agosto 23, 2024
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Samarco antecipa plano de expansão e eleva capacidade de produção | Empresas

Samarco antecipa plano de expansão e eleva capacidade de produção | Empresas
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O Mineração Samarco antecipará, para este ano, um aumento na produção de pelotas de minério de ferro. Dos atuais 9 milhões de toneladas por ano, a empresa produzirá 15 milhões. Pelotas da Samarco abastecem siderúrgicas do Ásia, Europa, Oriente Médio e Américas.

O plano anterior era que o salto na produção só fosse possível no primeiro trimestre de 2025. Pela nova previsão, isso começará a ocorrer em dezembro deste ano.

O aumento da produção exigiu investimento de R$ 1,6 bilhão e a abertura de 3 mil vagas de emprego, todas preenchidas nos últimos meses. Entre colaboradores diretos e indiretos, são atualmente cerca de 15 mil.

Samarco — cujos sócios são OK e BHP Billiton — ainda colhe os efeitos da tragédia ocorrida em 2015, quando a barragem de rejeitos que a empresa mantinha em uma área rural da cidade de Mariana (MG) quebrou. Dezenove pessoas morreram e uma avalanche de lama e resíduos de minério de ferro cobriu grandes porções de terra, engoliu casas, invadiu rios, afetando a fauna e a flora e as comunidades da região. A mancha atingiu o litoral do Espírito Santo.

As operações da Samarco em Minas Gerais e no Espírito Santo ficaram interrompidas até 2020. Naquele ano, começou a ser lançada a primeira fase de recuperação, com apenas parte dos equipamentos funcionando e produção restrita a 9 milhões de toneladas por ano. A segunda fase começa este ano e a terceira em 2028, quando só então a empresa espera voltar à produção antes de 2015.

Processamento de rejeitos

Não há mais reservatório de resíduos nos processos da empresa. Os resíduos são filtrados, empilhados a seco em Mariana e uma parcela menor depositada em fossa.

A Samarco tinha capacidade para produzir 30 milhões de toneladas de pelotas de ferro por ano. Antes do rompimento da barragem, a produção efetiva era de cerca de 27 milhões.

“Teremos uma produção de 15 milhões de toneladas a partir do final do ano”, disse Gustavo Selayzim, diretor financeiro da mineradora.

No mercado internacional de pellets, dois dos grandes “players” são a Vale e a sueca LKAB. A Samarco avalia que tem condições de ampliar sua participação no mercado uma vez que tenha mais capacidade de oferta.

Ao antecipar o cronograma de aumento da produção dos atuais 9 milhões de toneladas de pelotas para 15 milhões, a empresa também antecipa a perspectiva de aumento de receita.

Previsão de receita de US$ 1,2 bilhão

Selayzim afirma que a mineradora deverá fechar 2024 com receitas de aproximadamente 1,2 mil milhões de dólares, e que o aumento da produção levará – num cenário de preços semelhantes aos actuais – a receitas entre 1,8 mil milhões de dólares e 2 mil milhões de dólares.

“A Samarco está extremamente saudável financeiramente”, define o executivo. Desde o início do regresso das operações, em 2020, até ao ano passado, a empresa, disse, teve um excedente de caixa que lhe permitiu fazer um total de 2,2 mil milhões de dólares em contribuições para trabalhos de reparação da tragédia.

Os recursos para a expansão atual também vieram do próprio fluxo de caixa, sem necessidade de dívidas ou aportes de parceiros. “Desde 2020, a Samarco é 100% independente do ponto de vista operacional.”

A empresa, porém, ainda está em recuperação judicial. Ele afirma ter pago o que devia a funcionários e fornecedores, seguindo o plano de recuperação.

Mas ainda há milhares de milhões de dólares em dívidas com detentores de títulos que a Samarco emitiu antes do rompimento da barragem em 2015. Em dezembro, como parte do plano de recuperação, a empresa emitiu novos títulos no valor de 3,98 mil milhões de dólares. Os títulos expiram em 2031.

Reparação pela tragédia de 2015

Além dos credores financeiros, a Samarco deverá continuar arcando com os custos da tragédia de 2015. A empresa afirma que já desembolsou até o momento R$ 37 bilhões em reparações, e desse total, R$ 17 bilhões foram pagos em indenizações.

Mas desde 2021, a Samarco e seus sócios controladores discutem com a União, os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, Ministérios Públicos e Defensorias Públicas o formato para renegociar o acordo de reparação.

Num cálculo inicial, o poder público havia definido que as mineradoras precisariam desembolsar R$ 126 bilhões para as ações necessárias ao enfrentamento dos danos causados.

Samarco, Vale e BHP propuseram um valor de R$ 72 bilhões para as medidas. Em junho, o poder público formalizou a apresentação de uma nova contraproposta no valor de R$ 109 bilhões a ser paga em 12 anos.

“Estamos otimistas, os termos são confidenciais, mas entendemos que chegaremos rapidamente a um ponto comum”, afirma Selayzim.

Quase dez anos depois da tragédia, ninguém foi condenado. As famílias das vítimas e os residentes afectados continuam a exigir justiça. “Esses casos continuam sendo discutidos na Justiça”, afirma o executivo.

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