agosto 17, 2024
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Raio-X mostra que jovem atingido por bala perdida escapou de tiro no cérebro; neurologista explica os motivos

Raio-X mostra que jovem atingido por bala perdida escapou de tiro no cérebro; neurologista explica os motivos
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Peritos analisaram o caso de João Pedro Silva Correia, baleado enquanto levava cachorros para passear em Santos (SP). Ele até perdeu a memória do momento. João Pedro foi atingido por bala em Santos (SP). Arquivo Pessoal e g1 Santos Exame de imagem de João Pedro Silva Correia, jovem atingido por bala em Santos (SP), mostra a proximidade do tiro com a região do cérebro. Segundo a mãe, o médico que atendeu o filho disse que milímetros separavam a bala da massa encefálica. Neurologistas ouvidos pelo g1 analisaram o caso, destacando possíveis causas para o tiro não ter penetrado na cavidade craniana, espaço dentro do crânio que abriga o cérebro. Clique aqui para acompanhar o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Professor de teatro, João foi baleado após sair para passear com dois cachorros na rua em frente à sua casa, no bairro Rádio Clube. Segundo o Boletim de Ocorrência, o tiroteio começou depois que três criminosos atiraram contra policiais militares que tentavam abordar um motociclista. Uma tomografia computadorizada mostra que o tiro rasgou a pele do professor (área cinza), mas não causou danos ao crânio (área branca) que protege o cérebro (veja abaixo). A tomografia computadorizada mostrou a área atingida pelo tiro de João Pedro. g1 Santos Segundo a mãe do paciente, Marta Cristina da Silva Lima, o filho precisou de oito pontos. “O projétil rasgou o couro cabeludo do João”, lembrou. O médico, segundo ele, explicou que o jovem teve uma hemorragia, mas que foi controlada sem intervenção cirúrgica. Segundo o neurocirurgião André Luís Domingues Costa, a lesão pode ter sido causada pela energia cinética do projétil. Isso ocorre porque qualquer golpe causa uma onda de choque. “Essa onda de choque também atinge o cérebro, em pequena ou grande extensão, dependendo do impacto do projétil. E com isso, ele causou um pequeno ferimento.” O especialista afirmou que o procedimento cirúrgico estaria indicado caso o projétil estivesse alojado na região intracraniana. “Teria que ser feita uma limpeza cirúrgica para evitar ao máximo a infecção”, explicou. Para ele, algumas hipóteses, isoladas ou combinadas, podem justificar o fato da bala não ter penetrado João: Calibre e tipo de munição: o calibre do projétil e o tipo de munição (ponta oca ou metal sólido) influenciam na capacidade de penetração. Projéteis de menor calibre ou com características específicas podem não ter energia suficiente para penetrar no crânio; Ângulo de impacto: se o projétil atingir o crânio em ângulo oblíquo, a energia pode ser dispersa pela superfície do crânio, reduzindo a capacidade de penetração; Energia do projétil: A energia cinética do projétil depende da velocidade e da massa. Portanto, pode ser insuficiente para vencer a resistência do osso craniano. Projéteis com velocidade reduzida ou impacto não direto não conseguirão penetrar; Características do crânio: A espessura e a densidade do osso craniano variam entre os indivíduos e podem influenciar a penetração. Em algumas pessoas, o crânio pode ser mais espesso ou apresentar características que dificultam a penetração; Deformação do projétil: o projétil pode deformar-se ao atingir o crânio, dissipando parte de sua energia e impedindo a penetração; Qualidade das armas e munições: Armas defeituosas ou munições de baixa qualidade podem não fornecer a energia necessária para a penetração. Perda de memória Segundo a mãe, João falou com ela após ser baleado. No entanto, ele agora perdeu a memória do dia em que foi atingido. “Quando conversamos com ele, ele não se lembra de nada, só de passear com os cachorros”, disse Marta. A neurologista Andrea Anacleto relatou que é comum um paciente perder a memória após uma situação traumática. É conhecida como amnésia retrógrada (perda de memória de eventos ocorridos antes do trauma) ou amnésia anterógrada (dificuldade em formar novas memórias após o trauma)”, explicou, para o neurocirurgião André Luís, o esquecimento de João pode ser reflexo de uma proteção criada sozinho, cérebro para si mesmo. “Ele desliga para que não ocorram mais danos. Então, por exemplo, economiza energia, economiza células para que, se necessário no futuro, elas sejam salvas para realizá-lo. trauma”, afirmou, porém, a neurologista Andrea Anacleto citou outros fatores que podem influenciar a perda de memória dos pacientes: Lesão cerebral direta: um impacto ou lesão na cabeça pode danificar áreas do cérebro responsáveis ​​pela memória, como o hipocampo. o lobo temporal; Estresse psicológico extremo: Sem lesão física, o estresse emocional intenso pode causar uma forma de amnésia dissociativa, onde a mente bloqueia memórias relacionadas ao evento traumático como mecanismo de defesa; Concussão (balançar violentamente a cabeça) ou traumatismo craniano: Mesmo sem penetração no crânio, uma concussão pode interromper temporariamente a função cerebral normal, causando ruptura de neurônios, resultando em amnésia. O especialista, porém, alerta para a gravidade dos casos que envolvem penetração de projéteis. “Eles podem causar danos mais significativos ao tecido cerebral. Isso pode resultar em amnésia mais pronunciada ou prolongada, dependendo da extensão da lesão e das áreas do cérebro afetadas”, concluiu. João Pedro é filho único de Marta Cristina, que agradeceu o milagre na vida do jovem. Arquivo pessoal baleado Segundo boletim de ocorrência, uma equipe policial recebeu a informação de que um motociclista armado viajava de São Vicente a Santos pelo Caminho da Divisa no domingo (11). Por isso, dois policiais foram até o endereço para tentar abordar o homem. Os agentes estavam em motocicletas quando foram surpreendidos por um trio que disparou vários tiros em sua direção. Por isso, a dupla se abrigou, solicitou apoio e também começou a atirar nos suspeitos, que fugiram quando chegaram reforços. Após o término do tiroteio, membros do público informaram à polícia que uma pessoa inocente havia sido baleada. Os agentes foram ao hospital, mas não conseguiram recolher o depoimento de João porque ele estava em tratamento. Os suspeitos não foram encontrados e o caso foi registrado como lesão corporal decorrente de intervenção policial e tentativa de homicídio na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos, que solicitou perícia. João foi levado de carro à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste e depois transferido para a Santa Casa de Santos, onde foi submetido a uma tomografia computadorizada. O paciente foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu até receber alta para o quarto, na terça-feira (13). VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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