A doença, porém, não é a nova variante do vírus que levou a OMS a declarar novo estado de emergência – o Brasil não tem registros disso. O RN teve 154 casos desde 2022. Partículas do vírus mpox vistas ao microscópio eletrônico. O NIAID, via AP, Arquivo Rio Grande do Norte registrou dois casos de varíola – doença anteriormente conhecida como varíola dos macacos – entre janeiro e agosto de 2024, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap). Os dois pacientes foram atendidos em Natal: um em fevereiro, no Hospital Giselda Trigueiro, e outro em maio, em um hospital particular. Os casos não são da nova variante da doença que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a anunciar novamente, esta semana, a Mpox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. O Brasil não registrou nenhum caso desta nova variante. Entre no canal do g1 RN no WhatsApp. O novo alerta da OMS foi devido a um surto no continente africano. Segundo a OMS, fora de África, até à data, “o surto continua com um baixo nível de transmissão”. Antes disso, a doença teve um surto mundial em 2022, o que fez com que a OMS emitisse outro alerta. De 2022, quando a doença chegou ao Brasil, até agosto de 2024, o RN teve 154 casos confirmados de varíola e nenhum óbito. Nesse período, o estado registrou queda no número de casos a cada ano. Veja abaixo: 2022 – 142 casos 2023 – 10 casos 2024 – 2 casos (até agosto) “A Organização Mundial da Saúde já divulgou este alerta para que as pessoas e as autoridades de saúde possam ficar alertas. nova variante, e não vemos aumento de casos como já foi relatado”, explicou a coordenadora de Vigilância em Saúde do RN, Diana Rêgo. Segundo o coordenador, a varíola é uma doença que exige atenção e requer tratamento adequado. “É importante que as pessoas que apresentam sintomas procurem atendimento”, disse ela (veja mais detalhes sobre a doença abaixo). Em 2023, o estado recebeu doses da vacina Mpox para grupos específicos. Todas as doses foram utilizadas e a Sesap informou que entrou em contato com o Ministério da Saúde para receber uma nova remessa. “Estão avaliando, e os estados que já administraram todas as doses serão prioritários para receber mais”, explicou Diana Rêgo. LEIA TAMBÉM Mpox: responda dúvidas sobre a doença em 10 tópicos Diferença entre o vírus em 2022 e 2024 O médico infectologista e diretor do Hospital Giselda Trigueiro, André Prudente, explicou que a doença tem dois Clades, que seriam espécies de variantes do o vírus. “A epidemia que ocorreu de 2022 até o início de 2023 foi causada por um tipo. Agora, circula em países onde outro tipo de vírus, o outro Clade, não circulava. Esse Clade é mais transmissível”, explicou. Segundo o infectologista, o Clado que tem circulado pode causar casos um pouco mais graves, o que despertou a preocupação da OMS. “O que não significa que no RN estamos enfrentando um surto, uma epidemia, de forma alguma. Mas há essa preocupação, porque assim como em 2022 o vírus se espalhou pelo mundo, pode se espalhar novamente”, afirmou. Entenda por que a mpox voltou a ser uma emergência global Alerta da OMS A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox é, mais uma vez, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). O nível de alerta mais alto da organização foi declarado para o surto de “varíola dos macacos”, como a doença era então conhecida, no final de julho de 2022. Foi somente em maio de 2023 que a organização decidiu rebaixar seu status, devido à crise global. crise. redução do número de casos (como também aconteceu com a Covid). Agora a preocupação é com a rápida propagação do mpox – numa nova variante – que tem ocorrido no continente africano, especialmente na República Democrática do Congo (RDC), país que só este ano registou quase 14 mil casos, incluindo 450 mortes, segundo o último relatório do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças, o África CDC (entenda abaixo). Fora de África, até agora, “o surto continua com um baixo nível de transmissão”, afirmou a OMS. “A OMS está empenhada em coordenar a resposta global nos próximos dias e semanas, trabalhando em estreita colaboração com cada um dos países afetados e aproveitando a nossa presença local para prevenir a transmissão, tratar os infectados e salvar vidas”, disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organização nesta quarta-feira. No momento, a avaliação do Ministério da Saúde é que o risco para o Brasil é baixo. Atualmente, existem duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doença. No entanto, nenhum deles está sendo amplamente utilizado no país. Os especialistas sugerem a vacinação principalmente em casos de contacto com pessoas infectadas, para evitar surtos – como o da RDC. Uma campanha de vacinação em massa é improvável, a menos que ocorra uma grande emergência de saúde global. Estas ações são consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulneráveis. Ao g1, o Ministério da Saúde disse que “caso novas evidências demonstrem a necessidade de mudanças no planejamento, serão adotadas e divulgadas as ações necessárias” em relação à imunização contra a doença. Quais são os sintomas do mpox? Segundo Giliane Trindade, virologista, professora e cientista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nem sempre os sintomas mais comuns são caracterizados por uma manifestação externa: pode ser apenas dor na região anal. Além disso, ela explica que os casos também podem apresentar “poucas lesões e lesões atípicas”, muitas vezes em regiões não descritas em surtos anteriores. “Os principais sintomas continuam sendo febre, inchaço e desenvolvimento de lesões, embora poucas”, explica o professor da UFMG. Segundo o virologista, após o período de incubação (cerca de 7 dias), os sintomas inespecíficos (febre, prostração, perda de apetite) duram pelo menos 3 a 4 dias. É após esse período que as lesões aparecem. Após 3 a 4 semanas, elas cicatrizam, as crostas saem e forma-se uma cicatriz. Os sintomas clássicos da doença são: febre, dores de cabeça e no corpo, dores nas costas, calafrios, cansaço, feridas na pele (erupção cutânea) e glândulas inchadas (que comumente precedem a erupção cutânea característica da doença). Lembre-se de 5 pontos sobre a mpox, em vídeo do g1 feita em maio de 2022, quando a doença ainda era chamada de ‘varíola dos macacos’. mpox: veja 5 pontos sobre a doença Como é a transmissão e o tratamento? A Mpox é transmitida, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de: contato próximo com lesões de pele, secreções respiratórias ou objetos utilizados por uma pessoa infectada. Ao contrário da Covid, em que há transmissão aérea através de pequenas gotículas suspensas no ar, o entendimento atual em relação ao mpox é que o vírus causador da doença se espalha através do contato próximo com uma pessoa infectada, que pode transmitir o vírus através de lesões. características na pele ou por gotículas grandes e dispersas expelidas pelo sistema respiratório, como as presentes nos espirros. A doença geralmente se resolve sozinha (é autolimitada) e os sintomas geralmente duram de 2 a 4 semanas. Não existem tratamentos específicos para infecções pelo vírus mpox, de acordo com os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC). No entanto, o vírus da doença e o vírus da varíola são geneticamente semelhantes, o que significa que medicamentos e vacinas para protecção contra a varíola também podem ser utilizados para prevenir e tratar a varíola dos macacos. Vídeos mais assistidos no g1 RN
Simulação de empréstimo consignado Bradesco
quantos empréstimos um aposentado pode contrair
empréstimo pessoal em curitiba
simulador de empréstimo consignado banco do brasil
simulador de empréstimo em dinheiro
O post RN registra dois casos de Mpox entre janeiro e agosto de 2024, diz Sesap apareceu primeiro no WOW News.