agosto 16, 2024
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Pesquisadores da UFMG estudam desenvolvimento de vacina nacional contra mpox | Brasil

Pesquisadores da UFMG estudam desenvolvimento de vacina nacional contra mpox | Brasil
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Pesquisadores de Centro de Tecnologia em Vacinas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) já estudam o desenvolvimento de uma vacina brasileira contra mpoxanteriormente conhecida como ‘varíola dos macacos’.

O estágio atual é o estudo do aumento da produção, um estágio avançado que consiste em pensar estratégias para ampliar a capacidade de fabricação de doses, como obter mais matéria-prima para atender a demanda em grande escala.

Em 2022, os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos doaram material conhecido como semente do vírus. A partir disso é possível desenvolver o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), que é matéria-prima para produção de vacinas e atual foco de pesquisas.

A iniciativa é uma das prioridades da Rede Vírus, comitê criado pelo MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) para combater vírus emergentes.

“Em breve teremos capacidade para produzir IFA em massa, industrialmente. O MCTI está em contato direto para avaliar o que precisamos para acelerar esse processo”, afirma Flávio da Fonseca, pesquisador da UFMG e presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia) entre 2021 e 2022.

Até agora, existem duas vacinas disponíveis para mpox. O primeiro é o ACAM 2000que possui diversas contraindicações e mais efeitos colaterais devido ao vírus vivo em sua composição e, portanto, é menos seguro.

O outro é o Jynneosproduzido pela empresa farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. É uma vacina que contém o vírus atenuado, recomendada para adultos maiores de 18 anos, incluindo gestantes, lactantes e pessoas com HIV.

Os efeitos colaterais incluem reações leves, como dor no local da aplicação, vermelhidão e inchaço. Algumas pessoas podem sentir dores musculares, dor de cabeça e cansaço.

Nesta sexta-feira (16), a farmacêutica solicitou à agência europeia de saúde a aprovação crítica de sua vacina para menores de 18 anos.

O CEO Paul Chaplin disse, em entrevista à CNBC, nos Estados Unidos, que o Jynneos é tão eficaz em adolescentes quanto em adultos e que também pode ser usado nesta faixa etária mais jovem.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu, em 2022, isenção de registro para o Ministério da Saúde (MS) importar e utilizar Jynneos no Brasil.

Ou seja, isso significa que a Anvisa não avaliou a vacina sozinha, apenas levou em consideração um relatório já produzido por órgãos de saúde dos Estados Unidos, da União Europeia e do Reino Unido.

“Jynneos foi aprovado para prevenir a varíola e a varíola. É seguro e de fácil manuseio e por isso é o mais utilizado”, afirma a epidemiologista Denise Garret, vice-presidente do Sabin Vaccine Institute.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou na última quinta-feira (15) a aquisição de 25 mil doses da vacina mpox com a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).

No Brasil, só em 2024, já foram registrados 709 casos. Desde 2022, no primeiro surto da doença, 16 pessoas morreram de Mpox, o último em abril de 2023.

Só no estado de São Paulo, foram confirmados 315 casos da doença de janeiro a julho deste ano.

Por enquanto, apenas grupos vulneráveis ​​serão vacinados. A decisão segue a recomendação da OMS de não vacinar populações inteiras.

Segundo o infectologista e pesquisador da Fiocruz Júlio Croda, o número de doses anunciadas pelo MS é baixo para vacinar toda a população de risco do país.

Croda explica que a eficácia da campanha determinará se a quantidade será suficiente ou não. E isso vai depender da estratégia de comunicação do departamento para atrair a população específica aos centros de saúde.

“Se a adesão à vacinação for alta, as doses não serão suficientes. Mas se a participação for baixa, como em 2022, a quantidade disponível poderá atender a demanda”, afirma.

Croda acrescenta ainda que a vacinação em massa agora “não faz sentido”. Fonseca concorda e diz que este tipo de estratégia ainda é “desnecessária”.

“Seria uma atitude maior do que o necessário. Como não temos um surto generalizado, não justifica expor as pessoas aos efeitos secundários da vacina, mesmo que esta seja segura”, afirma Fonseca.

Para já, o investigador recomenda a estratégia de vacinação concêntrica, ou estratégia em anel, que passa por detetar a pessoa infetada e vacinar os seus contactos diretos para evitar que o vírus saia deste pequeno círculo.

Qualquer pessoa que apresente sintomas de varíola, que incluem erupção cutânea ou lesões cutâneas, deve ser submetida a um exame laboratorial molecular para confirmar a doença.

Após a confirmação, recomenda-se tratamento de suporte com um antiviral chamado tecovirimat, desenvolvido para tratar o vírus comum da varíola. Após dez dias, o corpo já deve gerar uma resposta imunológica.

Embora já existam casos registados de mpox na Suécia e no Paquistão, o foco da propagação permanece na República Democrática do Congo e em quatro países vizinhos – Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda.

É para esta região que os esforços devem ser direcionados, segundo os especialistas entrevistados para o relatório. Desta forma, o surto é contido e a propagação global não ocorre.

No entanto, surgem algumas dificuldades, incluindo a falta de stock e disponibilidade de vacinas, fragilidades do sistema de saúde africano e a falta de incentivos para os laboratórios produzirem doses.

A Bavarian Nordic, produtora do Jynneos, afirma que pode fornecer dez milhões de doses até o final de 2025. Segundo Garret, para conter surtos na África, essa quantidade precisaria ser disponibilizada hoje.

Além disso, a produção, que já é limitada, acaba sendo adquirida pelos países ricos. “Estamos repetindo a situação da Covid”, diz ele. Para o epidemiologista, a solução passa pela colaboração global.

Croda também defende esforços conjuntos para conter a situação na África. Segundo ele, o Brasil tem um histórico de sucesso no envio de profissionais de saúde para a realização de provas epidemiológicas, como ocorreu com os surtos de cólera no Haiti, a epidemia de Ebola na África e as enchentes no Rio Grande do Sul.

“Temos expertise, especialmente desenvolvida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e profissionais qualificados para uma força-tarefa. Se esse apoio for implementado de maneira adequada, poderemos evitar muitos percalços e grandes impactos no Brasil”, afirma.

Mpox — Foto: Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas/AP

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