Bia Souza, Duda e Ana Patrícia subiram pela primeira vez ao lugar mais alto do pódio olímpico. Agora, eles recebem carinho dos torcedores e têm agendas lotadas Veja todas as medalhas do Brasil em Paris 2024 Das três medalhas de ouro do Brasil em Paris, duas foram conquistadas por atletas que nunca haviam conquistado medalhas em Olimpíadas. A judoca Bia Souza estreou nos Jogos e saiu vitoriosa na categoria +78kg (também conquistou o bronze no torneio de equipes mistas). Duda e Ana Patrícia participaram da edição de Tóquio, em 2021, mas com duplas diferentes. Na capital francesa, a parceria entre as jogadoras devolveu o vôlei de praia brasileiro ao lugar mais alto do pódio olímpico depois de oito anos – 28, se considerarmos apenas o terno feminino. Com o sucesso em Paris, Bia, Duda e Ana começaram a enfrentar uma realidade que ainda não conheciam: a de campeãs olímpicas. A agenda está lotada, com entrevistas, homenagens e os tradicionais pedidos de fotos dos torcedores, que ainda não conseguiram retirar da memória as cenas vistas nos Jogos. – Minha vida mudou 100%. É tudo uma loucura. Este mundo é muito diferente. No dia em que lutei, acordei com 13 mil seguidores e fui dormir com um milhão e meio. Pouco depois, ele já tinha três milhões. Até me perguntam se tenho ideia do que significa ser campeão olímpico, e continuo sem ideia. Acho incrível receber todo esse carinho e empatia das pessoas, ver que consegui transmitir pelo menos um pouco da minha emoção. Tenho certeza que todos aplaudiram e choraram comigo. Posso dizer que vivi e estou vivendo a magia olímpica – disse Bia, em evento organizado pela Petrobras, na última sexta-feira (23). + Bia Souza é a primeira mulher estreante campeã olímpica em provas individuais + Bia Souza dedica ouro à avó, falecida há dois meses: “Ela tem muito orgulho de mim” + Perfil de Bia Souza explode nas redes sociais após beijo de ouro em Bia Souza o medalhista medalha de ouro conquistada nas Olimpíadas de Paris David Ramos/Getty Images A magia mencionada pelo judoca também chegou a Duda e Ana Patrícia, porta-bandeiras brasileiras na cerimônia de encerramento das Olimpíadas. Desde que voltou de Paris, a dupla de vôlei de praia já visitou algumas cidades brasileiras, como São Paulo, Uberlândia e Rio de Janeiro. Em todos esses locais, os atletas atraíram multidões de torcedores que queriam comemorar a conquista do ouro. – Muito feliz e grato por tudo que vivemos recentemente. É diferente, o outro lado da história. Mas tem sido muito emocionante ver todo mundo torcendo, tirando fotos, nos reconhecendo. Eu digo ‘meu Deus’, um pouco assustado. É muito lindo ver as pessoas felizes, comentando que se emocionaram com nossos jogos – disse Duda, em entrevista ao ge. OURO! Duda e Ana Patrícia conquistaram a medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris. Ana Patrícia compartilha dos mesmos sentimentos do companheiro de corte e também aproveita para destacar o tempo que passou com a família. Em meio à correria pós-Olimpíadas, os campeões do vôlei de praia encontraram tempo para visitar os lugares onde nasceram. Duda foi recebida com festa em Aracaju, capital de Sergipe, enquanto Ana pôde aproveitar a tranquilidade de Espinosa, no norte de Minas Gerais. – Na medida do possível, aproveitamos nossas famílias e descansamos um pouco. Estamos enfrentando essa nova realidade, o que é muito bom, aliás. Mas, como disse a Duda, às vezes dá um pouco de medo ver como as pessoas nos conhecem. Eles estão compartilhando esse momento de alegria conosco e isso é o mais legal. Estamos nos adaptando a esse novo mundo, mas estamos muito felizes em de alguma forma levar alegria aos brasileiros – comentou Ana, também em conversa com o ge. + Duda elogia parceria, e Ana Patrícia valoriza ouro no vôlei de praia brasileiro: “Somos potência” + Duda e Ana Patrícia prometem união até o fim da carreira: “Juntas, felizes” + Duda e Ana Patrícia emocionam a web com ouro; veja as reações de Ana Patrícia e Duda com a medalha de ouro Luiza Moraes/COB. Para a dupla, as vitórias em Paris foram um alívio depois da pressão que enfrentaram no último ciclo olímpico. Duda e Ana chegaram à capital francesa no topo do ranking mundial, fato que os tornou grandes favoritos ao ouro. A procura ficou ainda maior porque, nos Jogos de Tóquio, há três anos, o Brasil ficou de fora dos pódios olímpicos do vôlei de praia pela primeira vez na história. Com a missão cumprida e a medalha de ouro no peito, Dudley e Ana agora podem relaxar e aproveitar o sucesso, sem se preocupar com o que o futuro reserva. – Estamos falando de 28 anos de espera (pela medalha de ouro do vôlei de praia feminino brasileiro nas Olimpíadas), que foi exigida. E também cobramos. Toco há 10 anos e já se passaram 10 anos ouvindo a mesma coisa. Merecemos tirar um pouco desse peso, porque é muito difícil. O certo é que possamos aproveitar o momento e nos preocupar por muito tempo com Los Angeles – comemorou Ana. + Acompanhe o canal de esportes olímpicos do ge no WhatsApp! Beatriz Souza recebe a medalha de ouro e se emociona com o hino brasileiro. Alvos das atenções brasileiras após as conquistas nos Jogos de Paris, os campeões olímpicos sabem que um grupo específico está de olho em cada passo que dão. Crianças e jovens de todo o país hoje veem Bia, Duda e Ana como referências de sucesso no esporte e, por isso, buscam reproduzir comportamentos, estratégias e filosofias dos atletas. Esse cenário aumenta a importância do trabalho realizado nos meses seguintes às Olimpíadas. – Espero ser uma inspiração para quem está chegando lá. Espero que venham muitos judocas e atletas de outras modalidades. O Brasil é cheio de talentos e temos que trabalhar ao máximo para fazer esse potencial crescer e trazer mais medalhas para as Olimpíadas – projetou Bia. Bia Souza é recebida com festa em Peruíbe, sua cidade natal. Além da dupla de judô e vôlei de praia, Rebeca Andrade conquistou o ouro pelo Brasil em Paris, com melhor pontuação nos exercícios de solo. A ginasta, porém, já havia tentado o lugar mais alto do pódio nos Jogos de Tóquio, vencendo a prova de salto. Rebeca, aliás, é hoje a atleta brasileira com mais medalhas em Olimpíadas: seis.
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