Chegou o dia em que os títulos públicos atrelados à inflação operam pagando juros abaixo de 6%. Foi bom enquanto durou (para quem quis comprar). Nesta sexta-feira (16), todos os títulos da modalidade pagam abaixo desse patamar. Mas não se preocupe, para quem está pensando em investir na ação, os analistas ainda recomendam.
Hoje, os títulos acompanham o movimento dos rendimentos dos títulos americanos, que inclui também um alívio no câmbio interno, com leve queda do dólar frente ao real (o que alivia a pressão sobre a inflação).
Participantes do mercado também avaliam as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em meio a discussões sobre a possibilidade de elevação da taxa Selic ainda este ano. Campos Neto afirmou que será feito o que for necessário para levar a inflação até a meta, “inclusive se for necessário aumentar os juros, nós o faremos”.
A leitura dos mercados é que a autoridade está empenhada em trabalhar para garantir que a inflação não dispare no país. Esse aceno impacta a queda nas taxas de juros do Tesouro Direto hoje.
Vale lembrar que as taxas e os preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa que, tanto nos títulos prefixados quanto nos indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice-versa. Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — pois garante maior rentabilidade se mantiver o investimento até o vencimento, o valor de mercado dos títulos diminui, o que implica uma perda temporária para quem detém os títulos no futuro. portfólio.
Por volta das 12h, o título indexado à inflação com vencimento em 2029, o mais curto do gênero, pagava 5,97%, acima dos 5,87% oferecidos pelo título de longo prazo, com vencimento em 2055.
Entre os títulos prefixados, os títulos também pagam abaixo dos tão perdidos 12%. O papel com vencimento em 2031 ofereceu rentabilidade de 11,55% ao ano.
Desempenho do Tesouro Direto nesta sexta-feira (16)
Título | Rentabilidade anual | Investimento mínimo | Preço unitário | Maturidade |
Tesouro Prefixado 2027 | 11,46% | R$ 30,96 | R$ 774,01 | 01/01/2027 |
Tesouro Prefixado 2031 | 11,55% | R$ 30,03 | R$ 500,66 | 01/01/2031 |
Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 | 11,40% | R$ 37,42 | R$ 935,50 | 01/01/2035 |
Tesouro Selic 2027 | SELIC + 0,0735% | R$ 152,00 | R$ 15.200,30 | 01/03/2027 |
Tesouro Selic 2029 | SELIC + 0,1515% | R$ 151,24 | R$ 15.124,98 | 01/03/2029 |
Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 5,97% | R$ 32,85 | R$ 3.285,65 | 15/05/2029 |
Tesouro IPCA+ 2035 | IPCA + 5,79% | R$ 47,34 | R$ 2.367,02 | 15/05/2035 |
Tesouro IPCA+ 2045 | IPCA + 5,93% | R$ 39,48 | R$ 1.316,05 | 15/05/2045 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 | IPCA + 5,82% | R$ 44,53 | R$ 4.453,86 | 15/05/2035 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2040 | IPCA + 5,76% | R$ 44,36 | R$ 4.436,99 | 15/08/2040 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2055 | IPCA + 5,87% | R$ 44,81 | R$ 4.481,25 | 15/05/2055 |
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O pós Tesouro Direto: taxas caem e ‘era uma vez’ títulos IPCA pagavam 6%; Ainda vale a pena comprar? | Tesouro Direto apareceu primeiro no WOW News.