre a actividade económica nos Estados Unidos, as bolsas caíram em Nova Iorque, na Europa e também aqui. O dólar disparou e o o petróleo despencou.

A recente alta do minério de ferro, que deverá garantir OK e outras empresas metalúrgicas, um leilão de ouro foi adiado pelos receios de uma recessão na maior economia do mundo, que tem o poder de se espalhar para outras nações, especialmente as emergentes.

  • Com esse cenário sombrio, o Ibovespa caiu 0,20%, aos 127.395 pontos, no primeiro pregão de agosto, após fechar julho como o melhor mês do ano. No ano, o índice caiu 5,06%;
  • O volume negociado no Ibovespa foi de R$ 17,8 bilhões em relação à média diária e de R$ 16,6 bilhões registrados nos últimos 12 meses.

Dólar 18% mais caro em 2024

  • O dólar disparou 1,43%, sendo negociado a R$ 5,74, maior cotação em 31 meses (quase três anos). A moeda acumula alta de 1,43% no mês e de 18% no ano frente ao real.

Nos últimos dias, o dólar tem sido um capítulo à parte. O desmantelamento das operações de “carry-trade” acelerou a desvalorização do real frente ao dólar. Esse tipo de estratégia utiliza taxas de juros e câmbio de um país para outro para obter ganhos.

Como o Japão passou anos com taxas de juros negativas, muitos investidores pegaram dinheiro emprestado em ienes, pagando taxas baixas, e investiram em países com taxas de juros altas, como o Brasil. A ideia é ganhar com a diferença entre taxas e moedas.

À medida que o iene se valorizava e o banco central japonês aumentava as taxas de juro, estes carry-trades deixaram de fazer sentido e as operações foram desfeitas antes mesmo do anúncio oficial da autoridade monetária, divulgado esta manhã.

À medida que as taxas de juros diminuíam entre os dois países e o real perdia valor com a valorização do iene, os investidores correram para evitar perdas no cenário que estivesse em linha com o que esperavam encontrar. Com a saída desses investimentos, a moeda brasileira perdeu ainda mais valor frente ao dólar.

No caso de hoje, houve ainda outro fator que contribuiu para a valorização da moeda. Ao atingir a marca de R$ 5,70, ocorrem vendas automáticas que os investidores programam para evitar perdas maiores em suas posições. É comum que esse tipo de evento ocorra em marcas como R$ 5,60 ou R$ 5,80 e assim por diante.

“Os dados económicos fracos dos EUA, como o abrandamento da actividade industrial e o aumento dos pedidos de seguro de desemprego, fortalecem o dólar como um activo porto seguro. A decisão do Copom de manter taxas de juros baixas torna o real menos atraente para os investidores que buscam retornos mais elevados, e a perspectiva de um desempenho inferior do real é acentuada pela necessidade de resultados fiscais e monetários concretos para restaurar a confiança. Esses fatores combinados contribuem para a valorização do dólar frente ao real”, afirma, em nota, Volnei Eyng. , CEO. do gerenciador Multiplike.

Na ponta mais curta da curva de juros brasileira, houve ajustes para baixo, considerando que a Selic deverá permanecer em 10,50%, conforme decisão do Copom de ontem. O entendimento é que há um compromisso com o controle da inflação, o que exigiria menos juros no curto prazo. No longo prazo, porém, subiram, contrariando as taxas americanas, que serviram de guia para muitas sessões deste ano.

  • As taxas de Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2025 passaram de 10,72% para 10,69%. Os prêmios em contratos de prazo mais curto estão mais ligados às expectativas dos investidores em relação à Selic;
  • Para janeiro de 2034, passaram de 11,92% para 11,97%. Estas taxas mais longas geralmente medem o “risco fiscal”, que é a capacidade do governo de manter as contas públicas atualizadas.

“A manutenção da taxa de juros no Brasil aconteceu, mas vejo que o governo não tomou de fato nenhuma ação concreta que pudesse melhorar o cenário interno em relação ao fiscal, o que deixou mistos os vencimentos futuros do DI e alguns ainda pedindo um maior premium”, avalia Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital.

  • Das 86 ações do Ibovespa, 46 caíram e 39 subiram.

Enquanto gigantes como a Vale, Petrobrás e o Itaú sofreu perdas neste pregão, Nós g continuou a subir, reflectindo ainda os seus bons resultados e ganhos generosos. Entre os frigoríficos, que tendem a se beneficiar com a alta do dólar, o destaque ficou com a Marfrig, que vive um período de recuperação após as recentes quedas.

“Entre as maiores quedas, tivemos a Embraer em movimento de realização de lucros. As ações estão sendo negociadas perto de máximas históricas”, comenta Silva.

Medo — Foto: Getty Images

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O pós Bolsa começa o mês com desgosto e medo de recessão; dólar sobe 18% no ano | Bolsas de Valores e Índices apareceram primeiro no WOW News.



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