Técnico destaca a importância de valorizar as características individuais de cada jogador na montagem do time e como isso impacta na organização do time em campo São Paulo 1 x 0 Atlético-GO | Melhores momentos | 22ª Rodada | Brasileirão 2024 Perto de completar quatro meses no comando do São Paulo, Luis Zubeldía começa a apresentar mais variações táticas para a equipe, além de dar maior rotatividade ao elenco, após longa sequência com poucas mudanças no time titular. + Acompanhe o canal ge São Paulo no WhatsApp Rodrigo Nestor agradece ao capitão pela confiança na bandeira e comemora a vitória são-paulina: “Vamos devagar, jogo a jogo” Na partida contra o Atlético-GO, no último domingo, no Morumbis, o O treinador levou a campo uma equipe formada por reservas, visando o confronto diante do Nacional-URU, na Conmebol Libertadores, na próxima quinta-feira. Zubeldía e Maxi Cuberas em São Paulo x Atlético-GO Marcos Ribolli Além da troca de jogadores, o treinador trocou o sistema de meio-campo são-paulino, que vinha operando com mais dois volantes alinhados e um meia-atacante centralizado, por um esquema com primeiro o meia Liziero, e dois meio-campistas mais alinhados na frente, que eram Marcos Antônio e Rodrigo Nestor, este último com um pouco mais de liberdade para se aproximar dos atacantes. Mais do São Paulo: + Atuações: veja quem foi bem e quem foi mal na vitória tricolor + Diretoria protesta contra cartão de Zubeldía: “Não pode haver sistematização” + Zubeldía recebe mais um cartão amarelo e será desfalque no Choque – Rei Zubeldía explicou que a opção por essa forma de jogar foi priorizar as características dos jogadores que entraram em campo, pois nenhum dos meio-campistas que iniciaram a partida tem características para exercer a função de meia-atacante como vem fazendo Luciano, nem Rato e Michel Araújo têm a mesma habilidade no mano a mano de Lucas e Ferreira. Por isso, o treinador demonstrou que sempre levará em consideração os atributos individuais dos atletas que entrarão em campo, para organizá-los da melhor forma desde o início do jogo ou mesmo com alterações feitas durante as partidas. – Não posso ignorar as características dos jogadores. Desde o primeiro dia sei que o Nestor pode ter um desempenho melhor em campo, possivelmente o Michel também. Desde o primeiro dia eu sei que o Rato tem um desempenho melhor aberto e às vezes dentro. Érico o mesmo. Ferreira também pode oscilar entre os lados esquerdo e interno. Ele é um jogador que permite ter campo aberto. Lucas é um atacante, que pode jogar por dentro, pela direita, pelo centro ou atrás do atacante pela esquerda. O que acontece é que eu faço o diagnóstico – disse o argentino. Luis Zubeldía em São Paulo x Atlético-GO Marcos Ribolli Especificamente sobre Rodrigo Nestor, que vinha jogando mais aberto pela esquerda e hoje fez parte do trio de meio-campo definido pelo treinador, Zubeldía fez questão de destacar que é um dos atletas que melhor conseguem realizar mais de uma função. – Existe uma situação híbrida, não tão definida, que é a do Nestor, que hoje deixou o interior, mas jogando como meia-atacante. Nestor pulou sob pressão e acabou em qualquer setor à frente do ataque. Esse triângulo do meio é visto em algumas ocasiões e em outras não – acrescentou Zubeldía. “Planejamento perfeito! Deu certo!”, comemora Caio Dominguez | A Voz do Torcedor + Leia mais notícias do São Paulo Questionado sobre as diferenças de desempenho nas diferentes funções e sobre a opção de Zubeldía pelo “tripé invertido” na partida contra o Atlético Goianiense, Nestor destacou a diferença na forma como jogou para Luciano. – Hoje ele mudou muito, jogou com mais três jogadores móveis no meio-campo, em nenhum momento desempenhei a mesma função do Luciano, até porque ele é um meio-campista mais ofensivo e joguei em um time de três com dois volantes defensivos e eu, que tem um apelo um pouco mais extrovertido. Me senti bem jogando lá, já fazia um tempo que não jogava lá, mas o professor é muito inteligente, ele nos observou como equipe e viu que jogávamos melhor assim – disse o camisa 11. Rodrigo Nestor fala sobre as funções táticas que podem atuar em São Paulo O São Paulo nem sempre terá alas com características fortes no um contra um, seja por escolha tática, cansaço, lesão ou suspensão e isso exige comportamentos diferenciados dos atletas. – Neste caso hoje jogou o Michel, um jogador muito inteligente que nos ajuda a fazer associações de jogo, eu, ele e o Patryck. Quando você joga com um jogador mais agudo, como o Ferreira, por exemplo, você não precisa passar tanto, talvez ficar mais no apoio e deixar ele no um contra um, mas é bom que a gente esteja se adaptando a cada jogador, seja quem vier . Está respondendo e é hora de crescermos, porque grandes decisões estão por vir – acrescentou o filho de Cotia. A sequência do São Paulo inclui jogos contra o Nacional, pelas oitavas de final da Copa Libertadores (o primeiro duelo será na quinta-feira, no Uruguai) e um clássico contra o Palmeiras, fora de casa, no domingo, o que reforça a importância do time para apresentar variações táticas e ter todos os atletas do elenco, se possível, desempenhando funções diferentes. Ouça o podcast do ge São Paulo + Assista: tudo sobre São Paulo no ge, Globo e sportv
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