Continuar o impasse sobre o resultado de eleições de Venezuela, realizada em 28 de julho. Enquanto Nicolás Maduroatual presidente, diz que tem ganhou a eleiçãoa oposição, liderada por Edmundo González e María Corina Machado — candidato e líder da oposição, respectivamente —, contestar o resultado.
Maduro foi declarado ganhador na Venezuela com 51,2% dos votos, enquanto González teria alcançado 44,2% dos votos, segundo Elvis Amoroso, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O resultado, porém, não foi reconhecido pela oposição e pelas autoridades internacionais, como União Europeia, Organização dos Estados Americanos (OEA). Chile, de Boric, também não validou o resultado.
Outros países, como Brasil, Estados Unidos e Colômbia, que assinaram nota conjunta, solicitam a divulgação de ata eleitoral por parte de Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o o que poderia permitir a medição dos resultados.
Em perceberos três países solicitam “às autoridades eleitorais da Venezuela que avancem rapidamente e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação”, afirmando que o princípio “da soberania popular deve ser respeitado através do verificação imparcial dos resultados”.
Devido à não divulgação de documentos, a oposição na Venezuela lançou um site para publicar os registos eleitorais e reafirmou que tinha vencido as eleições.
Na última semana, Maduro relatou ter entregue os registros eleitorais de seu partido à Justiça venezuelana.
Maduro busca a reeleição para um terceiro mandato de seis anos. Há 11 anos No poder desde que foi eleito em 2013, após a morte de Hugo Chávez, o político contestou o resultado da sua última reeleição.
Na Venezuela, ao contrário do Brasil, o sistema eleitoral é maioria simplesou seja, o candidato com o maior número de votos vence e isso não existe segunda rodadacomo aqui no Brasil, explica Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM.
O líder da oposição disse esta semana que González tomará posse como novo presidente do país em 10 de janeiroa data final do atual mandato de Maduro. A fala foi feita em entrevista à agência de notícias “EFE”.
O resultado, além de contestado pela oposição, gerou uma série de manifestações antigovernamentais, com a intensificação do conflito após Maduro endurecido repressão contra os manifestantes. Ao todo, 25 pessoas morreram na onda de protestos e 192 ficaram feridos, segundo a agência de notícias “Associated Press”.
Esta onda de protestos, porém, já aconteceu outras vezes durante o governo Maduro, pois o político fez sucessivas reformas constitucionais o que lhe permitiu permanecer no poder, o que gerou insatisfação popular, comenta Uebel.
“Hoje um presidente na Venezuela pode concorrer à presidência por tempo indeterminado, ou seja, a reeleição não tem mais esse limite como acontece no Brasil, por exemplo, no máximo duas eleições consecutivas. aquela pessoa quer competir”, destaca o professor.
Esta semana, Maduro também ordenou uma trancar 10 dias para acesso a X (ex-Twitter) no país com a acusação de que o dono da rede social, Elon Musk, teria usado a rede social para promover o ódio após as eleições presidenciais no país. O político também acusou a rede social de ser usada por opositores para criar agitação política.
Na tentativa de aliviar a crise no país, o O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião ministerial na última quinta-feira (8), sugeriu que um possível caminho para a situação atual do país novas eleições seriam realizadas com a mediação de organizações internacionais e a participação efetiva de observadores estrangeiros, de acordo com a investigação do Valor.
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