agosto 12, 2024
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Homem que matou advogada em Fortaleza a mando de policial civil é condenado a 21 anos de prisão

Homem que matou advogada em Fortaleza a mando de policial civil é condenado a 21 anos de prisão
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O crime ocorreu em 2012, no consultório da vítima. Carlos Cley Rebouças Rocha foi condenado a 21 anos de prisão por matar um advogado na cidade de Fortaleza, em 2012. Polícia Civil/ Divulgação A Justiça do Ceará condenou o homem que matou a advogada Maria Danielle Ximenes, de 52 anos, em 2012, em Fortaleza, a pedido da escrivã da Polícia Civil Regina Lúcia de Amorim Gomes. Clique aqui para acompanhar o canal do g1 Ceará no WhatsApp O julgamento do amazonense Carlos Cley Rebouças Rocha aconteceu na última sexta-feira (9), no 1º Tribunal do Júri da capital. Na época, o Tribunal do Júri acolheu os argumentos do Ministério Público do Ceará (MPCE) e condenou o réu por homicídio, com duas qualificações: má causa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O juiz atendeu ao pedido do Ministério Público e ordenou a execução provisória imediata da pena, por ultrapassar os 15 anos. “Este crime lesivo não foi cometido exclusivamente contra a advogada, mas em detrimento de uma instituição essencial à Justiça e ao Estado democrático de direito, cometido contra uma advogada em razão do exercício de sua atividade profissional”, disse o promotor Marcus Renan. Carlos Cley foi preso em 2019, no bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus. No momento de sua captura, a polícia apreendeu munições, colete à prova de balas, R$ 8 mil em dinheiro e cerca de 1 milhão de bolívares venezuelanos do criminoso. MAIS no dia 23 de junho de 2012, quando recebeu alguns clientes em seu escritório, no bairro Cidade dos Escritores, na capital cearense. Segundo as investigações policiais, a escrivã Regina Lúcia tinha uma disputa judicial relacionada à partilha de bens e considerou que a advogada estava “atrapalhando” o processo, pois defendia a outra parte. Por conta disso, a polícia contratou o amazonense Carlos Cley, que já tinha antecedentes criminais, para matar a vítima. Ele foi chamado pelo escrivão do presídio, em Horizonte, após ser preso por porte ilegal de arma de fogo. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público em 2012. Regina Lúcia, mandante do crime, foi julgada e condenada em dezembro de 2023 a 16 anos de prisão. Assista aos vídeos mais vistos do g1 Ceará:

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